quinta-feira, 20 de novembro de 2014

SÃO CADA VEZ MENOS E MENOS FREQUENTES

Os fictícios são os heterónimos que certo Sindicato, que não nomeamos para não fazermos publicidade gratuita, usam; para dizer o quê?
Que se houvesse só um Sindicato, O DELES, e todos a puxar para o mesmo lado do ABISMO (o do afundamento da Enfermagem, como tem feito) seria tudo mais fácil, para eles...
Felizmente, tivemos muitas testemunhas, quando, no princípio do ano, tivemos uma reunião de todas as associações de Classe, a convite da Ordem dos Enfermeiros, no hotel Lutécia, Lisboa.
Todos estiveram de acordo em criar uma frente comum para definir estratégias de luta, perante a situação.
Mas houve um que se opôs: o presidente do Sindicato talhado para ser único, segundo os anseios políticos da emérita, sua criadora, que violou essa unanimidade de acção, na congregação de esforços, porque tinha de consultar a sua Organização, porque só pode utilizar PowerPoint censurado e não tem autorização para assumir posições que a "organização" não autoriza.
Depois, a sua (de todos eles, os organizados) indecência chega a tal extremo que tentam convencer os Colegas, menos atentos, às pulhices, reais uns, inventados outros, de que somos nós que estamos a mais na Enfermagem e estragamos-lhe as estratégias, na destruição progressiva e continuada da Profissão. Antes de descobrirem a Profissão com toda a sua potencialidade, já nós a aumentávamos.

Todavia, os mais avisados sabem que nós não podemos entrar nas jogadas e projectos de destruição duma Profissão, que fomos construindo com muita dedicação.
São duas as causas da nossa ausência, nas borradas que fazem:
- Não nos convidam, para não deixarem de ser asnáticas e intencionais;
- Não têm autorização da organização, para nos convidarem, porque sabem que não estamos limitados a só fazermos perguntas para baixo e para o lado. Nós, no SE, temos liberdade para nos dirigirmos ao Altíssimo, onde quer que esteja; podemos fazer perguntas em todas as direcções.
Até estou a ouvir, neste preciso momento, enquanto desminto os menos honestos, o hino à "liberdade" da ópera Naboco, de Verdi, que foi cantado por 50.000 participantes, no seu funeral, trecho que termina com as palavras: Liberdade, liberdade, soltas, ao vento, por milhares de escravos, tema, que, entre muitos outros, imortalizou o seu autor e respectiva obra musical magnífica. Merece ser ouvida para libertação de muitas coisas que nos escravizam, por quem tenha sensibilidade musical.

Se é possível que uma mentira, repetida muitas vezes pode enganar alguns, durante algum tempo, não é menos verdade que; não engana todos, durante muito tempo, ou tempo total, porque a força da verdade faz com que esta venha, à superfície e se mostre, com a sua força.

É com profundo desgosto que temos de perder algum tempo a evidenciar a verdade.
Mas o que mais nos fere é não podermos associar à nossa liberdade, para fazermos o que devemos, pela Profissão e não o que aqueles que, na "organização" os têm amarrados, com o cornil, ao jugo, que os impede de serem autênticos e os leva a desempenharem papéis, que não se lhes adaptam, mesmo que só conheçam, pela rama, a Classe a que pertencem.
Já agora, podem continuar a caluniar-nos (estou a referir-me aos gatos escondidos com o rabo à vista), pois sempre nos dão a possibilidade de desmentir essas pulhices utópicas.

Aos que possam ter contacto, com essas calúnias, tentem imaginar o lodaçal, sem nós a vigiá-lo e a combatê-lo, até, para aliviar, um pouco, os subjugados, para quem pedimos a vossa comiseração, porque, nem sempre, nem todos sabem o mal que fazem e por que o fazem.
Vamos ensiná-los como se faz e por que se faz, assim...
Com amizade e muita atenção circunstancial,
José Azevedo

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