É assim na Austrália, onde e com quem podemos aprender a dominar os mitos que atrofiam muitos Enfermeiros/as, em Portugal.
{Elizabeth Kenny a Enfermeira da Poliomielite
Elizabeth Kenny lecturing a group of physicians in a corridor of the Minneapolis General Hospital in 1942.
Nos anos após a Segunda Guerra Mundial, Eleanor Roosevelt era a mulher quem os americanos mais admiravam no mundo. No entanto no ano de 1951, algo mudou e os Americanos nesse ano elevaram a Enfermeira australiana, Elizabeth Kenny, como a mulher que mais admiravam.
Actualmente, ela está algo esquecida da memória de muitos, mas, graças ao Livro “Polio Wars: Sister Kenny and the Golden Age of American Medicine,” podemos ler a biografia escrita por Naomi Rogers, um historiador de medicina da Universidade de Yale.
Os leitores podem conhecer porque é que a Enfermeira Elizabeth Kenny era admirada e respeitada por médicos, políticos e descobrir, mais sobre uma doença e um passado recente. Apesar do trabalho da Enfermeira Kenny’s work ser sobretudo na doença Poliomielite, que foi quase erradicada, as suas teorias e publicações sobre a importância de cuidados individuais aos utentes, a relevância na diminuição de infecções e na humanização pela existência de um Enfermeiro, a implementação de estudos clínicos e estudos observacionais tornaram-na numa das pessoas mais respeitadas do seu tempo.
Bibliografia
A Enfermeira Kenny era uma celebridade improvável, nascida na Austrália, em 1880, ela exercia a sua profissão sobretudo em populações predominantemente rurais. Foi na primeira Guerra Mundial, que alargou horizontes e conhecimentos. Ela trabalhou como Enfermeira do exército britânico em navios de tropas, atingindo o posto de tenente e ganhou o título honorífico “irmã” para seu serviço. No entanto e apesar deste título a Enfermeira. Kenny não era uma freira.
Na Austrália e em todo o mundo, as taxas de poliomielite estavam a subir nos anos 1920 e 30. A maioria das vítimas eram crianças e adultos jovens e os sintomas caracterizavam-se por febre e dores no corpo primeiro, que evoluíam para vários graus de paralisia em horas ou dias. Os casos mais avançados pela doença apresentavam lesões no tronco cerebral e os músculos respiratórios e esses pacientes necessitavam de “pulmões de aço”, uma versão inicial para os ventiladores atuais.
A Poliomielite matava famílias inteiras e os médicos desconheciam como tratar a doença e até meados da década de 1950 não havia nenhuma vacina para prevenir a doença. A Enfermeira Kenny rejeitou terapias convencionais da altura para o tratamento da Poliomielite, que eram sobretudo talas e cirurgia.
Em vez disso criou a sua própria metodologia com tratamentos de compressas quentes e exercícios musculares, que trouxeram inovação e um estilo diferente da prática clínica Médica e de Enfermagem.
Com a introdução destes novos métodos de trabalho e cuidados centrados no paciente, traduzidos em ganhos em saúde, ela devolveu esperança a utentes e suas famílias, o que levou ao reconhecimento pelos seus pares e médicos e cientistas estudaram os seus métodos.
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