NB: aqui está um bom exemplo da caça ao bode expiatório para que a culpa não morra solteira.
A epidural foi a causa da morte silenciosa: é sempre.
Mas que epidurou, mal ou bem foi nanar.
O marido estava a guardar a mulher, no quarto, em trabalho de parto. (será a versão quarto a mais indicada para as epidurais?).
Os alarmes incomodam quem tem ordens e quartos para dormir. E o palerma do Enfermeiro, como alguns pensam, ou está sempre com os olhos espetados no ecran e não faz mais nada, até adormecer com o silêncio, ou podem acontecer coisas sem dar conta.
Os fenómenos passaram-se entre as 6 e as 7. Mas a má interprete já fala numa noite.
Qualquer dia ainda vão dizer que foi o marido que esganou... para se bater à indemnização.
São capazes das coisas mais estapafúrdias.
Prezados Colegas, conheço o caso por dentro e por fora e os Colegas envolvidos, não podiam fazer nada contra os efeitos letais da epidural:
Mal feita?
Mal suportada?
Mas disso ninguém fala.
Os culpados são os colegas que não ouvem alarmes sem som e não vêem gráficos sem traçados.
Quanto à responsabilidade de quem injectou o veneno letal, nem uma palavra.
Espero que quem julga veja estas PEQUENAS COISAS para poder fazer justiça.
Também não devem deixar de investigar o marido que foi dormir para a beira da mulher, sugerindo o abrandamento da vigilância dos Enfermeiros, que até estavam a cuidar de outras parturientes, que os distraem, também.
Pensem nisto, seriamente.
José Azevedo
Tantas vezes que lhe temos mandado recados, que pelos vistos não consegue ler; ou se lê não decifra que a treta das USF, não é mais do que um sinal positivo com duas vias:
Uma para ganharem mais dinheiro com menos trabalho, que recai,maioritariamente, sobre os Enfermeiros, que preferem deixar-se escravizar do que terem uma colega por chefe;
A outra via é a da rejeição da proletarização da arte médica, que nasceu para ser livre e por conta do artista.
Temos algumas dúvidas se não andarão a dar algum medicamento alucinógeno, que o faça ler o real distorcido, pensando logo num dos maiores impossíveis, que é a exclusividade dos médicos e logo os ditos de família, num país onde a família está em crise, ainda maior do que a governação...
Porque não desejamos mal a ninguém, mesmo àqueles que nos dão uma bofetada (só uma, porque a segunda, já tem uma resposta cristã), estamos preocupados com estes anúncios de medidas complicativas, fazendo passar à clandestinidade uma situação, que à luz do dia se controla mais bem.
Por que teima em não contratar avenças ou convenças com Médicos do mesmo tipo, para quem os Enfermeiros encaminhem os que estão doentes, como os escriturários médicos das USF fazem, com os oftalmologistas e otorrinos e outros especialistas, visto que eles, os de famílias, só são especialistas de generalidades.
E estes exageros custam um dinheirão...
Será que pretende reformar algo ou continuar vassalo do Sr. De Pombal?
Como gostávamos de avisar acerca da medicação que lhe receitaram.
Um homem com o currículo do Sr. Ministro não pode ter destes desvarios sem estar profundamente alucinado. Bem gostávamos de o ver mais respeitado e não ser ele a dar o pretexto...
Outra das facetas do Sr. Ministro é não acreditar nas enormes competências e capacidades dos Enfermeiros para resolverem os problemas com que se debate: ou porque as não conhece, por razões que ignoro; ou porque é um céptico quanto ao valor dos Enfermeiros.
Espero ter a possibilidade de ainda lhe poder fazer algumas demonstrações, pela negativa, ou seja, fazendo com que os Enfermeiros debandem, para ele poder ver, na realidade, a falta que fazem.
Qualquer dia ainda vai correr o risco de ser acusado de estar feito com os vendedores de medicamentos e exames dessa doença da moda - o diagnóstico - coisas que os Enfermeiros resolvem por outros meios, fugindo ao hipocondrismo saudável. (José Azevedo)
NB: com o nosso método, até podia aboli-las, na totalidade.
Mas antes teria de saber, a fundo, quais as razões que levaram outros países, mais ricos que o nosso, a não terem já, em presença física, nas urgências, Médicos; nem a dormirem a noite inteira, nem a fazerem que fazem.
Se quisesse reformar algo, mandava, por terra, por ar ou por mar mensageiros que lhe trouxessem novas dessa prática, como fez o nosso rei com o mensageiro às terras do Preste João.
Conheço bem a prática dos australianos e dos holandeses. São dois exemplos completos da poupança, que aconselhamos.
Mas enquanto não der sinais de rodar, pelo menos, 180º os ponteiros da coisa, não sai do campo das manobras de diversão, sem honra nem glória, apesar de ter o caminho aberto para fazer figura.
E é pena e prejuízo seguro. (José Azevedo)
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