Três fora os temas em apreço:
1 - horários;
2 - condução de viaturas;
3 - Lixos e lixeiras e lixosos;
Depois duma frutuosa e longa discussão fomos depurando os temas que, de momento preocupam os Enfermeiros daquele ACEES
1 - Há uma má interpretação dos horários por culpa da ARS Norte que teima em seguir o parecer duma jurista da instituição, parecer esse que já provamos que está mal e revela que a referida nem sequer sabe ler o que está escrito na lei.
Isso faz com que a Senhora Directora Executiva do ACES inverta o significado da lei e considera ilegal os Enfermeiros fazerem jornada contínua, quando é este o seu horário legal prescrito no art.º 56º - 7 do DL 437/91 de 8 de novembro.
É prova de grande desprezo pelos assuntos de Enfermagem que a ARSN demonstra, pois já lhe demonstramos que o horário dos Enfermeiro é de jornada contínua, por turnos ou não.
2 - Foi repetidos aos Enfermeiros que conduzem viaturas que o fazem por sua conta e risco, pois a lei é clara e já foi larga e longamente difundida, risco que aumenta se levarem acompanhante, que não tem qualquer cobertura do seguro, porque a farsa começa por ser lavrada uma autorização de conduzir viatura o que implica que foi o Enfermeiro que pediu, uma coisa que em muito casos impõem.
Ao pedir autorização para conduzir uma viatura que lhe impõem assume todos os riscos mesmo os que o seguro não cobre como é o caso do acompanhante. A opção é de cada um e tudo decorre por sua conta e risco.
3 - Lixos, lixeiras e lixosos; este é um tema em que vamos resolver duma vez por todas.
O Enfermeiro atende um doente no seu domicílio e faz lixo que tem de transportar em péssimas condições sujeito a ser multado por denuncia de transporte ilegal de lixos perigosos. Aguardamos os avisos das multas para os publicarmos.
Os Enfermeiros são, desta forma, transformados em lixeiras ambulantes e levam as infecções de casa em casa, contrariando tudo o que a norma determina.
Quando decidem não fornecer adjuntos operacionais, as pessoas assistidas com problemas esfincterianos sujam, ao seu jeito, os sítios por onde passam ou permanecem e os Enfermeiros, nestes casos ficam lixosos, ou seja; desta vez não têm que engolir o lixo que fazem; desta vez têm que limpar o dos outros.
Mesmo que estejam 5 licenciados em medicina (vulgo Médico), por perto pensam que alguém vai ver um deles a pegar na esfregona e limpar o sujo?
A resposta é não
Mas a contra resposta é; porquê?
Se é assim, e não tenho grandes dúvidas que seja, que falta de respeito por si próprios é que os Enfermeiros têm consigo, que os leva a baixarem-se e rebaixarem-se para limpar os lixos, nas mais variadas versões.
Por que não cuidam das aparências?
Para aliviar a tensão, contei a minha primeira participação na negociação de um contrato da marinha mercante.
O Enfermeiro tinha as janelas do seu camarote sujas e decidiu limpá-las para ver mais longe.
No dia seguinte o imediato, vendo que as vigias estavam sujas, as do camarote do Enfermeiro e as outras, foi perguntar ao Enfermeiro por que não tinha limpo, ainda, as ditas?!
Estávamos a delimitar o campo do Enfermeiro a bordo, entre os oficiais ou a mestrança.
Por isso vamos notificar a entidade responsável para tomar medidas no sentido de resolver estes problemas que não são da competência dos Enfermeiros. a margem de tolerância e o estatuto de tapa furos tem os dias contados e vai ser marcado um prazo curto.
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