Antes de mais, queremos dizer que,
na terra de cegos, quem tem olho é rei, o que encaixa perfeitamente na soma,
que o dito recebe, nos Algarves, que em árabe, quer dizer o “reino ” (dos Algarves, que o 3º Afonso anexou).
Com tanto cego, real e ou
fictício, que por aí anda, não sabemos decifrar o ponto, onde começa tanta
admiração.
Se o Oftalmologista fosse
banqueiro, não faltavam jornalistas e jornaleiros a justificarem a
legitimidade, dos milhões; como o artista ganha o dinheiro a suar as estopadas,
já se admiram e criticam o milhão e mais uns trocados mal definidos. Não
reparam que, de facto, milhão e +++, é muito dinheiro, mas estamos, convém
recordar, perante um ano, com 365 dias e outras tantas noites.
O SIGIC é um sistema (Sistema
Integrada de Inscritos para Cirurgia) que está em profunda transformação, não
se sabe se para melhor ou para pior. Desde que há alguns Médicos, com coragem
suficiente para dizer que receitam “placebos” que são umas coisas que fazem bem
sem fazerem mal, a quem precisa delas;
Talvez, também, comecem a
aparecer cirurgiões, que cortam coisas às pessoas, para lhes acalmarem a
necessidade de terem um problema de saúde, criado, naturalmente, ou a criar no
SIGIC, para extrair peças, que estão a mais e que resultam de erros de conceção
genética.
Uma das coisas que podia ser
usada, nesta prática dos SIGIC, é saber em que se ocupam os cirurgiões,
enquanto os SIGIC fermentam.
Com estas distorções do processo
cirúrgico, não nos surpreende se um dia, alguém decretar:
Cirurgias, só as do SIGIC. Se não
está inscrito, corra a inscrever-se, para que, no caso de precisar que lhe
tirem alguma coisa, já esteja inscrito no Sistema.
O Milhão impressiona, pelo
volume. Mas mais importante que o milhão são as parcelas que dão milhões e
muitos e que resultam do controlo defeituoso que se faz, desde a forma como se
cria a necessidade duma cirurgia placeba,
(que também as há para certo tipo de hipocondríacos), até às manobras, que é
preciso fazer para que entre, na lista de espera, lá do sítio e, depois, seja
transferida e reconvertida, em SIGIC.
Estes é que são muitos dos
antecedentes desta prática, que seria útil erradicar.
Mas como (?) se quem controla o
SIGIC é quem o cria e potencia e liga aos 4 ventos, para se tornar
inevitável!...
Apareçam a dizer que o que a
prática da medicina tem de bom e, relativamente útil, é a química e não a cirúrgica
e verão com quantos tomates levam…
Só ficamos com pena de não
podermos dirigir os parabéns ao esforçado oftalmologista, cujo valor já
ultrapassou o direito a ser nomeado, pelo nome próprio (e dos que da lei da morte se vão libertando); o tamanho da quantia
faz entrar o dono, no anonimato e na intemporalidade, o que torna os resultados
da IGAS, relativamente duvidosos, depois do inquérito feito a um anónimo.
Nós temos uma suspeita, em função
dos antecedentes e dos consequentes, a partir dos oftalmologistas, que se
fixaram no Algarve e gerem serviços da coisa. Só não conseguimos distinguir
Sotavento, Barlavento e vento Suão.
Imaginem quanto se poupava se
pusessem Enfermeiros a fazerem as folhas diárias das cirurgias normais e a
registarem as causas dos adiamentos?!
Pois é claro que nos estamos a
referir aos das enfermarias, que são os que aguentam com os prés e os pós e não
abocanham nada de nada, porque a esses todos reconhecem o dever de tratar todas
as camas, seja qual for a forma de ocupação; SIGIC ou não sigic…
Suponham que este mesmo conceito
aplicável aos Enfermeiros, sofredores das grandes avalanches, sem incentivos,
se transmitia, por contágio, aos cirurgiões do hospital do palrador ou de
outro?
Lá se ia o SIGIC!
Como este é um tema recorrente
vamos voltar a ele mais vezes, mesmo antes de haver um só a ganhar 2 milhões de
incentivos de adrenalina monetária a fazer titilações, na gula do cirúrgico!
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