Quando acendemos a luz para o
Enfermeiros verem melhor a realidade que os cerca, o foco luminoso foi envolvido
por um conjunto enorme de borboletas, rodopiando com as manobras a que já nos
habituaram e que são, vulgarmente conhecidas, por plenários com uma, duas, três…
até 6 pessoas, no máximo, que contabilizámos.
Pegámos num dos resíduos que o
seu borboletar deixa para trás e percebemos que, além de todas as “pizzarrices”
de que os Enfermeiros foram vítimas, ainda têm de suportar este borboletar, em
torno da luz.
No tipo de sindicalismo que adotamos,
está prevista a ideia de segurança, que deve transmitir‑se aos associados, que
nos seguem, assim como a certeza de que o nosso objetivo principal, senão mesmo
o único, é a defesa dos seus interesses legítimos.
Mas as borboletas agitam-se, tão
próximo, à volta da luz, ao ponto de chamuscarem as asas, na tentativa de não
deixarem ver, com esse movimento fictício, a insegurança que geram e transmitem
e da qual fazem o seu cavalo de batalha.
Há sérios indícios de mudança,
pois em muitos casos, já começam a ser sacudidas, apesar das facilidades de
movimentos, que os que precisam destas borboletas dissuasoras, lhes proporcionam.
Sem comentários:
Enviar um comentário