Colegas,
quando se diz que uma desgraça nunca vem só, é porque o povo na sua proverbial sabedoria coligiu esta verdade comprovada cientificamente, pois não há ciência sem a parte experimental.
Portanto, já não basta a redução dos Enfermeiros, à expressão mais simples, como se diz em álgebra, como há os ladrões de horas e de turnos a fazerem os seus roubos descarados, sem se aperceberem que nós andamos por perto à caça dos predadores de Enfermeiros; sejam quem forem; sejam quem forem...
Então não é que estão essas latras e esses latros a roubar as tolerâncias de ponto do Natal/fim de ano!
O despacho governamental diz que entre a meia noite do dia 23 e a meia noite do dia 24 há um dia de tolerância. É óbvio que o dia tem 24 horas e o meio dia tem 12 horas.
Portanto os que trabalhavam no dia 24 têm direito a 24 horas de tolerância que abrangem todos os turnos de trabalho, tenham a duração que tiverem, compreendidos entre esse espaço de tempo com a duração de 24 horas.
Também os que estiveram de serviço no dia 31 têm direito às 12 horas de tolerância, compreendidas entre as 12 e as 0 horas.
Se tinham de fazer 3 horas (é o caso de quem saiu às 15 horas), se tinham de fazer 8 ou 10 ou 12 horas, é óbvio para pessoa medianamente inteligente entender, que tendo direito às 12 hoas de tolerância, tudo o que está dentro das ditas 12 horas é tolerância que não se mede pelo tamanho dos turnos pelo meio dia, que não é de 4 horas, mas de 12.
Quem estiver a ser roubado, avise-nos, pois é uma mais uma oportunidade de mostrarem à ladroagem que não lhe têm medo.
Estamos a fazer a lista dos predadores, para lhes mandarmos boas cruzes pela Páscoa da Ressurreição.
Com amizade,
José Azevedo
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