domingo, 2 de junho de 2013

E É BEM FEITO...

 
E É BEM FEITO...
 
A propósito da marginalização dos Enfermeiros da gestão dos Hospitais, a começar pelos serviços e, dentro destes, pelo que se lá passa e não passa e devia passar, vão dizendo que: 10,6% de doentes internados em hospitais contraem outra doença, além da que já trazem; [a infecção hospitalar]!

Se há alguém que não se admira com estes fenómenos, nós somos desses.
Mas se há alguma coisa que nos surpreenda é, precisamente a baixa percentagem de infecçõpes; devia haver muitos mais infectados...
E há!
Mas estão disfarçados com os antibióticos  preventivos, a darem cobertura, NÃO ÀS INFECÇÕES INSTALADAS, mas a essas possibilidades de infecção, cujo preço é tão elevado, tanto para as instituições, como para os doentes e, sobretudo, para estes.
Sabendo-se que o uso dos antibióticos vicia, habitua e baixa de eficácia, porque a bactéria, também se readapta e alimenta deles, com um "sorriso" malicioso, de brinde, a quem os receita e administra, devíamos ir ao fundo das questões, em vez de duvidarem (eles) das condições de higiene e limpeza dos serviços.
É oportuno recordar que a nossa precursora Florence Nightingale reduziu a mortalidade de 42% para 2% , com a higiene e conforto dos Doentes e do meio, que os circunda.
Aplicando os jogos de espelhos às janelas, não havendo ainda, nem antibióticos, nem ares condicionados, conseguiu reduzir os dois flagelos; a gangrena gasosa e a erisipela, esipra ou fogo-de-santo-antão, para níveis impensáveis, na época.
Os 3% de Médicos que na sua Ordem a apoiavam, nas votações contra a suas práticas e estratégias profissionais até aumentaram de 3 para 4%, nas votações a favor dos seus métodos.
Ora se a história não se repete, há, pelo menos, reciclagens da alogia, (contra-senso) que estão em  renovação constante.
Arrepia ver arredar as Enfermeiras das Comissões do controlo de Infecção, substituindo-as por ilutres professores de microbiologia-espreitoscópica, como se espreitar nos microscópios ou conhecer as várias espécies microbianas resolvesse os meios de ataque à praga...
Não é por acaso que a palavra bactéria deriva do grego (baktería que significa bastão);
mas o bacilo, designação genérica de bactérias com forma de bastonete ou filamento curto, deriva do latim (bacillu que significa bastãozinho).
Da mesma raiz nos vem o báculo, em que os Bispos se apoiam na sua acção pastoral (baculu)
Também os psicológos usaram os apoios do báculo, noutro sentido e formaram a palavra imbecil ou sem apoio bacular.
Seja por efeito da morfologia gramatical, seja por influência dos microorganismos, a verdade é que é um desapoio bacular ou imbecilidade estarem os mandantes fabriqueiros de regulamentos internos
reflectores das suas origens, a retirararem as peças fundamentais, nesta área da infecciologia hospitalar, justamente a das [Florências Rouxinol, as Enfermeiras - herdeiras directas das estratégias técnicas de Florence Nightingale - a ave que canta de noite - o rouxinol].
Sabemos que dá muito jeito e sujeito a Administradores olhizainos ou zanagas, irem à procura dos "fora da mãe" ou outsourcings e empregadores de massas ignaras e pô-las a limpar lixos bacteriológicos cheios de bartérias adptadas ao meio hospitalar.
Se não lhes enfiassem no retentor acinzentado cerebral, simplesmente números, essas abstracções para somar grandezas maiores ou menores, saberiam que é da massa dos fora-da-mãe que nascem os mercenários que é um sub-ramo dos interesseiros ou venais.
[Em Portugal, um em cada dez doentes (10,6%) contrai uma infecção nas unidades de saúde, quando a taxa global de prevalência de infecções é de 6,1%, em média, na União Europeia
Segundo o Inquérito de Previdência da Infecção Adquirida no Hospital e Uso de Antimicrobianos nas unidades de agudos, realizado em 1012. O relatório do inquérito europeu não adianta eventuais explicações para a elevada taxa de infecção hospitalar em Portugal.
Destaca apenas o reduzido número de ENFERMEIRAS DE CONTROLO DE INFECÇÃO e a "quase total ausência da contribuição médica", nas comissões de controlo de Infecção dos Hospitais. A este úlktimos basta-lhes presidir à comissão e desactivá-la ou pô-la em lume brando, como muitas outras iniciativas da tendência natural dos Enfermeiros.
Neste 2 indicadores, as médias de Portugal são substancialmente inferiores às da UE. Também a percentagem de quartos individuais disponíveis nas unidades de saúde é inferior à média europeia.
Emfevereiro último, o Governo atribuiu o estatuto de programa nacional prioritário ao combate às infecções e às resistências aos antibióticos].
 
Como dizia C ao P, atónito com tanta fartura, que não entendia: quando vires a gente que cá vou pôr, já percebes!
Não sabemos, nós, também, os critérios de escolha das pessoas, onde se concretiza, de forma lapidar o título: [Entregar a chave ao ladrão].
 
Assim não vale!
Um director de serviço, onde, por exemplo; os doentes ao fim de 3 dias de internamento estão infectados e só os antibióticos de última geração é que lhes reduzem as infecções, adquiridas em 3 dias, em média;
Onde, para tratarem a infecção entram nas diálises por falência dos rins que esta geração demolidora de antibióticos destroi;
Ou é para reconverter esses directores, ou para os destruirem, perante os compromissos que assumiram incompatíveis com as suas práticas (eles sabem quem são)!
Ou é para lhes entrar no jogo?
Todavia, não parece estarmos com gente, com perversidade mental suficiente para apanharem ratos deste tamanho; o mais provável é entregarem  mesmo a chave ao ladrão...

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