FEDORENTO/FEDEVELHA
É o tipo de pessoa que usou mal o
papel limpa-ú e que passou a mão pelo nariz, num semáforo, a caminho do
serviço, enquanto esperava o sinal verde, a fim de remover uma meleca, vulgo catota,
sem se aperceber, que um restinho de resíduo humano ficou preso numa unha
manicurada, cujo, de resto, se passou para as vibrissas, no nariz, mantendo
perene um odor que, persistindo, no portador, para onde quer que se volte e
olhe, o cheirinho à referida, mantém-se estável, constante.
É este gesto matinal, que ao
empestar as vibrissas, ainda que duma só narina, mantém aquele perfil caraterístico
do fedorento ou da fedevelha se meter com tudo e todos, porque tudo lhe
cheira a…
Quem os não conhece e não
encontra, um pouco por todo o lado.
Há dias, encontrámos uma fedevelha,
em Bragança, quando fomos visitar o dormitório dos Médicos, que, não fazendo
falta, em Mirandela, foram colocados, ali, onde comem e dormem.
Para ali ficam à espera do que
não acontece, tão úteis como o “héli” de Macedo em dias ou noites de nevoeiro. A dita cuja,
supra enunciada, cisma que as Enfermeiras são um ramo sobrevivente, depois da
extinção das antigas criadas de família (sim pois nos Médicos há muito de
familiar; até têm uma especialidade para essa doença) e ela tenta reencarnar a patroa que, todas
as vezes que precisava de fazer uma chamada, como as ligações da rede eram
manuais, insultava a telefonista de serviço, que não fazia o serviço à sua maneira, a da patroa.
Dava-lhe o número errado, por exemplo, para
ter pretexto de berrar as suas frustrações sobre ela.
Avisamos os e as Colegas
Enfermeiras, da espécie e aconselhamos-lhes uma pitada de cultura da caridade cristã, com fins pedagógicos. Mas não para as deixar abusar.
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