INEM manda reanimar morto há dois dias
Viatura Médica foi acionada e ordenou fim das manobras, que duravam há meia hora.
Os Bombeiros de Vieira do Minho estiveram durante mais de 30 minutos, por indicação de um operador do Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) do INEM, a tentar reanimar um homem que estaria morto há dois dias. As manobras só pararam por indicação do médico da VMER de Braga, que também foi mobilizada para o local.
O caso, que está a indignar os bombeiros, será hoje participado ao Ministério Público. O CM tentou, sem sucesso, um esclarecimento por parte do INEM. O alerta caiu na central dos Bombeiros de Vieira do Minho às 11h09 de sexta-feira.
António Vieira não via o irmão, Vítor, de 36 anos, há três dias. Encontrou-o morto na cama. Ligou para os bombeiros, que, já no local, se depararam com uma vítima sem sinais vitais .
Contactado o CODU, o operador ordenou aos bombeiros que iniciassem manobras de reanimação. “É uma situação extremamente grave.
Foi dito que a vítima estava fria, que apresentava sinais de estar cadáver há mais de 24 horas, e o operador não ouviu a equipa de socorro”, disse, indignado o comandante dos Bombeiros de Vieira do Minho.
António Macedo participa hoje o caso ao MP de Vieira do Minho. “Podíamos estar perante um crime e o espaço nem sequer foi preservado”, atira.
Fonte: Correio da Manhã
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Aqueles que retiram os Enfermeiros destas tarefas que se mirem neste espelho de excesso de zelo.
Fazem-nos lembrar aqueles bombeiros que socorreram o motociclista que vestiu o casaco ao contrário, para não apanhar frio no peitinho.
Azarito do dito; escorregou e caiu na valeta.
Chegado o socorro, a primeira manobra foi endireitarem-lhe a cabeça que esta ao contrário, virada para as costas (do casaco, entenda-se) e, a vítima deixou de respirar, a partir daí, dizia o socorrista, na sua santa ignorância de ter torcido o pescoço ao dito cujo.
Se fizessem menos política com estas coisas da saúde;
Se tivessem tanto que fazer como os enfermeiros não teriam tempo disponível para sugerirem não Enfermeiros, mas CODU, especialistas na arte de comunicar e o resultado até podia ser pior: neste caso era exigir que ressuscitassem o morto, mas podiam mandar fazer como o caso do motociclista que vestiu o casaco ao contrário.
Brinquem com estas coisas, que um dia podem ser vocês as vítimas.
Com amizade,
José Azevedo
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