segunda-feira, 3 de junho de 2013

OS HORÁRIOS DE TRABALHO

JORNADA CONTÍNUA,

é, ainda, o sistema vigente, nos Enfermeiros, apesar de haver várias investidas, contra ela, a jornada.
Durante o dia, há os cafés de 15 minutos cada; 2, um de manhã e outro à tarde;
Há 1 refeição de meia hora, sem abandonar as instalações, onde se   
trabalha.
Mas, e a noite?
O facto de não ter comida, regra geral, nem por isso deixa de ter os intervalos que são cerca de 10 minutos por cada hora e que permitem pausas regeneradoras; previstas e legisladas desde há muito.
Habitualmente, os Enfermeiros não as usam, ou usam-nas, por entre a noção de infracção.
Por exemplo, nas salas de partos deveria haver um maior intercâmbio, entre Médicos e Enfermeiras e alternarem-se nos trabalhos de parto de cada parturiente.
Não foram estes ginecobstetras que foram empurrando as parteiras para fora do "tapete", num jogo pouco lícito?
Então por que vão uns dormir (e não me incomode, transformando-se em adivinhos da evolução do parto...), enquanto as parteiras ficam de vigília e vigia, tantas vezes sem poderem fazer as suas pausas.
Se as previsões da pitonisa falham, entra em acção a estratégia do "bode expiatório" porque ninguém põe em causa o "oráculo" místico da pictia ou pitonisa.  
São mais do que horas de as parteiras acordarem para a recuperação do seu estatuto legal e responsabilidade inerente à arte.
O país não tem meios para estar a permitir sonolentos técnicos com sonhos e pesadelos à mistura, durante as horas de serviço.
Vão dormir para casa e fiquem em regime de chamada como já acontece no mundo primeiro.
Há muita coisa que vai ter que mudar, na Enfermagem.
A estratégia dos erros médicos não vai continuar a ser imputada aos Enfermeiros, porque também há erros nos Enfermeiros pelos quais são responsáveis, como os outros. São humanos, muito humanos, mesmo!
Basta estarem atentos para o que são e valem, por si e não pelos outros ou através deles.
Vamos a isto!

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