USF «foram insuficientes» para compensar a diminuição de médicos de família
«O objectivo de atribuir um médico de família a cada utente inscrito nunca foi atingido» como preconizava a reforma dos cuidados de saúde primários (CSP), alerta uma auditoria do Tribunal de Contas (TC) ao desempenho de unidades funcionais CSP entre 2009 e 2012 (http://www.tcontas.pt/pt/ actos/rel_auditoria/2014/2s/ audit-dgtc-rel017-2014-2s.shtm ).
De acordo com o TC os resultados alcançados com a criação de USF, que se traduziram na atribuição de médico de família a 569.580 utentes, «foram insuficientes para compensar a diminuição global do número de médicos de família», tendo, desde a implementação das USF, após 2006, crescido o número de utentes inscritos sem médico de família em 24%.
Avisa o tribunal que «continuam a subsistir nos centros de saúde tradicionais (UCSP), a nível nacional, situações de utentes inscritos sem médico de família» que, em Dezembro de 2012, atingiam 1.657.52639 utentes, apesar da diminuição de 10,21%, face ao ano anterior.
Esta é pelo menos a perspectiva possível, uma vez que, segundo a autoridade, «o registo dos utentes inscritos não se encontra actualizado, continuando a verificar-se que o número de inscritos pode ultrapassar o número de residentes da correspondente área geográfica».
Uma das formas apontadas no relatório para resolver a situação seria, por exemplo, «assumir como razoável o tempo de 15 minutos por consulta (menos 4 minutos do que a média)». Em 2012, caso tivesse sido cumprida essa meta de produtividade, teria sido possível realizar mais 10.731.215 consultas, o que representariam um aumento de 37% na actividade assistencial. Tendo em conta a média nacional verificada em 2012, de 4,2 consultas por utente utilizador, «teria eventualmente sido possível garantir o acesso a cerca de 2,5 M de utentes utilizadores adicionais, número superior ao de utentes sem médico de família existente no final desse ano», lê-se no documento.
Também «a libertação de 1 minuto do tempo de trabalho diário de cada médico, para a realização de consultas, permitiria ter realizado, em 2012, mais 95.019 consultas, aumento equivalente ao reforço do número de profissionais em cerca de 20 médicos», reforça o TC.
Avisa o tribunal que «continuam a subsistir nos centros de saúde tradicionais (UCSP), a nível nacional, situações de utentes inscritos sem médico de família» que, em Dezembro de 2012, atingiam 1.657.52639 utentes, apesar da diminuição de 10,21%, face ao ano anterior.
Esta é pelo menos a perspectiva possível, uma vez que, segundo a autoridade, «o registo dos utentes inscritos não se encontra actualizado, continuando a verificar-se que o número de inscritos pode ultrapassar o número de residentes da correspondente área geográfica».
Uma das formas apontadas no relatório para resolver a situação seria, por exemplo, «assumir como razoável o tempo de 15 minutos por consulta (menos 4 minutos do que a média)». Em 2012, caso tivesse sido cumprida essa meta de produtividade, teria sido possível realizar mais 10.731.215 consultas, o que representariam um aumento de 37% na actividade assistencial. Tendo em conta a média nacional verificada em 2012, de 4,2 consultas por utente utilizador, «teria eventualmente sido possível garantir o acesso a cerca de 2,5 M de utentes utilizadores adicionais, número superior ao de utentes sem médico de família existente no final desse ano», lê-se no documento.
Também «a libertação de 1 minuto do tempo de trabalho diário de cada médico, para a realização de consultas, permitiria ter realizado, em 2012, mais 95.019 consultas, aumento equivalente ao reforço do número de profissionais em cerca de 20 médicos», reforça o TC.
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7 de Agosto de 2014
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