Mas cuidado com isto; estou a falar dos ignorantes convictos e genuínos e não dos malvados que erram por prazer, safadeza ou malvadez.
Qualquer destes vícios retira aos seus praticantes o direito a usufruírem do direito à Caridade Cristã.
Deus esse AMQPC, manda-nos dar a outra face, mas não é para abusar. Ele, na figura de Cristo, expulsou os vendilhões do templo, à chicotada.
Mas vamos ao que nos trouxe aqui:
É constante, nos horários que estudamos, a asnice de escalarem folgas em dias não úteis; como são o sábado e domingo, a seguir ao termo de licença.
Os mais mais até escalam FF, ao sábado e domingo, entre dias de licença. Esta nem ao Diabo lembrou, por muito perversa que seja a sua maneira de agir diabólica.
Então vejam o que, de certo nunca tinham visto:
NB: A História começa assim:
1 - O DRHS mandou cá para fora a CI/15/89 em 27/4/89 que, como se pode ler na cópia -« § 2 - O artigo 2º do referido diploma (DL 497/88, de 30 de Dezembro) deve ser interpretado no sentido de os sábados e domingos serem sempre considerados "dias não úteis", para todos os efeitos que se relacionem com a contagem dos dias de férias, independentemente da prestação de trabalho aos sábados (meio dia), ou em regime de turnos em que o trabalho se realize eventualmente, aos sábados ou domingos».
2 - Depois vieram os exploradores dos Enfermeiros, que não se finaram com a subscritora, pois continuam bem vivinhos e activos e ditaram o
«§ 5º - De igual modo, o dia em que o funcionário reiniciar a sua actividade (em conformidade com o turno pré-programado) é sempre considerado dia útil, independentemente também do dia de semana com coincidir».
2 - O roubo dos horários dos Enfermeiros vem de longa data, estejam eles investidos nos mais altos cargos, como era o caso, estejam nas enfermarias. Lembro-vos os chefes que punham os feriados nos dias de folga e vice-versa, porque não distinguiam, por conveniência bacoca, o F do Feriado com o F da Folga. isto levou a que ao fazermos a carreira do DL 437/91 de 8 de Novembro, fôssemos obrigados a especificar que: nos feriados ou se gozam ou se trabalham, não há cá folgas, a engolirem feriados.
Os Enfermeiros de Lamego devem lembrar-se que a ex-directora Enfermeira ordenou que fizessem coincidir a folga com a véspera do exame nos Trabalhadores Estudantes. e a IGAS não entendeu isto como uma ilegalidade.
Há cada uma!...
Voltando ao regresso de férias, muitas ou poucas, perante a burrice do §5º, acima transcrito, demonstramos, daqui do Sindicato dos Enfermeiros - SE, à Senhora Directora do DRHS, Enfª Mariana Dinis de Sousa, que ao passarmos dos 30 dias mensais para os 22 dias úteis, houve 2 objectivos:
a - possibilitar o gozo de férias por vários períodos, para facilitar a organização dos serviços;
b - aumentar os dias de férias como prémio deste fraccionamento em vários períodos.
Ora, isto não tem nada a ver com trabalho por turnos ou não turnos, porque o sábado e o domingo são isso para todo o mundo. Por isso, para garantir os 22 dias úteis de férias, é porque elas só podem ser marcadas nos dias úteis.
E se os Enfermeiros não se livram do chefe que lhes marcava folgas nos feriados; da directora Enfermeira, que mandava comer com uma folga, deslocada para o efeito, o dia anterior aos exames, dos trabalhadores estudantes, esta dita cuja, que até se especializou à boleia da bolsa de estudo; dos que marcava serviço, aos que regressam de férias, à sexta-feira, no sábado e domingo, imediatamente a seguir a esse regresso; os 22 dias úteis de férias não tinham o mesmo efeito, nos Enfermeiros, que têm nos restantes funcionários, que só retomam o serviço, apenas e só, no dia útil, imediatamente a seguir às férias.
3 - Mas a CI-15/89 tem outro erro que é o do § 4º: - «Por outro lado e ainda relativamente ao pessoal em regime de turnos, se as férias se iniciarem numa 2ª feira, o domingo e o sábado que as antecedem não poderão ser considerados dias não úteis, se já tiverem sidos gozados os dias de folga correspondentes à última semana de trabalho.»
4 - Como as férias só se contabilizam em dias úteis:
4.1 - Ou o sábado e o domingo deixam de ser dias úteis, para os que trabalham por turnos, como os Enfermeiros, só porque já gozaram dias de folga à 4ª e à 5ª feiras, por exemplo;
4.2 - Ou caímos no mesmo erro de os Enfermeiros serem vítimas de discriminação, visto que:
4.2.1- Não podem inciar as férias à 2ª feira, 1º dia útil a seguir ao domingo;
4.2.2 - Têm de ir para férias a seguir a dias de trabalho, no sábado e domingo, que são dias não úteis e que para os outros não contam como dias úteis mas para os Enfermeiros contariam.
5 - Nestes casos, ou lhes dão as folgas (2 ao fim de 5 turnos), no sábado e no domingo;
5.1 - Ou não lhes podem contar como dias úteis sábado e o domingo, por uma razão peregrina: é que eles são dias não úteis, em qualquer circunstância e;
5.2 - Nos dias não úteis não se contabilizam dias de férias.
Concluindo:
a) - Fomos ao baú desenterrar estas velarias para informar os colegas que nos casos dos muitos horários que estamos a analisar este erro ou erros, repetem-se indefinidamente, comendo folgas, aos Enfermeiros, de forma ilegal, pois nem fazem parte das folgas em débito;
b) - Os Enfermeiros, que trabalham por turnos, têm de conhecer as normas de elaboração de horários para lhes poderem corrigir os erros, pois é, sempre mais fácil, do que serem os autores dos erros a darem a mão á palmatoria.
c) - Como são muitos os milhares de roubos com esta origem, abrimos um serviço para os nossos Associados, com o fim de corrigir esta anomalia e obrigar os serviços a repô-las, pelo meio que entenderem por conveniente, nos termos do DL 62/79 de 30 de Março e a CN/8/79.
Publicamos cópias das 2 circulares: a que comete os erros que apontamos e a que os corrige.
Com uma leitura atenta podem verificar onde e como vos comeram folgas.
E perdoem, porque eles não sabem fazer horários; mas não é a única, pois nunca sabemos tudo.
LER JÁ; LER TUDO!
Com amizade,
José Azevedo
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