Os Enfermeiros nos Cuidados de Saúde Primários (CSP), para conseguirem trabalhar, prestando "cuidados de enfermeiro" aos Untentes dos seus serviços, têm de se transcender, tais e tantos são os tratos de polé, a que estão sujeitos.
O motivo deste polear os Enfermeiros é o da optimização dos recursos humanos...
Ora, como isto só está acontecer com os Enfermeiros, daqui se infere ou induz que só eles é que são recursos humanos;
Só eles é que são "recursos humanos", mas desaproveitados, desoptimizados, uma espécie de maldição inerente à categoria profissional que detêm!
Só eles são tão úteis e necessários que não podem perder um segundo em desoptimizações, segundo a visão estupidificada do estupidificário reinante.
Admitamos que é assim: os Enfermeiros são peças essenciais a aproveitar ao limite das suas possibilidades.
Mas sendo isso, quem paga as difrerenças do "movimento contínuo", relativamente aos que podiam ser chocadeiras de ovos, adaptando-lhes as cadeiras, onde estão alapados o tempo suficiente para aquecer e chocar os tais ovos?
Anda aí uma moda de os deslocar do ponto, onde estavam alocados, para distâncias consideráveis, sem lhes pagarem as diferenças, nas despesas de transportes e de tempo, que aumentam consideravelmente, com estas modas do miserabilismo contumaz, que persegue só alguns e sempre os mesmos: os Enfermeiros.
Vamos fazer à DGAEP que costuma responder a perguntas, usando a autoriade que tem como Direcção Geral, a seguinte pergunta:
Pergunta-se qual a lei que permite deslocar os Enfermeiros de um Centro de Saúde para uma das suas extensões, sem o indemnizar do aumento de encargos com as deslocações para o novo local de trabalho?
Se não há limite, pergunta-se qual a lei que permite esta aberração de nos quererem compara aos gregos, mais uma vez, pois estes não tinham a noção de infinito?
Mas se há limite, temos de saber quais são, para os exigirmos, com equidade e justiça.
Lá por sermos muito indispensáveis e úteis não temos de sofrer tratos de polé!
Perceberam?
Se não perceberam nós voltamos a explicar tantas quantas as vezes necessárias para nos entenderem.
Com amizade,
José Azevedo
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