NB:
Senhores Barões da Medicina, tenham a humildade de reconhecer a vossa incapacidade e deixem os enfermeiros expandir as suas capacidades e habilidades dos Enfermeiros, para resolver a má prática que os Médicos estão a fazer das urgências por não perceberem que a Medicina a que eles chamam defensiva, não tem lugar, ali.
O erro, entre outros, está nas consultas que não são adequadas às situações de urgência.
Na presença física dos Médicos, que na seleção das prioridades só têm demonstrado manifesta atrapalhação por usarem uma consulta que não vai directa aos problemas; esbanjam-se recursos que deviam ser racionalizados, pegando numa análise do que o Médico faz na urgência que possa ser feito com vantagens, pelo Enfermeiro.
Estabelecer protocolos com Médicos capazes, não mercenários a soldo de empresas comandadas por empreendedores próximos de quem administra os serviços, parasitando no sistema.
E se não tiverem coragem para fazer isso duma vez só, façam-no por tomos.
Mas é urgente mudar estes abusos despudorados e mesmos injustos, para com quem sofre e vai ao engano duma urgência levando um problema e vindo com vários.
Há uma pessoa, e não tenho dúvidas que há muitíssimas mais, que vocês não enganam, a mim e aos que têm olhos ainda melhores que os meus.
Mas não abusem das facilidades que vão tendo, porque são (somos todos) capazes de termos de pagar uma factura muito cara, que nem os espírito santo, em duas pessoas distintas e um só núcleo nos vai valer.
Se não entenderem não fiquem tristes, porque eu também há coisas em que não vos entendo, compensadas por aquelas em que entendo os vossos baronatos bem de mais.
José Azevedo
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