Fatores de exaustão estão cientificamente
descritos e devem ser reconhecidos pelo Ministério da Saúde
Está largamente divulgada na literatura os motivos para a exaustão dos enfermeiros, e encontram, como fatores predisponentes, os seguintes: - elevada responsabilidade relacionada com o cuidar a doentes complexos; - constante contacto com a morte e com a o processo de luto; - turnos longos (por falta de enfermeiros nas instituições); - elevado número de doentes por enfermeiro (quanto maior o número, maiores os níveis de stress); - o trabalho por turnos (e a impossibilidade de criar hábitos regulares); - a realização de turnos noturnos e o seu impacto negativo na saúde e na relação trabalho/família/amigos/vida pessoal; - sujeição a abusos verbais e físicos frequentes amplamente subnotificados; - incapacidade dos gestores resolverem questões práticas de cariz profissional do quotidiano do enfermeiro; - condições de trabalho desadequadas; - falta de perspetiva de progressão na carreira; - défice de reconhecimento de competência adquiridas; - remuneração não compatível com as competências e responsabilidades; - cargas de trabalho excessivas por baixas dotações de enfermeiros. Neste sentido, a Ordem dos Enfermeiros apela ao Sr. Ministro da Saúde que reconheça o papel destes fatores na segurança e qualidade dos cuidados a que os cidadãos têm constitucionalmente direito, não os banalizando e confundindo com fatores económicos. A OE reforça ainda que no âmbito desta problemática foi aprovada recentemente em Assembleia Geral a Norma para o Cálculo de Dotações Seguras, a qual foi prontamente divulgada junto do Ministério da Saúde. Conheça a mensagem do Sr. Bastonário na íntegra. Partos na água: decisão da Direção-Geral da Saúde contestada por ilegalidade e por lesar as boas práticas [Só para golfinhas com bigode diz George, se não o Sr. de Pombal dá tau-tau - comentário SE] A Ordem dos Enfermeiros (OE) contestou, junto do Dr. Paulo Macedo, Ministro da Saúde, e junto do Dr. Francisco George, Diretor-geral da Saúde, a orientação dada por este último no sentido de pertencer ao Diretor Clínico do Centro Hospitalar de Setúbal, EPE (CHS) a decisão sobre a realização (ou não) de partos na água. No ofício enviado ao detentor da «pasta» da Saúde, afirma-se que a Ordem dos Enfermeiros «não reconhece mérito» na orientação formulada pelo Dr. Francisco George, pelo que se solicita que o Diretor-Geral da Saúde «seja incitado a cingir-se às suas atribuições, a respeitar a lei e a retrair-se da comunicação efetuada». No ofício endereçado ao Dr. Francisco George exige-se que a Direção-Geral da Saúde (DGS) corrija a posição assumida relativamente ao Serviço de Ginecologia e Obstetrícia do CHS, EPE. Recorde-se que naquela instituição de saúde, a taxa de cesarianas encontra-se nos 6%, um valor muito inferior à média nacional e que respeita, na íntegra, as metas constantes do Plano Nacional de Saúde. Saiba mais. Ordem dos Enfermeiros solicita esclarecimentos sobre acordo entre Ministério e ANF Após o anúncio público de um acordo entre o Ministério da Saúde e a Associação Nacional de Farmácias (ANF), a Ordem dos Enfermeiros (OE) vem elogiar o envolvimento das farmácias na promoção da Saúde Pública. A Saúde, em todas as suas políticas e nos diferentes contextos, beneficiam os cidadãos e como tal merecem o apreço desta Ordem. Contudo, importa clarificar o impacto deste acordo nas «funções atribuídas às unidades de Cuidados de Saúde Primários». Em simultâneo, é necessário garantir «que a prestação deste tipo de cuidados de saúde está licenciada para estes espaços e tem entidade pública reguladora», conforme pode ler-se no ofício enviado na semana passada para o Dr. Paulo Macedo, Ministro da Saúde. Consulte mais informação sobre este tema.
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Gabinete de Comunicação e Imagem |
sexta-feira, 15 de agosto de 2014
ORDEM DOS ENFERMEIROS INFORMA
PROCURE AS MUITAS DIFERENÇAS COM O REAL QUE VIVE
M PARANDO COM A REALIDADE EM QUE VIVE:
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