quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

FAÇAM ALGO, FAÇAM ALGO, FAÇAM ALGO

Os estranhos fenómenos que nos assaltam, mas que não são mais do que o reflexo do estado a que a Enfermagem chegou.
Não garantimos a autenticidade do que está manuscrito em letra, propositadamente, disfarçada. Aqui o que é importante para nós é que há Enfermeiros, que não se queixam, com medo de represálias.
Ora, se essas represálias são reais ou fictícias é outra interrogação legítima.
Serem reais é mau; mas se são fictícias não é melhor.
Quando o Escala começou a fazer escala, em Braga, fizemos o nosso papel o mais bem que nos foi possível.
Os destruidores, que destroem tudo, onde põem a mão, não descansaram, enquanto não ajudaram a instalar o ambiente, que esta missiva reflecte.
Mesmo que outros a não valorizem, para nós, tem um significado muito especial.
É um apelo aflito de alguém, que se sente discriminado, por não ter sabido adaptar-se ao ambiente, que outros colegas criaram.
Convém não esquecer que a ilegalidade aberrante de haver Enfermeiros a fazerem semanas de 3 turnos de 12 horas consecutivas, não é uma imposição como a Enfermeira Directora demonstrou: foi uma petição feita pelos próprios, espezinhando toda a argumentação que usamos com lógica, para diminuir os turnos de trabalho aos Enfermeiros e aumentar os períodos de descanso.
Com que direito fazem isto?
Com que motivo se lançam apelos de "façam algo"!
Contra quem?
Contra o quê?
A nossa motivação está virada, essencialmente, para as condições de vida e de trabalho do Enfermeiro.
Porém, não podemos perder de vista que estamos a falar da estrutura laboral de um hospital e do ambiente de trabalho em que se movem os Enfermeiros. 
Quem o promove?
Quem o alimenta?
A pretexto de quê?
Mesmo que a nossa anónima não o sugerisse nós vamos ter mesmo de fazer algo!
Já estamos a iniciar esse "algo", com a divulgação desta missiva.



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