Este blogue teve milhares imprevistos de leitores;
Os terrins dos telemóveis não param de tocar.
Estão em causa os incentivos atribuídos a Médicos pela TRIAGEM RURAL, feita por Médicos de Família, o que parece acalmar as populações sem esse profissional, como se os Enfermeiros não fossem capazes de encaminhar os utentes para os especialistas, como aliás acontece em situações bem mais graves, nas urgências hospitalares.
Se analisarmos fria e lucidamente o trabalho dos Médicos de Família, verificamos que, naquilo que não é repetição do que fazem já, e sempre fizeram, os Enfermeiros, é trabalho de Médicos Especialistas, para os quais o Médico de Família, como podia ser o Enfermeiro, encaminham os casos verdadeiramente complicados.
Nós também temos culpa de não contrariarmos esta visão medicocentrica do Ministro e Secretários, porque não validamos, suficientemente, a imprescindibilidade do nossos trabalho.
Até estamos sujeitos a ser classificados de pedinchões, como disse aquele bacoco do Camilo Lourenço, que saiu da área dos negócios, para a dos ócios e fez asneira, porque demonstrou que um sapateiro não está apto a tocar rabecão.
Oxalá os Enfermeiros não se deixem envolver pelas intoxicações a que estão sujeitos nos locais de trabalho e se concentrem no seu valor.
Vejam o que o Bastonário dos Médicos respondeu, ontem nos palcos televisivos de opinião, quando diziam os telefonadores do programa, que os Enfermeiros é que estavam a ser comidos e calados.
Bastonário respondeu; estou aqui para tratar dos problemas dos Médicos e não de outros profissionais de saúde, pois nem sequer baixou do seu pedestal, para pronunciar a palavra ENFERMEIROS.
Colegas, estai atentos a estas anomalias.
Com amizade,
José Azevedo
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