Jardim recusou ser número dois na lista do PSD às europeias
“Nos momentos difíceis, não se vai embora”, diz o líder madeirense, considerando a “insensatez julgarem que alguém se vende por qualquer lugar materialmente mais confortante”
O líder do PSD na Madeira, Alberto João Jardim, recusou ser o número dois da lista da Aliança Portugal às eleições europeias.
“Em nome da coerência, não se entra em coligações sempre recusadas, e muito menos se passa a defender políticas com que não concordamos”, escreve Jardim no referido artigo publicado na sexta-feira, um dia antes de Marques Mendes afirmar na SIC que o governante insular tinha sido convidado por Passos Coelho para ser "número dois" da lista do PSD às eleições europeias, mas recusou.
“O número dois da lista de Paulo Rangel estava para ser Alberto João Jardim, que foi convidado por Pedro Passos Coelho e não aceitou”, disse o antigo líder do PSD, Marques Mendes acrescentou que Jardim teria recusado o convite por considera-lo um “presente envenenado”.
Passos Coelho terá então optado por atribuir ao PSD-Madeira um dos lugares da lista a ocupar por uma mulher. Nesse caso, a escolha madeirense poderá ser Cláudia Aguiar, actual deputada à Assembleia da República, em vez do eurodeputado Nuno Teixeira.
Num artigo de opinião publicado no Jornal da Madeira, o presidente do governo regional, refere-se indirectamente ao convite, denunciando a “Insensatez de julgarem que alguém se vende por qualquer lugar materialmente mais confortante, deixando para trás as lutas que, em coerência e em defesa de um Povo, têm de ser feitas”. “Nos momentos de dificuldade, não se abandona”, “não se vai embora”, garante Jardim que tinha anunciado a saída do governo regional para Janeiro, após o congresso de consagração do novo líder do PSD regional.
Para Jardim, aquelas “estratégias” que “a imaginação da maçonaria” está a “forjar” na “Lisboa mais centralista”, através de “irmãos e interlocutores de negócios”, na “tentativa de tomar o poder na Madeira”, padecem “da insensatez de pensar que os outros são tontos. Sempre me ensinaram a raciocinar, partindo do princípio que o adversário é o mais esperto”.“Em nome da coerência, não se entra em coligações sempre recusadas, e muito menos se passa a defender políticas com que não concordamos”, escreve Jardim no referido artigo publicado na sexta-feira, um dia antes de Marques Mendes afirmar na SIC que o governante insular tinha sido convidado por Passos Coelho para ser "número dois" da lista do PSD às eleições europeias, mas recusou.
“O número dois da lista de Paulo Rangel estava para ser Alberto João Jardim, que foi convidado por Pedro Passos Coelho e não aceitou”, disse o antigo líder do PSD, Marques Mendes acrescentou que Jardim teria recusado o convite por considera-lo um “presente envenenado”.
Passos Coelho terá então optado por atribuir ao PSD-Madeira um dos lugares da lista a ocupar por uma mulher. Nesse caso, a escolha madeirense poderá ser Cláudia Aguiar, actual deputada à Assembleia da República, em vez do eurodeputado Nuno Teixeira.
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