NB: Os textos cujos pedacinhos aqui incluímos são pequenos exemplos de que nem sempre o acaso é que nos comanda!
Para saberem de onde vem o jeito de alguns meterem medo às pessoas é conveniente andarmos com os ponteiros do relógio um pouco para trás e ver o que esses facínoras foram fazendo na redução das multidões.
Era a forma que tinham de reduzir o desemprego e as pensões de reforma.
É a lembrança desses métodos e, mais do que a lembrança, o uso deles, sempre em nome do bem maior (o deles) e do bem comum (o deles) e da sua natureza de puros (eles), enquanto os outros são todos impuros.
Mas se isto já não bastasse, ainda há coisa pior: ainda há muito ingénuo e ou papalvo que os acredita e ao sistema que leva a não discernirem de quem é o representante do poder, que ajudam a conquistar, mas onde só entram como colaboracionistas.
E ficam sempre disponíveis para a defesa da uniformização dos tamanhos.
Quem tiver a cabeça acima da bitola é para abater.
Quem perturbar a sua come pela medida grande, que começa pelo amedrontar e pode ir até coisas mais sérias.
A carreira de Enfermagem tinha lá uns chefes e uns especialistas e uns supervisores, cujas cabeças ficavam acima da mediania e elegeram-nos como inimigos perseguidos (ainda neste momento isso está a acontecer aos que restam - os CSP e o seu sistema de kolkhozes, vulgarmente conhecidos por USF, são um bom exemplo), para os arrumarem num canto. Os que teimam fugir ao esquema são referenciados para abate.
O que é mais estranho no meio de tudo isto é os que ajudámos a não serem vítimas destas coisas horríveis, que em 1975 sofreram uma adequação utilitária, entre nós, para papalvo engolir, servirem-se deles para fins perversos como foi a destruição da carreira de Enfermagem que reduziram, todos em colaboração, a uma só categoria.
Lá diz o Povo o inimigo do meu inimigo é meu amigo, por isso os extremos se unem para formar o circulo viciado.
Estas escavadelas na porcaria horrenda são para ir preparando os Enfermeiros para meditarem sobre as verdadeiras causas das coisas que lhes estão a acontecer ao som da fanfarra.
Ainda há bem poucos dias tivemos exemplos mal disfarçados.
Um pouco de cultura histórica não faz mal a ninguém, sobretudo os que têm digestões difíceis.
Infelizmente a Enfermagem está a ser instrumentalizada, mais do que seria para desejar. E os 7% de aderentes têm-lhe causados mais estargos do que seria para desejar.
Ora, nesta conjuntura os Enfermeiros mais disponíveis, vão ter de fazer opções, para bem da Enfermagem e dos fins a que se destina.
A seu tempo, daremos a chave do que pode parecer um enigma.
Por enquanto estas palavras vão directas a um pequeno grupo dos artífices das nossas desgraças.
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