segunda-feira, 24 de novembro de 2014

SÓCRATES E O PLASMA

Foi no governo de Sócrates, que se destruíram as carreiras de Enfermagem, um crime contra a saúde e a doença, que vai levar anos a repor, com a eficácia anterior, e como uma desgraça nunca vem só, até permitiu o controlo dos Enfermeiros, pelo PCP e os seus prosélitos, com todos os inconvenientes que a prática está a demonstrar, na agitação pela agitação gratuita.
Depois, arredou os Enfermeiro das administrações dos serviços, para deixar mais liberdade aos receitadores de medicamentos, de discutível necessidade e inventores de diagnósticos fictícios, consumidores de medicamentos: grão a grão...
O medicocentrismo pode não ter a ver com nada, mas é uma monstruosidade, que o Governo de Sócrates ampliou e da qual se alimentou com invenção de doenças e gastos de medicamentos, com alguns exageros escandalosos, à mistura, de um ou outro mais azarento e exposto e que a justiça emalhou. Talvez não fosse despropositado saber quem deu o exclusivo no fornecimento de plasma a Portugal, à empresa "octapharma", que contratou Sócrates como "epi-conselheiro", que o despachou para a América do Sul, dados os seus elevados conhecimentos hematológicos-plasmatológicos (?..).
Certamente foi por isso que o nosso plasma português vai todo para o lixo para manter o exclusivo ao do seu patrão "octaphármico".
Quem lhe terá passado mais um diploma de hematólogo para ser; não um hematologista, mas um CONSELHEIRO DA COISA, não para  a aldeia do Néné Perninha, mas para um continente do tamanho da América do Sul.
Seria muito útil que, entre outras coisas, se visse o verdadeiro objectivo da desvalorização dos Enfermeiros, que até, permitiu ao antropófago, do seu governo e Secretário de Estado da Saúde, que se gabasse...
Espero, em nome das vítimas, que represento e pelas quais luto, que estas relações de um ex-PM com um laboratório, que mantém o exclusivo do fornecimento de plasma a Portugal, sejam esclarecidas e não ladeadas ou descartadas, como já vimos tendências, nos comunicados do dito laboratório.
Sabe-se que os Enfermeiros, até os bons conselhos dão de graça, por isso pode estar, aqui, uma boa pista para investigar as várias hipóteses da sua desvalorização. Também não receitam medicamentos comparticipados pelo Estado, outra hipótese de não deixarem comissões e outros reconhecimentos, mais ou menos imaginosos e úteis, onde não ficaria mal o do plasma e as várias ramificações visíveis e imaginárias.
Se não foi licenciado, nem que fosse ao domingo, em plasmas sanguíneos, terá de se encontrar a razão de contratar um ignorante, para cargo tão específico e tão elevado; ao nível de aconselhar os verdadeiros técnicos?!
Quem não acha isto esquisito levante o braço!!!
Por unanimidade todos os presentes, devidamente identificados, aprovaram: isto é muito esquisito e, até, parece o que é... Ou mais bem ainda: é o que parece.
Também eu estou triste como os que estão tristes, por sermos vendidos ao desbarato, como Enfermeiros, claro.
Com amizade
José Azevedo


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