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ECONOMISTA – EXTRATO - 2020 ANO DA ENFERMEIRA
Atualmente, muitas pessoas, se não a maioria, consideram a Enfermagem
um conjunto restrito de habilidades aprendidas em serviço, na prática das
enfermarias, como era na época pré- “Nightingale”. De fato, hoje, os Enfermeiros possuem
diploma universitário e existem estudos de doutorado em Enfermagem. Assim como os Médicos, os Enfermeiros
são especializados em inúmeras disciplinas clínicas, como neonatologia,
cardiologia e acidentes e emergências. Existem,
já, até Enfermeiras forenses. Esse
é o ritmo da inovação em Enfermagem que algumas edições da American Nurse Today , uma revista mensal, com cerca de 70
páginas.
De 2020 em diante, os Enfermeiros farão um número crescente de tarefas
convencionalmente reservadas para médicos, tanto no atendimento agudo (de
urgência) como no crónico (normal).
Atualmente, quase dois terços dos
anestésicos administrados a pacientes (anestesias), na América, são
administrados por Enfermeiros anestesistas habilitados para o efeito, certificados. [Há quantos anos ando a dizer isto!?
Lembram
de quando fui Enf.º Diretor no HSJoão, ter proposto o método para lá em 2001,
com o apoio do Diretor da Faculdade de Medicina?!
Foram
os cagarolas medrosos que sabotaram a iniciativa. E este grupo não diminuiu –
ver a COMPLEMENTARIDADE e os seus autores, lá para o sul, pelo DL 161/96
Augusta de Sousa].
Na Grã-Bretanha, Enfermeiros
especializados, já realizam, hoje, alguns tipos de cirurgia abdominal,
ortopédica e cardíaca. Em zonas
da África Subsaariana, os Enfermeiros estão sendo treinados para fazer
cesarianas de emergência, com resultados comparáveis, já, aos alcançados
pelos médicos.
A mudança de rosto da Enfermagem
Os Enfermeiros serão cada vez mais chamados a substituir os Médicos
generalistas [de família] no tratamento de pacientes com diabetes e
outras patologias crónicas que exigem mudanças, no estilo de vida. Os Enfermeiros estão, particularmente,
bem posicionados para prestar esse tipo de cuidado holístico, que tem em consideração as
circunstâncias da vida de cada pessoa, porque há muito tempo que são
confidentes. Nas palavras de “Brian Dolan”, um académico, “as pessoas
olham para um Médico, mas olham uma Enfermeira, nos olhos”. Em pesquisas sobre
a confiança em pessoas de várias profissões, as Enfermeiras, invariavelmente,
chegam ao topo.
O que decepcionaria “Nightingale”
na sua viagem, no tempo, a partir do seu tempo, até ao presente, é que a
transformação da Enfermagem foi desigual, segundo os países. Em países tão diferentes como a Índia,
Alemanha e Portugal, os Enfermeiros, ainda são amplamente, tratados como auxiliares
de médicos e nem sequer podem diagnosticar doenças comuns ou prescrever medicamentos. [ver o
escândalo das Parteiras]. E, apesar de os Enfermeiros constituírem
quase metade da força de trabalho de assistência clínica, do mundo - e 90% dos
contatos dos pacientes, com os profissionais de saúde -, eles, os Enfermeiros, geralmente,
não são chamados a participar, nas decisões importantes, sobre políticas de
saúde. [Este é um grave problema de
Portugal de que responsabilizamos o bando Correia de Campos].
[Nota Importante: este Correia de Campos, vindo da Extrema-Esquerda,
o MES, foi especializar-se em Economia para a Saúde, ao País do Tio Sum, EUA, onde
nunca houve socialismo, nem sequer, à portuguesa. Foi com bolsa de estudo dada
por ele próprio a si próprio; eh valente!
Será por isso que o meu gato mia e a
privada disfarçadamente progride?
Quem está a mandar na Saúde, neste governo
do subserviente, António Costa, prisioneiro do PS e do RR, é o bando Campestre.]
Até a Organização Mundial da Saúde não tinha, nos seus quadros, um
chefe de enfermagem, até 2018.
Na próxima década, a escassez de Enfermeiros
continuará sendo o maior problema que os SNS, em todo o mundo, enfrentarão.
Até
2030, o mundo terá menos de 7,6 milhões de Enfermeiros, o que representa um
terço do seu número hoje. (22,5 milhões, atuais).
As campanhas dos órgãos de comunicação
social nacionais terão, como objetivo, elevar o perfil da Enfermagem,
dissipando visões desatualizadas e retrógradas sobre o que o seu trabalho implica.
[O que é que isto tem a ver com a a
situação do SNS português e os Enfermeiros dentro dele!?]
Alguns podem ir buscar ideias à campanha,
altamente eficaz, de Singapura, que encomendou dramas de Enfermagem,
documentários e até mesmo um "hino de enfermagem" (sob a forma de um vídeo pop cativante, apelativo.
[Não confundir com a novela Nazaré e a OE,
mas…]). [Trata-se duma visão romântica da Enfermagem
e não é o caso]
O
conteúdo do Instagram da campanha tem
algo para todos, incluindo histórias de amor de casais, que se conheceram, na
escola de Enfermagem.
[Em Portuga,l nas novelas da
rádio, antes da televisão também se fez idêntica campanha].
Iniciou-se uma campanha global em 2018, em
que vários hospitais e outros empregadores estabelecem programas de
desenvolvimento profissional e de liderança para os Enfermeiros.
Haverá mais intervenções - e,
espera-se, também ações - sobre como permitir que os Enfermeiros trabalhem com
o máximo de aproveitamento das suas capacidades e competências. A tecnologia será usada para tornar
seu trabalho mais administrável e redutor do desgaste, menos penoso. Serão usados algoritmos, para planear mais
adequadamente as mudanças nos serviços hospitalares e outros.
Embora a Enfermagem seja
moldada pela ciência e
tecnologia médicas, como, aliás, desde a época de “Nightingale”, os seus poderes de cura
permanecem enraizados na empatia e no toque humano.
Por isso “Nightingale”criou o processo
clínico, ou do doente “acamado”, para a partir dele planear os cuidados de Enfermagem
adequados para cada situação, o que faz a diferença entre a Medicina e a
Enfermagem.
Foi a partir dela que os Médicos deixaram de dizer aos
Enfermeiros o que e como fazer o seu trabalho.
Este artigo foi
publicado na seção de ciência e tecnologia da edição impressa sob o título
"Florence and the machine".
NB: AS LINHAS EM ITÁLICO SÃO AS DA NOSSA INTERVENÇÃO, NO EXTRATO DO ARTIGO, DO "THE ECONOMIST", QUE IREMOS CONTINUAR A EXPLORAR.
SE ESTE PAÍS NÃO ESTIVESSE A SER DESGOVERNADO, COMO ESTÁ, PARA ENCHER BOLSOS E BOLSAS, A MINISTRA DA SAÚDE DEVIA ANTECIPAR O "ANO DA ENFERMEIRA", QUE, EM 2020, VAI SER DECRETADO A NÍVEL MUNDIAL, PARA DAR A VOLTA PROPOSTA, MUNDIALMENTE, ANTES QUE O BANDO CAMPESTRE A E OM SE ANTECIPEM E DESMENTIR E ATACAR O ÓBVIO.
E, NA PASSADA DEMONSTRA QUE NÃO ESTÁ MANIETADA POR ELES.
José Azevedo
O ECONOMISTA
HÁ FALTA DE MÉDICOS AONDE?<CLICAR>
NB: O NOSSO PIOR CASTIGO É TERMOS DE ESTAR DE ACORDO COM A MINISTRA DA SAÚDE, POIS O TRADUTOR ENGANOU-SE E, ONDE DIZIA; QUE HÁ FALTA DE MÉDICOS DEVE LER-SE "
HÁ FALTA DE DOENÇAS E DE DOENTES PARA TANTOS HOSPITAIS PÚBLICOS E PRIVADOS"