JORNADA CONTÍNUA - CONTINUA

a jornada contínua é para continuar

NB: Apesar de estarmos contra muitos dos artigos desta Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas,

de que se extraem 3 ou 4 artigos para exemplo, convém referir que a JORNADA CONTÍNUA - CONTINUA, exactamente nos moldes que, em parte, definem a Jornada Contínua da carreira de Enfermagem.

Está a meter nojo a forma como a ARS Norte está a forçar os Enfermeiros a interromperem a jornada contínua, que é o seu horário, mais do 30 minutos, que o nº 7 do artigo 56º do DL 437/91 de 8 de Novembro determina.

Repare-se que até o artigo 115º nº 1 - da futura LGTFP determinará [A JORNADA CONTÍNUA CONSISTE NA PRESTAÇÃO ININTERRUPTA DE TRABALHO, SALVO UM PERÍODO DE DESCANSO NUNCA SUPERIOR A TRINTA MINUTOS, QUE, PARA TODOS OS EFEITOS, SE CONSIDERA TEMPO DE TRABALHO].

Alertamos os Enfermeiros que não devem cumprir horários que não sejam legais.

Os ACES não podem fazer escalas de trabalho dos Enfermeiros que não estejam de acordo com o horário previsto na sua carreira e que são os acima descritos {DL 437/91 de 8 de novembro, art.º 56º nº 7}.

Se as fizerem estão a entrar num capítulo ilegal que se chama [ABUSO DO PODER], PUNÍVEL POR LEI, PROIBIDO a qualquer gestor/administrador, mesmo dos que se julgam ter um rei na barriga.

Vamos dar um prazo curto à ARS Norte para corrigir de imediato os abusos que têm vindo a ser cometidos nos horários do Enfermeiros.

Vergonhosamente, até usaram esse espezinhar nos desterrados da Póvoa para Barcelos, por não verem com bons olhos as vigarices que se cometem na Póvoa.

Aqui, no SE, não se tem medo nem respeito por quem não respeita os Enfermeiros; pelo contrário: são os desrespeitos que salgam a nossa comida que alimenta a nossa sede de justiça.

Colegas informem-nos dos ACES onde a jornada contínua foi violada para agirmos judicialmente se não corrigirem de imediato essa violação.

Mesmo que as 40 horas sejam aprovadas hoje, pela AR, isso não significa que vamos ficar de braços cruzados; lutaremos com o apoio que os Colegas nos proporcionarem, pois não somos daqueles que vendem Enfermeiros, no mercado "low cost", para poderem controlar politicamente a Enfermagem, que queremos: livre e independente e autónoma e grande, à medida das suas capacidades!