NB: Enfermeiro;
Vê,
Pára,
Escuta.
Para estas vagas não falta dinheiro.
Se o Ministério da Saúde quer que lhe revelemos os locais, onde estes especialistas dormem a facturar horas extraordinárias, nós dizemos, e, até, prometemos fingir acreditar que o Ministério não sabia, não sabe.
E não culpamos nem aconselhamos a que se culpem os Médicos de ganharem dinheiro, a dormir fora de casa. Se têm papalvos que os acreditem...
O problema é outro:
Por que não organiza o Ministério da Saúde os serviços de forma a evitar estes exageros, fundados em carências fictícias?
Porque a chave está na mão do ladrão. É ele que ficciona as situações para se instalar, à custa da estupidez alheia.
Ainda há dias demos conta de ter sido nomeado um grupo para restruturar a continuidade dos cuidados (sobretudo Enfermeiros -90%), pelo Ministério, grupo a que chamou !técnico!, onde não está nenhum técnico Enfermeiro, quando tal grupo "técnico" (?) devia ter só Enfermeiros, porque 90%, no mínimo, da possível restruturação, passa pelos Enfermeiros.
Se não são... disfarçam bem ou, estão a gozar connosco.
Já agora, mande, Sr. Ministro da Saúde, ou quem as suas vezes fizer, esse grupo de "técnicos" que não têm qualquer técnica, a não ser a de trabalharem nas comissões do tipo, que o falecido nomeava, para empaliar os problemas (se queres resolver o problema, nomeia um; se queres empaliá-lo, nomeia uma comissão A.O.S.), verificar, na Holanda, como funcionam os hospitais, a partir das urgências, onde um ilustre cidadão português, viciado em diagnósticos portugueses, só encontrou Enfermeiros, que o atenderam, como cá, muito bem. Simplesmente, lá; os Enfermeiros têm consciência disso e quem os respeite e valorize; cá, não têm nada disso, porque são sempre outros (tais como: estes técnicos de circunstância) a falarem pelos Enfermeiros e pelas suas competências.
Quando se convencerem, senhores governantes, que esses I.U. não resolvem nada; só complicam; as poupanças vão ser mais substantivas, porque serão racionais.
Só que, na Holanda, os Médicos vão dormir a casa, não fecham enfermarias, para as reconverterem em camaratas, como acontece na placa giratória de Bragança e, não só.
Não é por acaso que o "héli" não pode sair da placa giratória de Macedo, pois pode ter de levar, para bem longe, quem poderia perturbar o sossego dos dormentes. Nem sequer contabilizam as capacidades dos doentes, em resistirem, à adversidade!
{Quando o mal é de morte, o remédio é morrer}, diz a sabedoria popular!
Por que não se potencia esta sabedoria popular sabendo, experimentalmente, que o resultado é mesmo esse que os sábios populares preconizam?
Haverá alguém que não morra, quando o mal é de morte?
Por que não se potencia esta sabedoria popular sabendo, experimentalmente, que o resultado é mesmo esse que os sábios populares preconizam?
Haverá alguém que não morra, quando o mal é de morte?
Mas a estes desvarios, o Ministro da Saúde responde com mais especialistas para as camaratas douradas, em vez de assumir a verdadeira restruturação do funcionamento hospitalar, a partir da realidade e não das falácias ficcionadas, que não resistem à contra-argumentação racional, lógica!
E OS ENFERMEIROS É QUE PAGAM COM OS SALÁRIOS INDIGNOS!!!
Com os sacrifíos inglórios, desnecessários!!!
Com os sacrifíos inglórios, desnecessários!!!
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