sábado, 2 de março de 2013

ÉTICA Na POLÍTICA

Mário Soares, ex-Presidente da República dá um bom contributo para se distinguir entre o que  são os valores materiais e os valores espirituais.
O móbil é PGR Angolano que está a ser investigada por denúncia por corrupção na área do branqueamento de capitais e e fuga de impostos.
SEMário Soares, ao vir relacionar o dinheiro de que Portugal precisa, como também o que ele paga; serviços e materiais de vária utilidade, que Portugal fornece à ex-Colónia, com a integridade ética que as funções e cargo exigem, é silenciar o crime em nome do utilitarismo; é transformar a ética numa ética utilitarista e nao moralista e moralizadora.
A célebre expressão [pobrezinho, mas honesto], deixa de fazer sentido, porque o capital, essa permanente atracção para o abismo moral, quando ultrapassa os limites da honra e da dignidade em valores consuetudinários e espirituais.
Não se aprova a reles violação do segredo de justiça, desde que se entenda que o segredo profissional, nestes casos, não tem nada a ver com o silêncio, pois que, tantas vezes, a sua abertura tem por objectivo ajudar a distribuir a verdade.
Mas isso não justifica que, em nome das carências materiais, que a crise amplia, se defenda a impunidade de quem tem o dinheiro de que precisamos, quando corrompe ou é corrompido. Este princípio é tão mais reprovável, quando vem de onde vem.
Como diz o Povo, {se a palavra é prata, o silêncio é ouro, em muitas circunstâncias de moralizar}.

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