quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015
AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO A QUANTO OBRIGAS!!!...<>
NB: OS CIT NÃO SÃO ESTES, DO ARTIGO 24º DA PORTARIA 242/2011,PORQUE NÃO ESTÃO NA CARREIRA DO DL248/2009.
VÁ, LÁ, PUXEM PELA CABEÇA E VEJAM SE DESCOBREM QUEM SÃO ESTES DO ART.º 2 DÚZIAS?
SE NÃO SÃO OS CIT PARA ESTA AVALIAÇÃO DO SIADAP 3, TÊM DE SER AQUELES A QUEM SE APLICA O ART.º 1º (OBJECTO E ÂMBITO DE APLICAÇÃO) DA PORTARIA 242/2011, NÃO É!?
DE AVEIRO DIZEM QUE OS CIT "PODEM REQUERER A SUA AVALIAÇÃO"...
A QUEM?
PORQUÊ?
PARA QUÊ?
SE QUEREM MESMO AVALIÁ-LOS TERÃO DE INVENTAR OUTRO MÉTODO, QUE VAI TER DE SER OBJECTO DE NEGOCIAÇÃO SINDICAL.
PENSEM NISTO E NESTES TERMOS, POIS É ASSIM QUE PENSAM BEM.
ATÉ LÁ, DEIXEM-NOS EM PAZ E FAÇAM AS COISAS CORRECTAMENTE!
ATÉ CUSTA MENOS, CERTO, CORRECTO?
DESTES LADOS, DE MATOSINHOS, A ASNEIRA É MUITO MAIOR, PORQUE NEM SEQUER ESBOÇAM UM PEQUENINO GESTO DE DÚVIDA; ATIRAM-SE DE CABEÇA.
NO TÍTULO FALAM NO SIADAP PROVAVELMENTE POR TEREM OUVIDO DIZER OU PORQUE PODEM TER LIDO, DE CABEÇA PARA BAIXO, O SUPRACITADO ART.º 1º DA PORTARIA 242/2011.
MAS ISSO NÃO VALE; TÊM DE LER DIREITINHO E DE CABEÇA BEM POSICIONADA.
SABEM LÁ E CÁ OS CIT O QUE É O SIADAP?
E SE QUISESSEM SABER ONDE IAM INFORMAR-SE SE O ÂMBITO DA PORTARIA DIZ, CLARAMENTE, QUE NÃO É PARA ELES.
São Cricalho da Maia, me dê paciência, em doses industriais, para suportar tantos... de muitos!
José Azevedo
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015
MAIS UMA TROCA DE DIRETOR CLÍNICO, MAS ESTA EMBLEMÁTICA!!!
É NO CHLN, QUE SE DÁ A OCORRÊNCIA.
NÃO CONHECEMOS OS DOTES PROFISSIONAIS DA DRª MARGARIDA, A SUCESSORA, MAS SABEMOS QUE O SAÍDO É HOMEM QUE TEM TOMATES NA DIETA, PELAS POSIÇÕES QUE TOMA RECTAS E CORRECTAS.
NÃO CONHECEMOS OS DOTES PROFISSIONAIS DA DRª MARGARIDA, A SUCESSORA, MAS SABEMOS QUE O SAÍDO É HOMEM QUE TEM TOMATES NA DIETA, PELAS POSIÇÕES QUE TOMA RECTAS E CORRECTAS.
terça-feira, 24 de fevereiro de 2015
A CONTRATAÇÃO COLECTIVA MERECE A NOSSA MELHOR ATENÇÃO - RELATÓRIO UGT
Sem Sindicatos livres não há democracia.
Sem contratação colectiva não há Sindicatos.
Sem Sindicatos os trabalhadores são presas fáceis dos exploradores: patrões ou lacaios do tipo "outsourcing", abortos ou fora-da-mãe.
Nem todos têm jeito para deitarem contas à vida, mas para eles e os outros, cá estamos nós, para lhes lembrarmos a destruição, que têm vindo a fazer, na Enfermagem, porque é a base da privatização encoberta dos Serviços de Saúde.
Começaram por nos retirar as merecidas bonificações, que tínhamos, nos 35 anos de serviço e 57 anos de idade.
Como se isso não bastasse, começaram a instabilizar o método de contratação e de quadros.
Para completar a obra, destruíram as carreiras e a hierarquia.
Tudo isto foi feito pelo governo de José Sócrates e seus Ministros. E este Governo aproveitou o bonus.
Mas, depois, preso, passou a receber 12.000+12.000€€= 24.000€€/mensais da Octapharma+Dinamcspharma, para vender plasma no deserto da Patagónia e do Sará, por conta do P.L.C.
E nada disto é casual. Tudo tem a ver com o embaratecer o trabalho dos Enfermeiros, encarecer o dos Médicos e o de um ou outro dos Administradores bem colocados no Meio.
Por isso, faz sentido haver um Sindicato que não quer negociar ACT, porque aposta, no quanto pior melhor e ajuda-os a destruir a Enfermagem.
Porém, como está, aqui e agora, o Sindicato dos Enfermeiros -SE, este que vos protege e obedece só aos vossos interesses, juntamente com os nossos Colegas do SIPE, que comunga dos mesmos ideais nobres, vamos forçar a barra, até onde forem as nossas forças, para negociar 1 ou 1000 ACT, para valorizar os Enfermeiros, a sua carreira de desgaste rápido e exigir o reconhecimento do grau 3 de complexidade com que, cinicamente, classificaram o Enfermeiro, em acção.
Já estamos a treinar os limites da lei, para executarmos as nossas formas de luta, até os que desconhecem a força dos Enfermeiros aprenderem a lição: sem Enfermeiros não há Enfermagem; sem Enfermagem não há evolução, na assistência hospitalar e comunitária. Pára tudo, ou quase.
Se as coisas correrem como esperamos, vão lembrar-se desta lição, durante duas gerações, pelo menos.
Mas não nos culpem, porque nós somos as vítimas, a quem assiste o direito à reação adequada!
Com amizade,
José Azevedo
Sem contratação colectiva não há Sindicatos.
Sem Sindicatos os trabalhadores são presas fáceis dos exploradores: patrões ou lacaios do tipo "outsourcing", abortos ou fora-da-mãe.
Nem todos têm jeito para deitarem contas à vida, mas para eles e os outros, cá estamos nós, para lhes lembrarmos a destruição, que têm vindo a fazer, na Enfermagem, porque é a base da privatização encoberta dos Serviços de Saúde.
Começaram por nos retirar as merecidas bonificações, que tínhamos, nos 35 anos de serviço e 57 anos de idade.
Como se isso não bastasse, começaram a instabilizar o método de contratação e de quadros.
Para completar a obra, destruíram as carreiras e a hierarquia.
Tudo isto foi feito pelo governo de José Sócrates e seus Ministros. E este Governo aproveitou o bonus.
Mas, depois, preso, passou a receber 12.000+12.000€€= 24.000€€/mensais da Octapharma+Dinamcspharma, para vender plasma no deserto da Patagónia e do Sará, por conta do P.L.C.
E nada disto é casual. Tudo tem a ver com o embaratecer o trabalho dos Enfermeiros, encarecer o dos Médicos e o de um ou outro dos Administradores bem colocados no Meio.
Por isso, faz sentido haver um Sindicato que não quer negociar ACT, porque aposta, no quanto pior melhor e ajuda-os a destruir a Enfermagem.
Porém, como está, aqui e agora, o Sindicato dos Enfermeiros -SE, este que vos protege e obedece só aos vossos interesses, juntamente com os nossos Colegas do SIPE, que comunga dos mesmos ideais nobres, vamos forçar a barra, até onde forem as nossas forças, para negociar 1 ou 1000 ACT, para valorizar os Enfermeiros, a sua carreira de desgaste rápido e exigir o reconhecimento do grau 3 de complexidade com que, cinicamente, classificaram o Enfermeiro, em acção.
Já estamos a treinar os limites da lei, para executarmos as nossas formas de luta, até os que desconhecem a força dos Enfermeiros aprenderem a lição: sem Enfermeiros não há Enfermagem; sem Enfermagem não há evolução, na assistência hospitalar e comunitária. Pára tudo, ou quase.
Se as coisas correrem como esperamos, vão lembrar-se desta lição, durante duas gerações, pelo menos.
Mas não nos culpem, porque nós somos as vítimas, a quem assiste o direito à reação adequada!
Com amizade,
José Azevedo
domingo, 22 de fevereiro de 2015
DEMISSÕES EM BLOCO PORQUE PUSERAM OS OVOS NO MESMO CESTO
Mas a sua relativa importância, por causa disso, das demissões, lembra-nos os governos de Itália, aqui há uns anos; o governo demitia-se e a coisa continuava a rolar, daí a sua relativa importância.
Já viram algum serviço ser prejudicado com as demissões dos directores de serviços hospitalares.
Se conhecerem algum, digam-me para acertar a estatística, essa forma de ler as coisas, à distância inventada pela nossa ilustre Colega Florence Nightingale.
Com governantes mais perspicazes, talvez, já deviam ter diversificado os ninhos, para porem os ovos.
Nós bem os avisamos, mas eles não nos levam a sério, porque não sabem ou porque não podem, ou ambas as coisas.
Talvez tenha de ser mais claro:
O maior erro que se cometeu no SNS foi entregar a sua Administração à Classe Médica sem ter em consideração o seu perfil e o seu modo de ser e de estar.
Podíamos começar pela forma como afastam os outros com a expressão Pessoal Não-Médico, onde metem, também os Enfermeiros.
O que esta expressão evidencia para os seus utilizadores é um egoísmo feroz e radical.
Mas não são só indícios, há aqui a prova da sua incapacidade, para tamanha responsabilidade sobre tantas contingências como as que existem no SNS.
Porque se sentem isolados, pois os Enfermeiros, apesar de distraídos vão acusando o desgaste de se verem tão preteridos e secundarizados pelos Administradores, também eles sob o controlo do Pessoal Médico, desde a base à cúpula.
Como os directores que se julgavam os mais espertos lá do sítio começam a ver que que a sua esperteza lhe está a entrar no prestígio da sua arte Asclepíade (nome pouco usado, ver médico diz o dicionário universal da língua portuguesa conforme acordo ortográfico, da Texto.
Mas se virmos o Dicionário da Academia das Ciências de Lisboa, da Editorial Verbo- (Asclépio gr. ou Esculápio, latino. é um s.m. De Esculápio, Teonnimo < deus grego da medicina>) Médico.
Ora reza a lenda que Asclépio (na Grécia) é simultaneamente o herói e o deus da Medicina. É filho de Apolo, mas as lendas relativas ao seu nascimento são bastante díspares. Conta-se que Apolo possuíra Corónis, bela filha do rei Flégias, da Tessália e engravidou-a. Mas Corónis, enquanto guardava a criança, no ventre, cedera aos amores de um mortal, Ísquis, filho de Élato.
Avisado desta falta, pela indiscrição duma gralha, Apolo matou a infiel e, no momento em que o corpo estava colocado, sobre a fogueira, para arder, Apolo arrancou-lhe do seio a criança, ainda viva, (foi por apoleana, hoje cesariana, talvez a primeira, portanto, a tendência, já vem de longe). Foi assim que nasceu Asclépio.
Foi confiado por seu pai ao Centauro Quíron, que lhe ensinou medicina.
Asclépio adquiriu rapidamente grande destreza nesta arte. Descobriu, inclusivamente, o meio de ressuscitar os mortos. (Embora ainda conservem, na crença popular esta reminiscência, desconhece-se, em que curva da história, perderam essa faculdade, apesar de herdeiros directos de Asclépio). Na verdade ele, Asclépio, recebera de Atena o sangue que escorreu das veias da Górgona; enquanto as veias do lado esquerdo tinham espalhado veneno violento, mortal, o sangue do lado direito era benéfico e Asclépio sabia utilizá-lo para dar vida aos mortos. O número de pessoas que ele ressuscitou, deste modo, é considerável. Entre elas conta-se Capaneu, Licurgo (provavelmente na guerra contra Tebas, em que figuraram entre as vítimas dois heróis com este nome), Glauco o filho de Minos, e, o mais comummente referido, Hipólito, filho de Teseu.
Zeus, lá do Olimpo, perante tantas ressurreições, receou que Asclépio alterasse a ordem do mundo e fulminou-o com o raio.
Para se vingar de Zeus, Apolo matou os Cíclopes.
Após a sua morte, Asclépio foi transformado em constelação e tornou-se no Serpentário.
Atribuem-se-lhe dois filhos, ambos médicos: Podalírio e Macáon, referenciados já na Ilíada.
Fases posteriores da lenda, atribuem-lhe uma mulher - Epíone e filhas: Aceso, Íaso, Panaceia, Egle e Higia.
O culto a Asclépio, fixou-se principalmente em Epidauro, no Peloponeso, onde se desenvolveu uma escola de medicina, cujas práticas eram sobretudo mágicas, mas que preparou o advento de uma medicina mais científica. Esta arte era praticada pelos Asclepíades, ou descendentes de Asclépio.
O mais célebre é Hipócrates, cuja família se ligava ao deus Asclépio.
As insígnias usuais de Asclépio eram umas serpentes enroladas à volta de um pau, mas também eram pinhas, coroas de loureiro, eventualmente uma cabra ou um cão.
Finalmente, estes Asclepíades, feitos directores de serviço, descobriram que as coisas não andavam, tão divinamente, quanto desejam, também porque os não Asclepíades se estão marimbando, para as suas divindades.
Aqui e ali, já se ouve um ou outro herege a materializar a coisa, nestes termos domésticos:
eles é que o ganham; eles que o trabalhem.
Se o Ministério da Saúde quer saber, onde se perdeu o fio à meada, foi no longínquo ano de 1977, com o Decreto nº 30/77. Talvez aí, encontre a inspiração para a correcção urgente do modo de administrar hospitais.
Caso não acredite em nós, por sermos de casta inferior, mande os seus mais fiáveis brâmanes, a terras, onde não cometeram os mesmos erros lusos. E se os cometeram, há muito, que os corrigiram.
Alguns promotores de subidos fenómenos asnáticos, pensando que se benziam, partiram o nariz, ao destruírem a carreira e cadeia de comando da Enfermagem.
Nem sequer conheciam o fenómeno bumerangue, que se está a abater, sobre eles com toda a força, mostrando o seu calcanhar de Aquiles, ponto fraco de (o dos pés leves).
Com amizade,
José Azevedo
Já viram algum serviço ser prejudicado com as demissões dos directores de serviços hospitalares.
Se conhecerem algum, digam-me para acertar a estatística, essa forma de ler as coisas, à distância inventada pela nossa ilustre Colega Florence Nightingale.
Com governantes mais perspicazes, talvez, já deviam ter diversificado os ninhos, para porem os ovos.
Nós bem os avisamos, mas eles não nos levam a sério, porque não sabem ou porque não podem, ou ambas as coisas.
Talvez tenha de ser mais claro:
O maior erro que se cometeu no SNS foi entregar a sua Administração à Classe Médica sem ter em consideração o seu perfil e o seu modo de ser e de estar.
Podíamos começar pela forma como afastam os outros com a expressão Pessoal Não-Médico, onde metem, também os Enfermeiros.
O que esta expressão evidencia para os seus utilizadores é um egoísmo feroz e radical.
Mas não são só indícios, há aqui a prova da sua incapacidade, para tamanha responsabilidade sobre tantas contingências como as que existem no SNS.
Porque se sentem isolados, pois os Enfermeiros, apesar de distraídos vão acusando o desgaste de se verem tão preteridos e secundarizados pelos Administradores, também eles sob o controlo do Pessoal Médico, desde a base à cúpula.
Como os directores que se julgavam os mais espertos lá do sítio começam a ver que que a sua esperteza lhe está a entrar no prestígio da sua arte Asclepíade (nome pouco usado, ver médico diz o dicionário universal da língua portuguesa conforme acordo ortográfico, da Texto.
Mas se virmos o Dicionário da Academia das Ciências de Lisboa, da Editorial Verbo- (Asclépio gr. ou Esculápio, latino. é um s.m. De Esculápio, Teonnimo < deus grego da medicina>) Médico.
Ora reza a lenda que Asclépio (na Grécia) é simultaneamente o herói e o deus da Medicina. É filho de Apolo, mas as lendas relativas ao seu nascimento são bastante díspares. Conta-se que Apolo possuíra Corónis, bela filha do rei Flégias, da Tessália e engravidou-a. Mas Corónis, enquanto guardava a criança, no ventre, cedera aos amores de um mortal, Ísquis, filho de Élato.
Avisado desta falta, pela indiscrição duma gralha, Apolo matou a infiel e, no momento em que o corpo estava colocado, sobre a fogueira, para arder, Apolo arrancou-lhe do seio a criança, ainda viva, (foi por apoleana, hoje cesariana, talvez a primeira, portanto, a tendência, já vem de longe). Foi assim que nasceu Asclépio.
Foi confiado por seu pai ao Centauro Quíron, que lhe ensinou medicina.
Asclépio adquiriu rapidamente grande destreza nesta arte. Descobriu, inclusivamente, o meio de ressuscitar os mortos. (Embora ainda conservem, na crença popular esta reminiscência, desconhece-se, em que curva da história, perderam essa faculdade, apesar de herdeiros directos de Asclépio). Na verdade ele, Asclépio, recebera de Atena o sangue que escorreu das veias da Górgona; enquanto as veias do lado esquerdo tinham espalhado veneno violento, mortal, o sangue do lado direito era benéfico e Asclépio sabia utilizá-lo para dar vida aos mortos. O número de pessoas que ele ressuscitou, deste modo, é considerável. Entre elas conta-se Capaneu, Licurgo (provavelmente na guerra contra Tebas, em que figuraram entre as vítimas dois heróis com este nome), Glauco o filho de Minos, e, o mais comummente referido, Hipólito, filho de Teseu.
Zeus, lá do Olimpo, perante tantas ressurreições, receou que Asclépio alterasse a ordem do mundo e fulminou-o com o raio.
Para se vingar de Zeus, Apolo matou os Cíclopes.
Após a sua morte, Asclépio foi transformado em constelação e tornou-se no Serpentário.
Atribuem-se-lhe dois filhos, ambos médicos: Podalírio e Macáon, referenciados já na Ilíada.
Fases posteriores da lenda, atribuem-lhe uma mulher - Epíone e filhas: Aceso, Íaso, Panaceia, Egle e Higia.
O culto a Asclépio, fixou-se principalmente em Epidauro, no Peloponeso, onde se desenvolveu uma escola de medicina, cujas práticas eram sobretudo mágicas, mas que preparou o advento de uma medicina mais científica. Esta arte era praticada pelos Asclepíades, ou descendentes de Asclépio.
O mais célebre é Hipócrates, cuja família se ligava ao deus Asclépio.
As insígnias usuais de Asclépio eram umas serpentes enroladas à volta de um pau, mas também eram pinhas, coroas de loureiro, eventualmente uma cabra ou um cão.
Finalmente, estes Asclepíades, feitos directores de serviço, descobriram que as coisas não andavam, tão divinamente, quanto desejam, também porque os não Asclepíades se estão marimbando, para as suas divindades.
Aqui e ali, já se ouve um ou outro herege a materializar a coisa, nestes termos domésticos:
eles é que o ganham; eles que o trabalhem.
Se o Ministério da Saúde quer saber, onde se perdeu o fio à meada, foi no longínquo ano de 1977, com o Decreto nº 30/77. Talvez aí, encontre a inspiração para a correcção urgente do modo de administrar hospitais.
Caso não acredite em nós, por sermos de casta inferior, mande os seus mais fiáveis brâmanes, a terras, onde não cometeram os mesmos erros lusos. E se os cometeram, há muito, que os corrigiram.
Alguns promotores de subidos fenómenos asnáticos, pensando que se benziam, partiram o nariz, ao destruírem a carreira e cadeia de comando da Enfermagem.
Nem sequer conheciam o fenómeno bumerangue, que se está a abater, sobre eles com toda a força, mostrando o seu calcanhar de Aquiles, ponto fraco de (o dos pés leves).
Com amizade,
José Azevedo
sábado, 21 de fevereiro de 2015
COMO NASCEU O ZERO
Experimente-se juntar os extremos e ver-se-á como surge, naturalmente o ZERO. Porque os extremos ao tocarem-se, anulam-se, por isso o resultado não pode ser outro. Experimentem.
Vem isto a propósito do aproveitamento atabalhoado dos nossos políticos, que se estão a ver gregos com os gregos.
Até já os convidam para as manifes, à portuguesa. E qual Ulisses, vão ficar por cá, 20 anos, encantados com as Ninfas do Tejo...
Lá dizia o Nietzsche (Friedrich) filósofo alemão, curiosamente, que a culpa das nossas desgraças é do Sócrates (mas o de Atenas não o das Grades), porque acabou com a tragédia grega que era uma forma que os gregos tinham de fazer teatro, para espantarem os seus demónios, ou fazerem a catarse, como dizem os mais entendidos.
Mas são muito esclarecedores para quem se dedica à coisa, os aproveitamentos e empurrões que dão aos governantes, para substituírem os gregos, porque, assim, a nossa tragédia seria menor. Mas se os gregos já conseguiram o que pretendiam (brincalhões) e até acabaram, através do Sócrates, com a sua tragédia há 2500 anos, mais mês menos mês, por que havíamos de estar a imitá-los?
O esquentador Junker, diz que é um problema de dignidade: O marido encontra outro na cama a fazer a mulher. Esta pergunta-lhe; então não resgatas a tua dignidade traída?
Está calada mulher; já lhe urinei nos sapatos.
E como ele irá ficar chateado quando for calçá-los, digo eu.
A tragédia dos Gregos acabou, mas a nossa ainda vai a meio, pois o comportamento do nosso Sócrates não foi o mesmo do Sócrates, o grego.
Que falta de jeito e de juízo.
Até o da Costa, com pele de Sabastião, mas de Alcacer do Sal, não de Quibir, não consegue acertar na baliza, nem consegue quem lhe passe a bola.
Nobre Povo!
José Azevedo
Vem isto a propósito do aproveitamento atabalhoado dos nossos políticos, que se estão a ver gregos com os gregos.
Até já os convidam para as manifes, à portuguesa. E qual Ulisses, vão ficar por cá, 20 anos, encantados com as Ninfas do Tejo...
Lá dizia o Nietzsche (Friedrich) filósofo alemão, curiosamente, que a culpa das nossas desgraças é do Sócrates (mas o de Atenas não o das Grades), porque acabou com a tragédia grega que era uma forma que os gregos tinham de fazer teatro, para espantarem os seus demónios, ou fazerem a catarse, como dizem os mais entendidos.
Mas são muito esclarecedores para quem se dedica à coisa, os aproveitamentos e empurrões que dão aos governantes, para substituírem os gregos, porque, assim, a nossa tragédia seria menor. Mas se os gregos já conseguiram o que pretendiam (brincalhões) e até acabaram, através do Sócrates, com a sua tragédia há 2500 anos, mais mês menos mês, por que havíamos de estar a imitá-los?
O esquentador Junker, diz que é um problema de dignidade: O marido encontra outro na cama a fazer a mulher. Esta pergunta-lhe; então não resgatas a tua dignidade traída?
Está calada mulher; já lhe urinei nos sapatos.
E como ele irá ficar chateado quando for calçá-los, digo eu.
A tragédia dos Gregos acabou, mas a nossa ainda vai a meio, pois o comportamento do nosso Sócrates não foi o mesmo do Sócrates, o grego.
Que falta de jeito e de juízo.
Até o da Costa, com pele de Sabastião, mas de Alcacer do Sal, não de Quibir, não consegue acertar na baliza, nem consegue quem lhe passe a bola.
Nobre Povo!
José Azevedo
POSSE DO CONS-DIRETIVO IMPERFEITO DA ARSN, 20-02.15
POSSE CD ARSN 1 < clique aqui >
Foi às 18h30 que o Sr.Ministro da Saúde deu posse a um Conselho Diretivo da ARS N, onde falta um Enfermeiro, pasme-se.
Mas o mais importante não é faltar um Enfermeiro, neste e noutros CD de ARS;
Mais importante e lamentável é os dirigentes, ao mais alto nível, não sentirem a necessidade de terem Enfermeiros/as nestes órgãos. Este indicador basta para demonstrarem que não entendem patavina do que estão a administrar.
Se 86% das tarefas são prestações de Enfermeiros/as, é deles a administração, que lhes resolve os problemas mais diretos e próximos, mas não de quem os despreza e humilha, com a sua ingenuidade, ignorância de tal problemática, e não só.
Nos Estados Unidos da América os diretores dos maiores e médios hospitais, são Enfermeiros.
Os "inteligentes" gestores portugueses, a caminho de serem administradores, um dia, marginalizam-nos e deitam ao lixo os seus conhecimentos, sem saberem porquê, pois não agem por convição, mas por suposição, superstição, ignorância, pedras duras e áridas, onde nada germina.
Para não falarem em Enfermeiros, dizem os profissionais de saúde. E não admira, porque, ainda hoje, uma colega perioperatória de associação, para não dizer que são os Enfermeiros os que espetam agulhas, até em si; fazem cortes, até, em si, dizia na SIC/TV pela manha: "os profissionais de saúde".
Ora se nem os Enfermeiros falam de Enfermeiros, como querem que os outros se lembrem deles?
Até o nosso Bastonário não fala dos Enfermeiros, em si; fala deles, mas, em equipa.
Até para ele os Enfermeiros não existem de per si; só existem, através dos outros.
Depois vem o contraste dos Médicos só falarem em Médicos. E de tanto falarem o Povo só grava esse nome, porque todo o resto é equipa, que ele controla, pensa, ingenuamente e ou maliciosamente.
Até o "clínico" que quer dizer "cama de leito" eles adoptam, porque traz com ela, o doente, que consideram pretença sua; um exclusivo.
Ora se pensarem um pouco nas causas últimas destas coisas, sentem como eu a necessidade de mudar, primeiro na linguagem e, depois, também nas atitudes.
Mas não são só uns que destroem a presença dos Enfermeiros, nestes órgãos; são também os outros que, não mostrando o que valem e a Classe, a que pertençam, enganam os que os dispensam, que depois demoram ou não consegueguem mesmo identificar os pontos, onde erraram, estão a errar.
Pensem nisto, quando mais não seja, para contrariarem a tendência. As sombras da foto são o reflexo da forma como nos veem.
Com amizade,
José Azevedo
Foi às 18h30 que o Sr.Ministro da Saúde deu posse a um Conselho Diretivo da ARS N, onde falta um Enfermeiro, pasme-se.
Mas o mais importante não é faltar um Enfermeiro, neste e noutros CD de ARS;
Mais importante e lamentável é os dirigentes, ao mais alto nível, não sentirem a necessidade de terem Enfermeiros/as nestes órgãos. Este indicador basta para demonstrarem que não entendem patavina do que estão a administrar.
Se 86% das tarefas são prestações de Enfermeiros/as, é deles a administração, que lhes resolve os problemas mais diretos e próximos, mas não de quem os despreza e humilha, com a sua ingenuidade, ignorância de tal problemática, e não só.
Nos Estados Unidos da América os diretores dos maiores e médios hospitais, são Enfermeiros.
Os "inteligentes" gestores portugueses, a caminho de serem administradores, um dia, marginalizam-nos e deitam ao lixo os seus conhecimentos, sem saberem porquê, pois não agem por convição, mas por suposição, superstição, ignorância, pedras duras e áridas, onde nada germina.
Para não falarem em Enfermeiros, dizem os profissionais de saúde. E não admira, porque, ainda hoje, uma colega perioperatória de associação, para não dizer que são os Enfermeiros os que espetam agulhas, até em si; fazem cortes, até, em si, dizia na SIC/TV pela manha: "os profissionais de saúde".
Ora se nem os Enfermeiros falam de Enfermeiros, como querem que os outros se lembrem deles?
Até o nosso Bastonário não fala dos Enfermeiros, em si; fala deles, mas, em equipa.
Até para ele os Enfermeiros não existem de per si; só existem, através dos outros.
Depois vem o contraste dos Médicos só falarem em Médicos. E de tanto falarem o Povo só grava esse nome, porque todo o resto é equipa, que ele controla, pensa, ingenuamente e ou maliciosamente.
Até o "clínico" que quer dizer "cama de leito" eles adoptam, porque traz com ela, o doente, que consideram pretença sua; um exclusivo.
Ora se pensarem um pouco nas causas últimas destas coisas, sentem como eu a necessidade de mudar, primeiro na linguagem e, depois, também nas atitudes.
Mas não são só uns que destroem a presença dos Enfermeiros, nestes órgãos; são também os outros que, não mostrando o que valem e a Classe, a que pertençam, enganam os que os dispensam, que depois demoram ou não consegueguem mesmo identificar os pontos, onde erraram, estão a errar.
Pensem nisto, quando mais não seja, para contrariarem a tendência. As sombras da foto são o reflexo da forma como nos veem.
Com amizade,
José Azevedo
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015
BRAGANÇA PLACA FIXA OU GIRATÓRIA DE DOENTES...
Das 105 vagas que abriram, apenas 15 foram ocupadas. Presidente da ULS do Nordeste faz o balanço do primeiro mandato e aponta algumas das prioridades para os próximos três anos. E revela que vai abrir bolsa de contratação para pessoal.
Mensageiro de Bragança: Enquanto houve a reorganização administrativa da ULS nos últimos três anos, os cuidados de saúde ressentiram-se?
António Marçôa: Tivemos algumas dificuldades nos cuidados de saúde primários, com a saída de alguns profissionais que não foram substituídos…
Mensageiro de Bragança: Enquanto houve a reorganização administrativa da ULS nos últimos três anos, os cuidados de saúde ressentiram-se?
António Marçôa: Tivemos algumas dificuldades nos cuidados de saúde primários, com a saída de alguns profissionais que não foram substituídos…
MB.: Mas não foram por não haver autorização para novas contratações ou por não haver o interesse dos clínicos em vir para cá?
AM.: Pelo segundo motivo. Tivemos autorização para contratar, as vagas abriram – até temos duas preenchidas em centros de saúde e vejo isso com muita satisfação -, pois Moncorvo e Alfândega da Fé não estão bem. Mas a grande questão é que abrimos concursos mas ficam desertos. Abrimos mais de cem lugares no total, preenchemos 15 e, desses 15, já saíram três. Veja a dificuldade que temos. Aqui é que a política tem de ser alterada. Tem de haver uma política de fixação de quadros no Interior. Se não, vamos ter sempre este problema.
AM.: Pelo segundo motivo. Tivemos autorização para contratar, as vagas abriram – até temos duas preenchidas em centros de saúde e vejo isso com muita satisfação -, pois Moncorvo e Alfândega da Fé não estão bem. Mas a grande questão é que abrimos concursos mas ficam desertos. Abrimos mais de cem lugares no total, preenchemos 15 e, desses 15, já saíram três. Veja a dificuldade que temos. Aqui é que a política tem de ser alterada. Tem de haver uma política de fixação de quadros no Interior. Se não, vamos ter sempre este problema.
Ao nível dos cuidados de saúde primários, com estas admissões, tenho algum otimismo. Mas, se fôssemos analisar tendo por base os critérios de competitividade, até não estávamos mal. Temos X médicos e X população. Por exemplo, com 134 mil habitantes, se tivermos cem médicos, temos uma média de 1300 habitantes por médico. Os indicadores em Lisboa utilizam 1500 até 1900. Mas isso não pode ser visto dessa forma, porque tenho 14 centros de saúde, disseminados em cada um deles. Por exemplo, 134 mil habitantes é um bairro no litoral. Concentram tudo no mesmo edifício, uns substituem os outros. Aqui, tenho centros de saúde com quatro médicos. Com férias e baixas, não dá. Tenho de ter uma política a nível da análise dos nossos recursos humanos, que calcule certinho o que precisamos. Tenho de ter uma política cuidada nas férias. Temos de aumentar o rigor na gestão, a eficiência, para compensar o que nos falta à partida.
Não estamos ainda bem, porque temos muitos médicos já com mais de 50 anos. Fazem serviço nas urgências e na triagem. Não conseguimos ter tudo. Por isso, com o envelhecimento dos profissionais, a falta de atratividade dos médicos para o Interior.
Há que haver outra visão do Governo para fixar e incentivar a fixação desses profissionais e, depois, temos ameaças nos cuidados hospitalares. Há serviços onde temos falta de recursos.
Na Obstetrícia, felizmente foram-nos concedidas duas vagas e espero que sejam preenchidas pois, com cinco profissionais apenas (e um estando de baixa) é extremamente difícil ter um serviço de Ginecologia Obstetrícia a funcionar 24 horas por dia.
“Havia serviços em risco por falta de clínicos”
Nordeste Transmontano //
António Marçôa: "Não está previsto o encerramento de serviços" Por: AGR em: Seg, 16/02/2015 - 11:52
Mensageiro de Bragança.: Relativamente ao encerramento de serviços, que era uma questão que vinha regularmente a lume, há novidades? Ou seja, há algum serviço que esteja em risco de ser encerrado?
António Marçôa.: Não. Não está nenhum serviço com previsão de encerramento. Ainda há pouco tempo o Secretário de Estado da Saúde esteve em Macedo de Cavaleiros e foi garantido que nada ia encerrar. Aliás, o próprio Secretário de Estado retirou uma conclusão, que era a que eu já vinha dizendo aos autarcas. Compreendo os riscos e ameaças que sentem. Aquilo que referi é que especializámos os hospitais e é isso que muitas vezes não é entendido. Ainda recentemente a autarquia de Macedo falava de perda de valências. Mas se não tivermos as especialidades com uma dimensão mínima e uma casuística clínica, com um número de profissionais mínimo, o que vai acontecer é precisamente isso, o encerramento.
Mas tudo o que parecem ameças às vezes são oportunidades. Na questão da Unidade de Convalescença sentimos que, realmente, era uma perda e um desperdício incrível um investimento que tinha sido feito, que tem instalações de máximo conforto, e ser perdido. Tenho de compreender a política que estava a ser seguida. A Unidade de Convalescença que estava associada ao hospital, que tinha camas atribuídas, são cuidados que podem continuar a ser prestados, por um lado, através do internamento hospitalar, através dos nossos serviços de ortopedia e fisiatria. Podem criticar e dizer que isso aumenta a demora média do internamento. É verdade mas é preciso pensar que essa demora só não estava a aumentar porque ao mandarmos para a Unidade de Convalescença estávamos a dizer que iam para a Rede Nacional de Cuidados Continuados e deixavam de contar os dias que estavam lá internados. Mas, na prática, ao nível do Serviço Nacional de Saúde, os recursos eram nossos e as camas estavam a ser afetadas. Na realidade, a demora média acabava por ser a mesma coisa.
Por outro lado, temos as equipas locais que estão integradas dentro da rede nacional e que prestam cuidados domiciliários. Tínhamos equipas em praticamente todos os centros de saúde e cada uma delas tinha capacidade para seguir 20 doentes a nível domiciliário.
Se isso for feito, muitos desses doentes podem ter alta e continuar a ser seguidos a nível domiciliário.
Disto tudo, o que podia ser mais precindível? Os doentes de convalescença, pois continuam a ter o mesmo tipo de tratamento. Mas era mau para nós porque perdíamos um financiamento adicional. Quando fomos confrontados com isso, argumentámos nesse sentido. Temos uma excelente unidade, que não faz sentido perder. Temos lá doentes de cuidados paliativos e todos sabemos a grande carência desse serviço que existe na região. Então, propusemos aumentar a nossa capacidade de paliativos até ao limite.
Em boa hora o fizemos. Isso foi concedido e recentemente saiu o financiamento para os paliativos. Vamos ter todas as camas destinadas a paliativos (são 16 camas), completamente ocupadas.
Claro que não temos a mesma capacidade de antes, pois estes doentes têm uma especificidade e não podem estar em enfermarias de dois ou de três, apenas um por quarto. Mesmo assim, ainda temos capacidade que pode vir a ser aproveitada.
Isto foi uma estratégia concertada. Ao mesmo tempo tínhamos os projetos da Gulbenkian a correr, que já vinha de há três anos no Planalto Mirandês e mantivemos os protocolos com as autarquias e Misericórdias para continuar. São nossos doentes, do SNS, e não temos de estar a empurrá-los.
Por exemplo, uma das notícias recentes é que a mais de metade dos doentes oncológicos não são prestados os cuidados paliativos que deviam ser prestados. Fizemos uma boa aposta e, se calhar, vamos ser o primeiro caso a nível nacional com cuidados integrados, ou seja, domiciliários ou de internamento. Para já ainda só temos Terra Fria, Planalto Mirandês e o concelho de Alfândega da Fé mas queremos estender isto a toda a região. Inclusive, pela progressão da doença oncológica e por termos uma população envelhecida e cada vez mais dependente deste tipo de cuidados. Não é um momento zero, é de continuação, mas é para ser reforçado no nosso mandato.
MB.: Esta passagem da Convalescença para os Paliativos em Macedo significou a perda de profissionais?António Marçôa.: Não. Não está nenhum serviço com previsão de encerramento. Ainda há pouco tempo o Secretário de Estado da Saúde esteve em Macedo de Cavaleiros e foi garantido que nada ia encerrar. Aliás, o próprio Secretário de Estado retirou uma conclusão, que era a que eu já vinha dizendo aos autarcas. Compreendo os riscos e ameaças que sentem. Aquilo que referi é que especializámos os hospitais e é isso que muitas vezes não é entendido. Ainda recentemente a autarquia de Macedo falava de perda de valências. Mas se não tivermos as especialidades com uma dimensão mínima e uma casuística clínica, com um número de profissionais mínimo, o que vai acontecer é precisamente isso, o encerramento.
Mas tudo o que parecem ameças às vezes são oportunidades. Na questão da Unidade de Convalescença sentimos que, realmente, era uma perda e um desperdício incrível um investimento que tinha sido feito, que tem instalações de máximo conforto, e ser perdido. Tenho de compreender a política que estava a ser seguida. A Unidade de Convalescença que estava associada ao hospital, que tinha camas atribuídas, são cuidados que podem continuar a ser prestados, por um lado, através do internamento hospitalar, através dos nossos serviços de ortopedia e fisiatria. Podem criticar e dizer que isso aumenta a demora média do internamento. É verdade mas é preciso pensar que essa demora só não estava a aumentar porque ao mandarmos para a Unidade de Convalescença estávamos a dizer que iam para a Rede Nacional de Cuidados Continuados e deixavam de contar os dias que estavam lá internados. Mas, na prática, ao nível do Serviço Nacional de Saúde, os recursos eram nossos e as camas estavam a ser afetadas. Na realidade, a demora média acabava por ser a mesma coisa.
Por outro lado, temos as equipas locais que estão integradas dentro da rede nacional e que prestam cuidados domiciliários. Tínhamos equipas em praticamente todos os centros de saúde e cada uma delas tinha capacidade para seguir 20 doentes a nível domiciliário.
Se isso for feito, muitos desses doentes podem ter alta e continuar a ser seguidos a nível domiciliário.
Disto tudo, o que podia ser mais precindível? Os doentes de convalescença, pois continuam a ter o mesmo tipo de tratamento. Mas era mau para nós porque perdíamos um financiamento adicional. Quando fomos confrontados com isso, argumentámos nesse sentido. Temos uma excelente unidade, que não faz sentido perder. Temos lá doentes de cuidados paliativos e todos sabemos a grande carência desse serviço que existe na região. Então, propusemos aumentar a nossa capacidade de paliativos até ao limite.
Em boa hora o fizemos. Isso foi concedido e recentemente saiu o financiamento para os paliativos. Vamos ter todas as camas destinadas a paliativos (são 16 camas), completamente ocupadas.
Claro que não temos a mesma capacidade de antes, pois estes doentes têm uma especificidade e não podem estar em enfermarias de dois ou de três, apenas um por quarto. Mesmo assim, ainda temos capacidade que pode vir a ser aproveitada.
Isto foi uma estratégia concertada. Ao mesmo tempo tínhamos os projetos da Gulbenkian a correr, que já vinha de há três anos no Planalto Mirandês e mantivemos os protocolos com as autarquias e Misericórdias para continuar. São nossos doentes, do SNS, e não temos de estar a empurrá-los.
Por exemplo, uma das notícias recentes é que a mais de metade dos doentes oncológicos não são prestados os cuidados paliativos que deviam ser prestados. Fizemos uma boa aposta e, se calhar, vamos ser o primeiro caso a nível nacional com cuidados integrados, ou seja, domiciliários ou de internamento. Para já ainda só temos Terra Fria, Planalto Mirandês e o concelho de Alfândega da Fé mas queremos estender isto a toda a região. Inclusive, pela progressão da doença oncológica e por termos uma população envelhecida e cada vez mais dependente deste tipo de cuidados. Não é um momento zero, é de continuação, mas é para ser reforçado no nosso mandato.
AM.: Não. Temos detetado necessidades imediatas e isso já foi feito sentir à tutela de, por exemplo, profissionais de enfermagem. Vamos abrir uma bolsa para admissão de 20 profissionais, [ENA, TANTOS ENFERMEIROS!!! PARA TÃO POUCOS MÉDICOS.] (comentário nosso) que são necessidades que temos de imediato. E, já tinham vindo autorizações para outro tipo de profissionais, nomeadamente um fisioterapeuta, dois técnicos de cárdio-pneumologia, técnicos de análises clínicas. Isto porque tivemos um elevado número de aposentações. Também tivemos a entrada de assistentes operacionais. Mas a carência principal tem sido ao nível de enfermagem e de assistentes operacionais. Como é que seria possível dispensarmos pessoal com um panorama destes? Era impossível. O que se fez foi dimensionar os recursos que estavam previstos para as 26 camas, especialmente de enfermagem e de assistentes operacionais, para as 16 camas de paliativos. Os outros profissionais foram para onde tínhamos necessidades, sobretudo ortopedia, medicina interna e AVCs, dentro da mesma unidade. Privilegiámos o conforto do profissional e evitar que tivesse de se deslocar.
CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Gabinete do
Secretário de Estado da Saúde Despacho n.º 1855/2015
O recurso à contratação de serviços de saúde na modalidade
de prestação de serviços continua a revestir natureza excepcional e é apenas
justificável em situações específicas em que, de forma comprovada e devidamente
contextualizada, constitua a modalidade adequada de contratação. Para o ano de
2015, à semelhança do ano transacto, foi realizado um rigoroso levantamento de
necessidades, que permite que a autorização prévia do membro do governo
responsável pela área da saúde, prevista no despacho n.° 12083/2011, de 15 de Setembro,
publicada no D.R. 2.a série, n.° 178, de 15 de Setembro, se possa
consubstanciar na forma de autorização genérica a conferir nos termos previstos
no presente despacho. Esta autorização genérica consubstancia a autorização de
um número máximo de horas a contratar, no âmbito de cada Administração Regional
de Saúde, por todas as instituições do Serviço Nacional de Saúde do sector
público empresarial do Estado da respectiva circunscrição territorial. Os
limites fixados no presente despacho representam, na globalidade uma diminuição
do número de horas autorizadas relativamente ao ano anterior na ordem dos 22%.
Assim, determina -se: 1 — A contratação de serviços de saúde através da
modalidade de prestação de serviços, pelas Instituições do Serviço Nacional de
Saúde do sector público empresarial, observa os termos legais aplicáveis à
contratação pública e só é admissível em situações de imperiosa necessidade e em
que comprovadamente se justifique o recurso a esta modalidade de trabalho, e
desde que a referida contratação se enquadre na quota de autorização genérica
prevista no Anexo ao presente despacho. 2 — As Administrações Regionais de
Saúde devem atribuir e comunicar às respectivas Instituições do Serviço
Nacional de Saúde do sector público empresarial, no prazo máximo de cinco dias
a contar da data de publicação do presente despacho, a quota que cabe a cada
uma das instituições da respectiva região, no âmbito da autorização genérica
constante no número anterior. 3 — Os profissionais vinculados às instituições
contratantes não podem ser por elas contratados em regime de prestação de
serviço. 4 — Os contratos celebrados devem ser objecto de publicitação, nos
sítios da Internet, das instituições contratantes, com indicação expressa do
número de horas contratadas. 5 — Trimestralmente, as Instituições do Serviço
Nacional de saúde que procedam à contratação de serviços prevista no presente
despacho, devem enviar às Administração Regionais respectivas e à Administração
Central do Sistema de Saúde, I.P, um relatório sobre todas as contratações de
serviços de saúde efectuadas com indicação da actividade contratada, os
valores/hora praticados, o número de horas contratadas e efectivamente
prestadas, a data de início e a data limite da sua vigência. 6 — A
Administração Central do Sistema de Saúde, I.P. e as Administra- ções Regionais
de Saúde devem monitorizar o cumprimento do presente despacho, cabendo à
Administração Central do Sistema de Saúde, IP. enviar ao meu gabinete um
relatório trimestral das contratações realizadas, com indicação dos elementos
constantes no número anterior, na sequência do qual poderá haver lugar à
revisão do presente despacho. 7 — As Administrações Regionais de Saúde devem
transmitir à Administração Central do Sistema de Saúde, IP., as quotas
atribuídas nos termos do n.° 2 do presente despacho. 8 — Os contratos de
prestação de serviço por mim autorizados para o corrente ano são contabilizados
para efeito da quota prevista no n.° 2 do presente despacho. 9 — A celebração
ou renovação de contratos em regime de prestação de serviços que não recaiam no
âmbito do n.° 1 do presente despacho carecem de despacho casuístico, devendo
para o efeito os respectivos pedidos ser remetidos à Administração Central do
Sistema de Saúde, IP pela Administração Regional de Saúde territorialmente
competente, com uma antecedência mínima de 30 dias em relação à data da
produção de efeitos pretendida. 10 — A Administração Central do Sistema de
Saúde, IP. remete o pedido previsto no n.° 9 do presente despacho devidamente
analisado e informado para o membro do Governo responsável pela área da saúde,
no prazo máximo de cinco dias úteis a contar da sua recepção. 11 — À
contratação de serviços médicos aplica -se ainda o disposto no despacho n.°
10428/2011, de 1 de agosto, publicado no Diário da República n.° 158, 2a série,
de 1 de agosto de 2011. 12 — O presente despacho entra em vigor na data da sua
publicação. 5 de fevereiro de 2015. —
O Secretário de
Estado da Saúde, Manuel Ferreira Teixeira.
ANEXO I Quotas a que se refere o n.° 1 e 8 Administrações
Regionais de Saúde Quota * Administração Regional de Saúde Norte, I.P. . . . .
. . . . . . . . 14.237 Administração Regional de Saúde Centro, I.P. . . . . . .
. . . . . 9.0904592 Diário da República, 2.ª série — N.º 36 — 20 de fevereiro
de 2015 Administrações Regionais de Saúde Quota * Administração Regional de
Saúde Lisboa e Vale do Tejo, I.P. 20.082 Administração Regional de Saúde
Alentejo, I.P. . . . . . . . . . . 7.650 Administração Regional de Saúde do
Algarve, I.P. . . . . . . . . 5.400 * Número máximo de horas semanais que
poderão corresponder os contratos de prestação de serviços a celebrar pelo
cômputo das instituições do Serviço Nacional de Saúde do sector público
empresarial em cada Administração Regional. 208420066 Administração Central do
Sistema de Saúde, I. P. Declaração de retificação n.º 142/2015 Faz -se público
que, em cumprimento do disposto no n.º 1 do artigo 5.º da Portaria n.º
217/2011, de 31 de maio, que regulamenta a tramitação do procedimento concursal
de habilitação ao grau de consultor, aberto pelo aviso n.º 9295 -A, publicado
no Diário da República n.º 130, de 6 de julho de 2012, por deliberação de 29
-01 -2015 do Conselho Diretivo da Administração Central do Sistema de Saúde, I.
P., foi autorizada a alteração da constituição do Júri n.º 2, do Aviso n.º
8951/2014, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 148, de 04 de
agosto, relativo à nomeação dos júris da especialidade de Psiquiatria, nos
termos a seguir propostos: Onde se lê: «[...] Vogais suplentes: 1.º Vogal — Dr.
Jorge Manuel Colaço Maltez — Assistente Graduado — Centro Hospitalar Lisboa
Norte, E. P. E. [...]» Deve ler -se: «[...] Vogais suplentes: 1.º Vogal — Prof.
Doutor Rui Xavier Vieira — Assistente Graduado — Hospital Santa Maria (Centro
Hospitalar de Lisboa Norte, EPE) [...]» 30 de janeiro de 2015. — A Diretora do
Departamento de Apoio à Gestão, Manuela Carvalho. 208421013 Administração
Regional de Saúde do Norte, I. P. Aviso n.º 1968/2015 Procedimento simplificado
de seleção, a nível regional, conducente ao recrutamento de pessoal médico para
a categoria de assistente, da área hospitalar da carreira médica Publicação da
lista de classificação final dos candidatos — Psiquiatria Por deliberação do
Conselho Diretivo desta Instituição, de 12 de janeiro de 2015, torna -se
pública a lista homologada de classificação final relativa ao procedimento
simplificado de recrutamento de pessoal médico, concluído o respetivo internato
médico na 1.ª época de 2014, para ocupação de postos de trabalho na categoria
de Assistente, da área hospitalar de Psiquiatria, da carreira especial médica e
da carreira médica, mediante a celebração de contrato de trabalho em funções
públicas, por tempo indeterminado, ou de contrato individual de trabalho, por
tempo indeterminado, ao abrigo do Código do Trabalho, consoante se trate de,
respetivamente, estabelecimentos do setor público administrativo ou entidades
públicas de natureza empresarial, a que se reporta o aviso n.º 10575/2014 —
Referência AE, publicado no D.R., 2.ª série, n.º 182, de 22 de setembro: Lista
de classificação final Ordenação Nome do candidato Nota final 1.º Eva Sofia
Magalhães dos Santos Lima Osório 18,74 valores 2.º Nelson Bruno da Silva
Oliveira . . . . . . . . . 17,55 valores Ordenação Nome do candidato Nota final
3.º Catarina Ferreira Pinto da Fonseca . . . . . . 17,31 valores 4.º Rosa Sofia
Barreira de Almeida Leite . . . . 17,05 valores 5.º Abigail Marta Alves Ribeiro
. . . . . . . . . . . 16,15 valores 6.º Pedro Manuel Negreiro de Moura Ferreira
15,97 valores 7.º Miguel Jorge Vicente de Barros Esteves Pereira . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15,47 valores 8.º Maria João Prego de
Faria Vieira de Castro 15,12 valores 9.º Bruno Miguel Matos do Rego e Sá
Coutinho 14,47 valores Adriana Moutinho Estevão . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . a) Inês Cargaleiro Alves Dias. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . a) José Manuel Tereso Temóteo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . a) Rui
Miguel Silva Lopes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . a) a)
Excluído(a), por não ter comparecido à Entrevista Profissional de Seleção.
04/02/2015. — O Vogal do Conselho Diretivo, Dr. Ponciano Manuel Castanheira de
Oliveira. 208421849 Aviso n.º 1969/2015 Procedimento simplificado de seleção, a
nível regional, conducente ao recrutamento de pessoal médico para a categoria
de assistente, da área hospitalar da carreira médica Publicação da lista de
classificação final dos candidatos Oncologia Médica Por deliberação do Conselho
Diretivo desta Instituição, de 12 de janeiro de 2015, torna -se pública a lista
homologada de classificação final relativa ao procedimento simplificado de
recrutamento de pessoal médico, concluído o respetivo internato médico na 1.ª
época de 2014, com vista à celebração de contrato individual de trabalho, por
tempo indeterminado, ao abrigo do Código do Trabalho, para ocupação de posto de
trabalho na categoria de Assistente, da área hospitalar de Oncologia Médica, da
carreira Médica, a que se reporta o aviso n.º 10575/2014 — Referência Z,
publicado no D.R., 2.ª série, n.º 182, de 22 de setembro: Lista de
classificação final Ordenação Nome do candidato Nota final 1.º António Miguel
Henriques da Cunha Abreu 19,50 valores 2.º Vânia Cristina Lopes Peixoto . . . .
. . . . . . 18,95 valores 3.º Joana Godinho Bexiga . . . . . . . . . . . . . .
. . 18,45 valores 04/02/2015. — O Vogal do Conselho Diretivo, Dr. Ponciano
Manuel Castanheira de Oliveira. 208421832 Aviso n.º 1970/2015 Procedimento
simplificado de seleção, a nível regional, conducente ao recrutamento de
pessoal médico para a categoria de assistente, da área hospitalar da carreira
médica Publicação da lista de classificação final dos candidatos Medicina
Interna Por deliberação do Conselho Diretivo desta Instituição, de 12 de
janeiro de 2015, torna -se pública a lista homologada de classificação final
relativa ao procedimento simplificado de recrutamento de pessoal médico,
concluído o respetivo internato médico na 1.ª época de 2014, com vista à
celebração de contrato individual de trabalho, por tempo indeterminado, ao
abrigo do Código do Trabalho, para ocupação de posto de trabalho na categoria
de Assistente, da área hospitalar de Medicina Interna, da carreira Médica, a
que se reporta o aviso
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015
SÓ SINDICATOS PROFISSIONAIS [DA PROFISSÃO MESMO] NOS PODEM SALVAR
Assunto: Pedido para reflexão
A pedido de
diversas colegas de ACES, reencaminho mail de sensilização.
Agradeço que reencaminhem aos colegas que conheçam,
Chefes e Super Visores.
Cumprimentos
Carlos Mendes
Caros colegas
Está na hora de tomarmos algumas medidas que visem repor
a justiça e
legalidade das funções. Com a possível abertura de
concursos para
enfermeiros principais, os enfermeiros das categorias
subsistentes
devem proceder ao boicote dos mesmos, recusando ser juri
de concurso
para este fim, até que seja resposta a equiparação
salarial. Ou seja,
se os enfermeiros das categorias subsistentes vão ocupar
vagas da
categoria de enfermeiro principal, têm a mesma formação
que é exigida
para acesso à categoria de enfermeiro principal e
desenvolvem uma das
funções a que podem aceder os enfermeiros principais
(área da gestão),
não se compreende por que têm que auferir muito abaixo do
1º escalão de
enfermeiro principal. Convém referir, que na Carreira de
Enfermagem DL
248/2009 de 22 de Setembro, no artigo 18º, ponto 9
refere: "O
exercício das funções referidas nos números anteriores
(funções de
gestão) não impede a manutenção da actividade de
prestação de cuidados
de saúde, mas prevalece sobre a mesma". É o que os
enfermeiros chefes
e supervisores fazem. E mesmo alguns de nós prestam
também cuidados,
não sendo contudo condição essencial, visto prevalecer a
função chefia
em detrimento da função de prestação.
De acordo com a lei 12-A/2008, art.º106,nº5 "os órgãos
ou serviços não
podem recrutar ou recorrer à mobilidade geral de
trabalhadores não
integrados nas carreiras ou não titulares das categorias
referidas no
nº 1 para o exercício das funções que lhe
correspondem".
Posto isto, coloco à vossa consideração um movimento de
indignação com
o consequente boicote aos concursos para enfermeiro
principal por
parte das categorias subsistentes, a fim de pressionar sindicatos e
ministério para obtenção
da equiparação salarial. Depois dos concursos
feitos, "chapéu". Na Portaria
250/2014 de 28 de Novembro artigo 36º
diz: "Sem prejuízo do disposto no artigo 13º da
presente portaria,
TRANSITORIAMENTE, E A TÍTULO EXCECIONAL, em caso de
inexistência de
titulares da categoria de enfermeiro principal, PODEM integrar o Júri
para recrutamento para preenchimento
de postos no âmbito da carreira
de enfermagem, titulares das
categorias subsistentes, identificadas no
nº 1 artigo 6º do DL nº 122/2010, de 11 de
Novembro". Ou seja, para o
primeiro concurso precisam dos subsistentes. Depois disso
não servimos
para mais nada, em termos de júri
de concursos, como é evidente. É um
favor que nos fazem.
Todos nós queremos que haja(m) enfermeiros principais,
não está isso em
causa. O que está em causa é a
falta de respeito como trataram um
grupo de profissionais, chefes e
supervisores. Quem tiver jeito com
computadores que inicie uma petição pública, um abaixo
assinado,
qualquer coisa que obrigue a tutela a acabar com uma
injustiça, que
julgo se fosse levada a tribunal administrativo, nós
ganhávamos. Só na
carreira de enfermagem é que os superiores hierárquicos
ganham menos
que os outros enfermeiros da prestação, como se verifica actualmente,
salvo algumas excepções, como a minha, que já cheguei ao
topo da
carreira e no último escalão.
O Sindicato também tem que ser pressionado
quanto a este assunto, para
o defender com unhas e dentes. Passam ao maior número de
enfermeiros
chefes e supervisores de outras ARS. Mostremos alguma
união, que
conseguiremos o nosso propósito.
Me desculpem os colegas que não contactei, porque não
tenho mais
e-mails. Se mandei para alguns enfermeiros especialistas
com cargos de
gestão, as minhas desculpas, mas julgo que vocês
compreendem a nossa
justa luta.
Um abraço a todos. Não podemos deixar passar a ocasião.
Dêem notícias.
Helena
Helena Relvão
Enfermeira Supervisora do ACES Oeste Sul
Vogal do Conselho Clínico e de Saúde
[Aqui está
um apelo, que nós apoiamos, não por questões de dinheiro, apenas, mas também
por outras questões bem mais profundas, sem as quais não há dinheiro, porque
não há trabalho e respeito por cada um.
Tomamos o
abuso de vermelhar algumas palavras para mais bem as distinguirem e reflectirem
sobre elas mais uns segundos.
Comecemos
pela pressão a fazer sobre o sindicato.
Qual
sindicato?
O que
entende por sindicato?
Entende ser
um conjunto de profissionais que se associam para fins comuns, nomeadamente
este, ou um conjunto de egoístas, cada um formando o seu sindicato, com as suas
ideias e incapaz de um trabalho de união e conjunto, mesmo para defesa dos seus
interesses, pessoais integrados no conjunto?
Sugere aos
colegas das categorias subsistentes, para não fazerem parte dos júris. É uma
ideia válida, positiva e actuante se não forem forçados a formarem esses júris,
que mais não seja, pelas habilidades dos criadores do Principal, que foram, na
Enfermagem, os destruidores de tudo que conseguiram outros sindicatos durante
décadas de esforçado e competente labor.
Quando numa
reunião, promovida pela Ordem dos Enfermeiros, sob o comando de Maria Augusta
de Sousa, ao serviço do SEP, que fundou, em 1987, filiado na Intersindical
comunista, o qual nunca deixou, usando José Carlos Martins, seu
correligionário, como representante do SEP, reunião esta, onde foi tratado o
papel do vogal enfermeiro do conselho clínico, despromovido, por este conjunto
dos dois, de especialista de categoria a especializado de título, porque tinham
abatido o especialista na Carreira dos 248/09, só 2 Sindicatos de opuseram à
proposta do SEP, que foram o SE e o SIPE.
O resultado
está à vista, porque os citados acima, não vêem o tal palmo acima do horizonte,
onde só vê, quem tem capacidade visual para andar no escuro.
O objectivo
do Principal é claro:
Entregar a
administração da profissão Enfermeira ao partido comunista português, por meio
de ingénuos que nem sabem que o são é coisa com que este Sindicatos dos
Enfermeiros – SE não está de acordo.
Se a Colega
Relvão reflectisse sobre o facto de termos sido nós, o SE e SIPE, que criámos a
carreira do 437/91, onde se inserem as categorias “residuais” ou “subsistentes”,
enquanto duram, no sentido do Camões, nos Lusíadas: «À qual se o Céu me dá, que eu sei perigo torne/Acabe-se esta luz, ali,
comigo», teria uma noção diferente da utilidade prática da união reflexiva
que está a promover, e bem, mas que se fosse por dentro deste Sindicato de
Enfermeiros, e só, talvez tivesse um sinergismo que não tem, metida numa
garrafa e posta na praia à espera que as ondas a levem e que alguém se dê ao
trabalho de a abrir e comungar das intenções que promove…
Finalmente,
os “inteligentes” da ideia do Principal, andam a iludir os Enfermeiros com isso,
esquecendo que, nem sabedoria tiveram ou têm para distinguirem uma categoria de
um cargo; um provimento definitivo duma comissão de serviço.
Ora como as comissões de serviço são por encomenda e escolha dos
soberanos, também não é preciso fazer concursos, porque
não há concursos para cargos em comissões de serviço.
E
lá se vai o efeito da reflexão proposta pela Colega Relvão, ela própria vítima
escolhas, que outros fizeram, anulando a possibilidade de termos um enfermeiro
director de ACES, com a dignidade que se impõe e não por favor e a fazer de
conta.
Por
outro lado estes Sindicatos SE e SIPE (FENSE) São contra o Principal e suas
consequências, porque nos ACT que estão a propor criam a figura do Enfermeiro
Director com 3 níveis:
Nível
1 - O actual Chefe;
Nível
2 – O actual Supervisor;
Nível
3 – O actual Director.
Isto porque
as atribuições que os esperam são de direcção e chefia e não faz sentido haver
um médico director de serviço e não haver um enfermeiro director, que é muito
mais útil e presente do que o outro, nessa categoria.
Mexeram com
o fogo e vão ter de aguentar as altas temperaturas.
Como diz o
outro: «quem
te mandou, ó sapateiro, tocar rabecão».
Colegas,
contamos convosco, porque todos, ainda somos poucos; mas, já agora, unidos, se
possível. Os náufragos agarrados a palhas, se não nadarem, afogam-se!]
José
Azevedo
E JÁ QUE ESTAMOS EM REFLEXÃO, AQUI VAI MAIS UM PONTO QUE MERECE SÉRIA, ATENTA E PROFUNDA REFLEXÃO DE TODOS OS QUE VIVEM DE E PARA A ENFERMAGEM:
E JÁ QUE ESTAMOS EM REFLEXÃO, AQUI VAI MAIS UM PONTO QUE MERECE SÉRIA, ATENTA E PROFUNDA REFLEXÃO DE TODOS OS QUE VIVEM DE E PARA A ENFERMAGEM:
SABEM O QUE SIGNIFICAM OS PONTOS 7 E 9 POR NÓS SETADOS?
O 7 SIGNIFICA QUE O SEP EXIGIU AO SES QUE ACABASSE DE IMEDIATO COM AS NEGOCIAÇÕES DA DIRECÇÃO DE ENFERMAGEM QUE SE E SIPE (FENSE) ESTAVAM A FAZER PARA CONTRARIAR O QUE ESTÁ AÍ. E DR. MANUEL TEIXEIRA CEDEU, COM UMA CONDIÇÃO FUNDAMENTAL EXPRESSA PARA BOM ENTENDEDOR, NO PONTO
9 - ESTABILIDADE DO ACORDO E, COMO NÃO ESTAMOS PERANTE GRANDES INTELECTUAIS NEM MENTIR SABEM. DIZEM ASSIM: "O EVENTUAL ACORDO A CELEBRAR DEVERÁ PREVER ESTABILIDADE DE CONCERTAÇÃO COM OS ENFERMEIROS NUM PERÍODO DE 3 ANOS!
Isto foi escrito em 19/07/2013
MAS AQUELE Nº 7 E O Nº 9
NASCEM VEJAM COM OS VOSSOS OLHOS DE ONDE E PORQUÊ
E LÁ SE FOI A NEGOCIAÇÃO QUE A FENSE ESTAVA A FAZER, DUMA DIRECÇÃO DE ENFERMAGEM, NÃO COMO O PARTIDO IMPÕE, MAS COMO A CLASSE DE ENFERMEIRO NECESSITA, PORQUE UMA PROFISSÃO UNICATEGORIAL, NÃO TEM CHEFIAS PRÓPRIAS, VISTO QUE O MAIORAL OU PRINCIPAL, COMO DIZ A CARTILHA, É CARGO A EXERCER EM COMISSÃO DE SUBORDINAÇÃO POLÍTICA, PARA INTERROMPER, QUANDO O INTRUSO DEIXAR DE INTERESSAR OU DE IR COMER O MILHO À MÃO DO MANDANTE CONTROLEIRO!
UM DOS DEVERES ASSUMIDOS POR ESTE SINDICATO E PELO SIPE É ENSINAR OS QUE NÃO LEEM DEVAGAR NEM ESPREITAM PARA AS ENTRELINHAS, A VEREM MAIS BEM, O QUE REALMENTE ESTÁ ESCRITO, PORQUE É MUITO DIFERENTE DAQUILO QUE OS AUTORES DA FACÉCIA APREGOAM AOS INCAUTOS.
QUANDO SE FALA EM PROVINCIAL TEM DE SE VER COMO É ELEITO E COMO E PARA QUÊ E PARA QUEM EXERCE O MANDATO, EM COMISSÃO DE SERVIÇO, COM PROGRAMA DE GOVERNO E TUDO.
POR ISSO QUEREMOS IMPOR AS CATEGORIAS DE DIRECTOR, PARA OS NOSSOS ASSOCIADOS, QUE SUBSCREVEREM OS ACORDOS QUE CELEBRARMOS.
TEMOS ESSE DIREITO, PORQUE A UNICIDADE SINDICAL É PROÍBIDA CONSTITUCIONALMENTE E AQUELE SEP NÃO REPRESENTA A MAIORIA DOS ENFERMEIROS, A NÃO SER NAS CONTAS DO FALECIDO, QUE GANHOU A PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA COM 7% DOS VOTOS.
EIS OUTRO PONTO SÉRIO PARA REFLEXÃO SÉRIA NESTE MERGULHO REFLEXIVO, NAS CAUSAS ÚLTIMAS DAS COISAS QUE NOS ESTÃO A ACONTECER.
A POUCA VERGONHA E CONVENCIMENTO MÚTUOS SÃO TÃO PROMÍSCUOS, QUE NEM REPARAM QUE HÁ GENTE A VER ESSAS POUCAS VERGONHAS...
José Azevedo
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015
HEPATITE C E O SOLDADO 31
UMA PROPAGANDA BASEADA NO TIPO DE RACIOCÍNIO DA NOTÍCIA DA MORTE DO PAI DO SOLDADO 31.
O capitão recebeu a notícia da morte do pai do soldado nº 31 e, não sabendo como lhe dar a notícia, encomendou essa difícil missão ao sargento, que se prontificou, aliás para dar a triste notícia.
Chamou o soldado 31 e começou:
Ó 31, vou dar-te uma notícia triste; houve um acidente e a tua família morreu ...
De imediato, o 31 chorou, chorou;
Depois do primeiro ataque de choro, o sargento voltou à carga e corrigiu:
Afinal foi só o teu pai que morreu...
O 31 limpou as lágrimas, respirou fundo e desabafou; ainda bem!
Com o sofosbuvir, essa droga milagrosa, que ataca e destrói os vírus de Hepatite C, foi usada a mesma estratégia. Começou por um custo absurdo para impor outro menos absurdo, mas, ainda assim, absurdo.
Parabéns aos artífices da peça que nos deve servir de exemplo para situações absurdas, onde, até os atacantes dos custos, aparecem a limpar as lágrimas e a dizer; ainda bem!
Ora vejam:Não é parecido?!
Com amizade
José Azevedo
Mas há mais;
Ora vejam:
Por isso a coisa não é bem como a pintam.
Trata-se duma campanha publicitária feita com todos os requintes de malvadez.
REUNIÃO DA FENSE NA SEDE DO SE COM DEPUTADOS DO CDS_PP
Hoje, dia 16 de Fevereiro 2015 reuniram os SE e SIPE (FENSE), com os Deputados do CDS/PP, Vera Rodrigues e Michael Seufert a fim de os inteirarmos do que tem sido o longo calvário que temos percorrido à espera que o Ministério da Saúde, faça o que deve: olhar para a vergonha que está a realizar com os Enfermeiros e os seus projectos de ACT.
Foi uma exposição longa e esclarecedora, acerca dos Enfermeiros e da sua precária situação numa atitude discriminatória que um governo de um país como o nosso, não devia praticar; mas pratica.
Os Deputados comprometeram-se a levar a nossa mensagem e pedido de apoio, a quem deve mexer-se para nos fazer justiça.
Estes dois Sindicatos, apostados em celebrar ACT para os Enfermeiros, irão tomando as medidas,
que entenderem necessárias, para atingirem os objectivos negociais.
Quanto ao resto, os que nos lêem, sabem que não descansaremos enquanto não negociarmos as normas legais de que os Enfermeiros precisam. E os que não sabem, também podem ficar a saber.
Com amizade,
Pela FENSE, José Azevedo
Foi uma exposição longa e esclarecedora, acerca dos Enfermeiros e da sua precária situação numa atitude discriminatória que um governo de um país como o nosso, não devia praticar; mas pratica.
Os Deputados comprometeram-se a levar a nossa mensagem e pedido de apoio, a quem deve mexer-se para nos fazer justiça.
Estes dois Sindicatos, apostados em celebrar ACT para os Enfermeiros, irão tomando as medidas,
que entenderem necessárias, para atingirem os objectivos negociais.
Quanto ao resto, os que nos lêem, sabem que não descansaremos enquanto não negociarmos as normas legais de que os Enfermeiros precisam. E os que não sabem, também podem ficar a saber.
Com amizade,
Pela FENSE, José Azevedo