Câmara de Bragança reclama mais verbas para a Saúde no Nordeste Transmontano
Problema do financiamento da ULSNE coloca-se desde a sua criação, há dois anos
29 de janeiro de 2014 - 12h07
A Câmara de Bragança aprovou por unanimidade uma resolução a exigir ao Governo o reforço do financiamento da Unidade Local de Saúde do Nordeste (ULSNE) para atenuar a discriminação da população no acesso aos cuidados médicos.
Na posição, aprovada na reunião de câmara de segunda-feira e divulgada hoje à comunicação social pelo executivo social-democrata, exige-se “um valor mais justo e equilibrado” do financiamento com reforço das verbas em “cerca de 15 milhões de euros” por ano.
De acordo com a descrição feita no documento, o subfinanciamento da entidade que gere a Saúde no Nordeste Transmontano está a penalizar os cidadãos no acesso e na qualidade dos serviços prestados, numa região empobrecida com uma população envelhecida e dispersa, que necessitará cada vez mais de capacidade de resposta e tempo útil.
O problema do financiamento da ULSNE coloca-se desde sua criação, há dois anos, desta entidade que passou a gerir os 15 centros de saúde e três hospitais da região.
A resolução da autarquia de Bragança, que vai ser enviada aos diferentes órgãos de soberania nacionais e entidades regionais, lembra que o valor atribuído pelo Ministério da Saúde per capita à ULSNE é inferior em 104 euros à congénere do Norte Alentejano, “embora preste cuidados numa área territorial superior em 912 metros quadrados a uma população mais envelhecida e tendo sob a sua responsabilidade mais um hospital”.
Caso o valor fosse idêntico, a ULSNE conseguiria um reforço do financiamento em “cerca de 15 milhões de euros”, reforça o documento.
A resolução municipal lamenta que os critérios do Ministério da Saúde não contemplem as diferenças regionais e enumera as dificuldades da entidade gestora e dos utentes devido às características desta região.
Os cerca de 145 mil habitantes servidos pela ULSNE estão dispersos por um território de quase sete mil quilómetros quadrados, “100 vezes superior, por exemplo, ao território da ULS de Matosinhos”.
Cerca de 25% da população tem 65 ou mais anos e baixos rendimentos com reformas inferiores à média nacional em mais de cem euros.
A região “tende para um vazio demográfico e económico fruto de políticas centralistas que ao longo dos anos têm levado o país ao empobrecimento e à concentração de três quartos da população e quatro quintos da economia na faixa litoral”, refere o documento.
A resolução lembra ainda que os utentes do Nordeste Transmontano são obrigados a percorrer longas distâncias, que deixaram de ser comparticipadas, para terem acesso aos cuidados ou exames por falta de especialidade e respostas na região.
Mesmo nas emergências médicas, o INEM transporte para o local adequado, mas o regresso a casa pode custar 150 euros de táxi por a região não dispor de uma rede de transportes públicos como a que serve os cidadãos do litoral.
O município social-democrata teme que “o insuficiente financiamento aliado à imposição de redução de custos, obrigue o Conselho de Administração da ULSNE a medidas que irão penalizar os cidadãos”.
Lusa
Pais de jovem em estado vegetativo recorrem da decisão que iliba Hospital de Braga
Menino com 19 anos permanece em estado vegetativo desde o nascimento
29 de janeiro de 2014 - 11h55
A família do menino em estado vegetativo desde o nascimento vai recorrer "até às últimas" da sentença do Supremo Tribunal Administrativo que anula a condenação do Hospital de São Marcos, Braga, por negligência durante o parto, há 19 anos.
Em declarações à agência Lusa, Benedito Vilela disse que pode recorrer para o Tribunal Constitucional e para os tribunais europeus, garantindo que não vai desistir da "luta" para que o filho Pedro, a quem "só bate o coração", receba uma indemnização do hospital para "poder ter algum conforto já que vida não tem". "Nem que eu venda a casa", acrescenta.
O Supremo Tribunal Administrativo anulou na terça-feira a condenação do hospital ao pagamento aos pais da vítima de uma indemnização superior a 450 mil euros por negligência num parto realizado há 19 anos. A condenação agora anulada fora decidida pelos tribunais Administrativo e Fiscal de Braga e Administrativo Central Norte, depois da mãe da criança ter estado mais de 16 horas à espera de ordem médica para ser submetida a uma cesariana para dar à luz o menino Pedro, a 19 de dezembro de 1994.
"Já estou a falar com o meu advogado. Vou recorrer até às últimas. Nem que eu venda a casa que é o que me resta. Não quero o dinheiro para mim, mas o meu filho precisa dele para ter algum conforto já que vida não tem. Nunca andou, falou, riu, nunca se sentou. Isto é uma vergonha", disse Benedito Alves.
No acórdão do Supremo Tribunal Administrativo, a que a agência Lusa teve acesso, considerou-se "não se ter provado o nexo de casualidade entre os serviços prestados à mãe e às lesões sofridas" pelo bebé.
Pedro, agora com 19 anos, sofre de Incapacidade Permanente Total de 100%, é detentor de um nível de inteligência de 10%, não reage visualmente, mas reage ao som, tem um encefalopatia refratária grave que lhe impede o controlo dos movimentos, e precisa de atenção constante.
"A minha mulher deixou de trabalhar. Eu já estou reformado. Não recebo qualquer tipo de ajuda. É com 500 euros que sobrevivemos. Não vivemos, sobrevivemos. Do hospital nunca tivemos uma palavra, uma ajuda. Nada", disse.
Benedito não se conforma com a decisão do Supremo, depois do Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga ter considerado "existência de culpa do serviço" do ‘São Marcos’, frisando a prática irregular por parte do hospital, determinante na "existência de facto ilícito e culposo, que não sendo imputável em concreto a um qualquer funcionário [do hospital], tem de ser reputada como falta grave no funcionamento dos serviços prestados" à parturiente.
"A ele [Pedro] só lhe bate o coração e ninguém se parece importar", lamentou o pai.
Lusa
Governo designa equipa do novo Hospital de Lisboa Oriental previsto para 2017
Com o novo concurso para a construção do centro, as infraestruturas estarão prontas em 2017
28 de janeiro de 2014 - 10h32
A equipa que vai preparar o estudo e o lançamento do projeto do Hospital de Lisboa Oriental foi designada por despacho do Ministério das Finanças, publicado na segunda-feira em Diário da República.
Segundo o despacho, a equipa é liderada por Vítor Batista de Almeida, ex-presidente do conselho diretivo da Administração-Geral Tributária e ex-inspetor-geral das Finanças.
A equipa, que tem três membros efetivos designados pelo Ministério da Saúde, deverá avaliar "diferentes alternativas existentes" ao modelo de financiamento proposto de parceria público-privado, bem como os custos para o Estado.
Neste contexto, o grupo deverá aferir a disponibilidade de fundos comunitários, o interesse do Banco Europeu de Investimento e da banca comercial no financiamento do hospital.
Competirá também à equipa atualizar, nomeadamente em termos técnicos, financeiros e jurídicos, "as características e os pressupostos-chave do projeto".
O futuro Hospital de Lisboa Oriental foi planeado para receber serviços dos hospitais de São José, Santa Marta, Curry Cabral, Estefânia, Capuchos, Desterro e da Maternidade Alfredo da Costa, integrados no Centro Hospitalar de Lisboa Central.
Os membros efetivos da equipa designados pelo Ministério da Saúde são João Carvalho das Neves, presidente da Administração Central do Sistema de Saúde, Luís Cunha Ribeiro, presidente da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, e Teresa Sustelo, presidente do Centro Hospitalar de Lisboa Central.
O Governo, que anunciou em outubro avançar com um novo concurso público para a construção do complexo hospitalar, fez na altura saber que o hospital deve estar concluído em 2017.
SAPO Saúde com Lusa
Auditorias encontram falhas no registo e diagnóstico que chegam aos 70% nos centros de saúde
A taxa de incumprimento ultrapassou os 50% em alguns hospitais
27 de janeiro de 2014 - 11h45
As 107 auditorias feitas em 2013 aos centros de saúde e hospitais pela Ordem dos Médicos em parceria com a Direção-Geral da Saúde, para perceber se as normas clínicas feitas por grupos de especialistas estavam a ser bem aplicadas no terreno, permitiram perceber que no caso dos cuidados de saúde primários o incumprimento chega aos 70% em alguns centros de saúde.
Falhas nos registos, nos diagnósticos de doenças como a diabetes, prescrição da medicação que não é adequada e o mesmo exame pedido várias vezes por especialistas diferentes foram os erros mais comuns, de acordo com as conclusões divulgadas esta segunda-feira pelo Diário de Notícias.
As normas de orientação clínica, que foram também uma das exigências da troika para uniformizar a prestação de cuidados de saúde entre as várias unidades em Portugal, já são mais de 100. Porém, só 19 podem ainda ser alvo de auditorias, por serem as que estão validadas por uma comissão científica.
Foram escolhidas cinco e dentro destas a taxa de cumprimento numa avaliação inicial foi de 21% nos centros de saúde e 53% nos hospitais.
Houve falhas em que mesmo perante duas análises seguidas com 116 de glicémia a doença - diabetes - continuava por diagnosticar ou em que um doente com problemas renais recebeu para a diabetes um medicamento que nestes casos deve ser evitado.
SAPO Saúde
27 de janeiro de 2014 - 11h45
As 107 auditorias feitas em 2013 aos centros de saúde e hospitais pela Ordem dos Médicos em parceria com a Direção-Geral da Saúde, para perceber se as normas clínicas feitas por grupos de especialistas estavam a ser bem aplicadas no terreno, permitiram perceber que no caso dos cuidados de saúde primários o incumprimento chega aos 70% em alguns centros de saúde.
Falhas nos registos, nos diagnósticos de doenças como a diabetes, prescrição da medicação que não é adequada e o mesmo exame pedido várias vezes por especialistas diferentes foram os erros mais comuns, de acordo com as conclusões divulgadas esta segunda-feira pelo Diário de Notícias.
As normas de orientação clínica, que foram também uma das exigências da troika para uniformizar a prestação de cuidados de saúde entre as várias unidades em Portugal, já são mais de 100. Porém, só 19 podem ainda ser alvo de auditorias, por serem as que estão validadas por uma comissão científica.
Foram escolhidas cinco e dentro destas a taxa de cumprimento numa avaliação inicial foi de 21% nos centros de saúde e 53% nos hospitais.
Houve falhas em que mesmo perante duas análises seguidas com 116 de glicémia a doença - diabetes - continuava por diagnosticar ou em que um doente com problemas renais recebeu para a diabetes um medicamento que nestes casos deve ser evitado.
SAPO Saúde
Norte-americano que sofreu dois cancros considerados incuráveis está em Lisboa
Alpinista está em Lisboa para falar com doentes, médicos e investigadores
24 de janeiro de 2014 - 17h16
O Hospital de Santa Maria e o Instituto de Medicina Molecular (IMM) da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa (FMUL) receberam esta sexta-feira a visita de Sean Swarner, um jovem norte-americano que sobreviveu a duas formas diferentes de cancro e que dedica a sua vida a escalar montanhas e levar uma palavra de esperança a todos aqueles lutam contra uma doença oncológica.
A visita, que teve início no Serviço de Oncologia do Hospital de Santa Maria, inseriu-se na iniciativa “Dia da Coragem”, uma ação que pretende celebrar a coragem de todos os doentes e profissionais de saúde que combatem o cancro.
Aos 13 e 16 anos Sean Swarner sofreu de dois cancros considerados incuráveis. Depois de derrotar a doença duas vezes, Sean decidiu desafiar-se, escalando as montanhas mais altas do mundo e levando uma palavra de esperança a todos os doentes oncológicos. Escalou o Monte Evereste, o pico mais alto do mundo, apesar de só conseguir utilizar parcialmente os seus pulmões.
Luís Costa, diretor do Serviço de Oncologia do Hospital de Santa Maria e investigador principal no Instituto de Medicina Molecular da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, afirma que “é com muita satisfação que recebemos a visita de um exemplo de força e superação como é Sean Swarner. O seu testemunho de esperança e coragem é uma inspiração não só para os doentes que lutam contra um tumor, mas também para todos os profissionais de saúde e investigadores que se dedicam a combater as doenças oncológicas.”
Em Portugal o cancro é a principal causa de morte antes dos 70 anos de idade (isto é, a principal causa de morte prematura) e, no conjunto das causas de mortalidade em todas as idades, ocupa o segundo lugar depois das doenças cérebro-cardiovasculares. Muitas destas mortes seriam evitáveis através de medidas de prevenção primária (como diminuição à exposição ao tabagismo) e de prevenção secundária (diagnóstico precoce em rastreios).
SAPO Saúde
24 de janeiro de 2014 - 17h16
O Hospital de Santa Maria e o Instituto de Medicina Molecular (IMM) da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa (FMUL) receberam esta sexta-feira a visita de Sean Swarner, um jovem norte-americano que sobreviveu a duas formas diferentes de cancro e que dedica a sua vida a escalar montanhas e levar uma palavra de esperança a todos aqueles lutam contra uma doença oncológica.
A visita, que teve início no Serviço de Oncologia do Hospital de Santa Maria, inseriu-se na iniciativa “Dia da Coragem”, uma ação que pretende celebrar a coragem de todos os doentes e profissionais de saúde que combatem o cancro.
Aos 13 e 16 anos Sean Swarner sofreu de dois cancros considerados incuráveis. Depois de derrotar a doença duas vezes, Sean decidiu desafiar-se, escalando as montanhas mais altas do mundo e levando uma palavra de esperança a todos os doentes oncológicos. Escalou o Monte Evereste, o pico mais alto do mundo, apesar de só conseguir utilizar parcialmente os seus pulmões.
Luís Costa, diretor do Serviço de Oncologia do Hospital de Santa Maria e investigador principal no Instituto de Medicina Molecular da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, afirma que “é com muita satisfação que recebemos a visita de um exemplo de força e superação como é Sean Swarner. O seu testemunho de esperança e coragem é uma inspiração não só para os doentes que lutam contra um tumor, mas também para todos os profissionais de saúde e investigadores que se dedicam a combater as doenças oncológicas.”
Em Portugal o cancro é a principal causa de morte antes dos 70 anos de idade (isto é, a principal causa de morte prematura) e, no conjunto das causas de mortalidade em todas as idades, ocupa o segundo lugar depois das doenças cérebro-cardiovasculares. Muitas destas mortes seriam evitáveis através de medidas de prevenção primária (como diminuição à exposição ao tabagismo) e de prevenção secundária (diagnóstico precoce em rastreios).
SAPO Saúde
Médicos formados fora do país têm os piores resultados nos exames de acesso à especialidade
Há cada vez mais clínicos licenciados no estrangeiro a entrar no sistema de saúde português. Universidade do Minho é a instituição em que se registam melhores resultados.
Os médicos formados em universidades estrangeiras são aqueles que alcançam os piores resultados no exame de acesso à especialidade feito anualmente em Portugal. Esse grupo tem sido cada vez maior, ao longo dos últimos anos, e dentro dele, são os portugueses que foram formar-se fora do país por não terem entrado nas universidades nacionais quem está em maioria. Entre as faculdades portuguesas, os clínicos com melhores resultados na prova são os da Universidade do Minho.
Os médicos formados no estrangeiro têm uma nota média no exame de 48,85, quase 20 pontos abaixo da média das sete faculdades de medicina do país (67,88). Os resultados dos exames nacionais de seriação realizados entre 2006 e 2011 foram compilados por Isabel Pavão Martins, professora e investigadora do departamento de Neurociências da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa e publicados no final do ano passado na Acta Médica Portuguesa, a revista científica da Ordem dos Médicos.
No período a que se refere o estudo, 8956 candidatos realizaram a prova, dos quais 12,4% fizeram os cursos de Medicina fora do país. De resto, a percentagem de médicos formados no estrangeiro tem crescido de forma praticamente constante ao longo dos últimos anos, passando de 10,5% em 2006 para 15,8% em 2011.
No entanto, nem todos os médicos formados em instituições estrangeiras são estrangeiros. Os portugueses são a larga maioria (43,9% do grupo com licenciatura internacional). Na totalidade dos médicos existentes em Portugal, 6,5% formaram-se no estrangeiro. O número de médicos com outras nacionalidades está um pouco abaixo de 8,47%, distribuindo-se por mais de 50 países, com especial relevância para Ucrânia, Espanha e países de língua oficial portuguesa.
Estes piores resultados na prova de acesso poderão ser explicados pela formação de menor qualidade em algumas das universidades estrangeiras em comparação com as escolas médicas nacionais, ou por uma pior preparação de base, sobretudo no ensino secundário — muitos destes alunos não entraram nas faculdades nacionais e recorreram ao estrangeiro como opção de recurso. Além disso, há uma maior adaptação das faculdades portuguesas ao modelo do exame que é feito no país.
A estes factores, Isabel Pavão Martins acrescenta um fraco domínio da língua e da cultura portuguesa por parte de muitos destes clínicos. Os médicos de nacionalidade portuguesa obtiveram em média uma classificação superior em 22 pontos à dos candidatos internacionais.
Mas faltam dados que permitam uma análise mais aprofundada. “Não sei, por exemplo, qual a idade desses médicos, nem há quanto tempo se licenciaram nem com que classificação. Não sei se se prepararam, se falam bem português”, explica. Certo é que este é um grupo heterogéneo em nacionalidade, língua materna, idade e preparação, diz Isabel Pavão Martins.
Entre as universidades nacionais, os melhores resultados são os registados pelos licenciados da Escola de Ciências da Saúde da Universidade do Minho, com uma nota média de 72,33 pontos. “Tem a vantagem de ter um número mais pequeno de alunos” (264), a que se juntam boas condições de ensino e logísticas e a organização de cursos de preparação para o exame, explica Isabel Martins. Seguem-se a Faculdade de Medicina do Porto (69,95) e a de Lisboa (69,41).
A autora não considera, porém, as diferenças entre as faculdades nacionais muito substanciais. Os piores resultados são os da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior (63,84), que não se afasta muito da média. A diferença máxima entre universidades portuguesas corresponde a oito ou nove perguntas nas 100 do exame, aponta o estudo.
É a primeira vez que estes dados são compilados, apesar de os resultados serem públicos e divulgados todos os anos pelo Ministério da Saúde. Esta prova regula o acesso ao internato complementar dos médicos, consistindo num teste escrito de 150 minutos, que tem como única referência bibliográfica um livro e texto norte-americano, o que tem valido cada vez maiores críticas ao teste, que deverá ser substituído por um novo no próximo ano.