segunda-feira, 25 de novembro de 2013

ATÉ QUE ENFIM!...

E se fosse o contrário?
A notícia seria tão empolgante?
Mudem o sexo ao nosso Colega para o feminino e vejam quantas Colegas não têm sido atacadas por doentes e nem uma palavra.
O manhoso que ensina os aprendizes de jornalista a noticiar, não o cão que morde o homem, (é normal), mas o homem que morde o cão (é anormal), logo é notícia, lá irá para onde pague isso.
 
Esta notícia lembra-nos uma outra de há uns anos em que uma calmeirona, que foi às urgências com insónias, apanhou pela frente um inexperiente e desumano Enfermeiro, metade do tamanho da calmeirona, que acusou o nosso Colega de a ter atacado, visando a coisa.
Fiz um exercício mental e pus um ao pé do outro, para inferir com alguma lógica, quem atacou quem.
Por dever de ofício, enquanto ela ia ao mesmo jornal, curiosamente, eu estudei o seu aperto de mão e a força das respectivas manápulas e concebi três hipóteses:
1 - Se pusesse a dita sobre a cabeça do Enfermeiro, podia levantá-lo, sem grande esforço;
2 - Mesmo que este esboçasse uma carícia, já que pela força era impossível atingir o alvo, se a "ofendida" fugisse com o tinteiro, ele nunca teria força, para molhar a pena, em jeito de colher tinta para escrever;
3 - Podia ter sido um convite da dita a que o nosso Colega não correspondeu, por razões que nos escapam e não há forma de tolerar o despeito pacificamente, em noite de insónia.
Escrevi o resultada que foi um empate e usei o caso como exemplo de caso sério com que não se pode brincar.
Ainda não há muito tempo que tive de ir servir de tesmunha num caso duma Enfermeira que foi ameaçada de morte, com espingarda ou afogamento na piscina do depravado.
Mas este não veio nos jornais.
Ajudemos o nosso Colega a defender-se, pois está perante um risco profissional de contornos irregulares, que convém estudar com atenção.
 
Com amizade e respeito,
José Azevedo
 


Sem comentários:

Enviar um comentário