ESCLARECEDOR

{Hoje mesmo confrontei a Enfermeira C, no corredor da unidade, na presença da Enfermeira R e de uma testemunha, relativamente aos telefonemas que esta recebeu da Enfermeira A (vogal de enfermagem) dos quais o último na nossa presença no passado dia … de outubro, informando-nos que teríamos de repor as horas relativas aos dias em que não cumprimos o horário de 40 horas/semanais e ainda deveríamos enviar um pedido de desculpas ( apontei num papel os termos em que este deveria ser elaborado) para os recursos humanos do ACES, não obstante, iríamos ser alvos de um processo disciplinar.
Embora inicialmente relutante a Enf. C confirmou tudo aquilo que acabei de dizer. Referi então que a Enf. A (vogal de enfermagem) foi contactada e desmentiu a totalidade dos factos atrás referidos. Voltei a insistir dizendo que neste processo alguém estava a mentir, e que até era possível judicialmente ter acesso às chamadas recebidas pela Enf. C nesse dia, e confirmar afinal quem telefonou e o que pediu a quem.
A Enf. C, voltou a confirmar que sim, foi a Enf. A (vogal de Enfermagem) que lhe telefonou (e que tinha as chamadas no telemóvel a confirmar) e se for necessário testemunhar ela o faria.
Atenciosamente},

 

NB, Quando percebemos que andava rato no milho, como diz o Zé, escrevemos a esta [A], cujo nome omitimos porque, aqui, não se faz reclamo a quem não tem um significado positivo ou negativo, para a Enfermagem.

Como resposta ao aviso sério, que lhe fiz, como pessoa de bem que me prezo ser, ao serviço da Profissão Enfermeira, aconselhando-a a ter maneiras, pois não fica bem a uma Enfermeira "directora de ACES" ameaçar dois dias depois de ter sido decretada a suspensão das 40 horas, que ou repunham as horas com um pedido de desculpa ao desconhecido, ou teriam processo disciplinar.

Mandou-me o tal elogio de que sou a vergonha da Enfermagem (onde é que já ouvi isto?) e não a desminto, porque, na verdade, sou isso para o grupo a que a dita dir. pertence e aos teóricos que a usam e ou abusam.

Eu devia ter a coragem para com ela e para os que dirigem a enfermagem, com a baixeza que demonstra, atirando a pedra e escondendo a mão, quando está a ser obervada, pegar num molho de urtigas de pé preto e pôr-lhe uns papos para recordação e correcção.

É pena que não lhe tenham ensinado que a Enfermeira é uma pessoa humana e que, como tal, erra, mas corrige os seus erros, como aqui o comentador; não os varre para debaixo do tapete.

Que diabo, quantos milhares e milhares de horas deve o ACES e outros ACES e outros hospitais, aos Enfermeiros, sem lhes pedirem desculpa por demorarem o seu pagamento acabando por serem pagas pelos próprios colegas, em folgas de compensação, porque têm a dirigir Enfermeiros, mentes como a de [A] que se projectam, através da maneira, como escravizam os Colegas.

Não é por acaso que são escolhidas pelo presidente de Conselho Clínico.

Afinal quem é que está a mais, senhora enfermeira A?