São aqueles que praticam ciclismo. De tanto praticarem, até
ficam com o jeito.
Se repararem na figura que fazem,
notam que vergam a cabeça, com vénias constantes e dão pontapés, para baixo.
Podemos compará-los a certas chefias, que temos, que passam a vida a vergar a
cerviz e a dar pontapés, nos subordinados, fingindo uma coragem, que não
demonstram, perante os mandantes, da moda.
Ao tripularem a bicicleta do
dia-a-dia pervertem, por completo, o seu papel que seria o de estarem ao lado
dos que chefiam e, não montados em cima deles, para agradarem aos mandantes.
Alguém nos perguntou; quanto
tempo vai decorrer, antes que esta moda passe?
Sinceramente não sabemos, porque os velhos
chefes, que se vão reformando, estão a ser substituídos, ou por médicos, ou por
Enfermeiros, a eles submissos – os tais ciclistas, que ainda são mais
demolidores e confusos, para a Profissão.
O sonho dos “piscos” é terem a sua enfermeira privativa, tentando criar um novo
modelo de fazer Enfermagem. Encontram-se com alguma frequência, nas USF dos
Medicofamiliares.
Mas a última novidade, anda por
aí, a campear, com a colaboração ingénua dos referidos ciclistas. Entrou de
rompante, um caudal de internistas, de porta micróbios às costas, não vá alguém
confundi-los com enfermeiros, por isso o crime disseminador da bicharada,
compensa.
Não obstante, convencem as Enfermeiras
a passarem para as mãos dos internistas o que sabem; querem aprender a dar
injecções, a fazer pensos e tudo o que os Enfermeiros fazem. E os responsáveis
fictícios pedem a colaboração prestimosa dos seus colaboradores subordinados.
Por este andar, um dia rifam-nos.
E se estes subordinados de
responsável irresponsável, por um breve lampejo de sabedoria e prudência,
disserem não à responsável/nada disso, e mandarem os internistas metrem a viola
ao saco?
Que dirá a isto o JMS, esse
laborioso bastonário da OM?
Ele que é tão cioso da receita e
do receitar?
Bem se esforça o SE para criar
postos de trabalho para os Enfermeiros, mas os que metem nas mochilas dos médicos
o seu saber; os que ensinam os autocuidados, nem dão conta dos erros graves,
que estão a cometer, ao destruírem pouco a pouco a Profissão, onde parecem
estar de passagem e sem compromisso.
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