QUANDO UM PROBLEMA NÃO TEM SOLUÇÃO É PORQUE ESTÁ MAL EQUACIONADO, dizem os matemáticos.
Este princípio assenta, como uma luva, no SNS.
Entregam aos autores dos buracos e denunciadores dos mesmos buracos, as correcções dos ditos buracos, que vão abrindo; (uma espécie de véu de Penélope, que desfazia de noite o que fazia de dia, à espera de Ulisses, que nunca mais vinha, preso dos encantos das sereias do mar de Lisboa, que fundou como Ulissipolis). São eles: José Manuel, Correia de Campos e o seu enorme séquito; ministeriáveis, como Adalbertos, Mendes, que, depois, passam a vida a alimentar os meios de comunicação públicos, denunciando, de dia, os buracos, que abrem, no SNS, de noite: rádios, televisões e jornais, para os que não perderam, de todo, o hábito de ler, à hora do almoço.
A problemática do SNS não é, portanto, o dinheiro, mas a forma, como e onde, é utilizado; é o modelo de organização, que esburaca o sistema e, quanto mais alimento se lhe meter, no esburacado SNS, mais se esvai, pelos buracos da flauta SNS, que os acima referidos, dentre milhares de outros, tocam, magistralmente.
E o povo acredita e sofre com a sua fé;
E os Enfermeiros assobiam, para o lado, quando vêem escolher, pelo método e critérios do Campos, os mais capazes de atrofiar a Profissão, onde se encontram muitos dos que nos criticam, sem notarem, sequer, que criticamos porque estamos a cumprir a nossa missão: combater com meios adequados, tudo e todos os que prejudiquem a Enfermagem, nos seus direitos, que geram os seus deveres, pois não há direitos sem deveres, nem o contrário. Quando se ataca o direito a uma remuneração justa dos Enfermeiros, estão a anular o dever de prestar todos os cuidados necessários e a qualidade dos mesmos.
Os Enfermeiros são o sector mais humano e humanizante do SNS; por isso, sofrem as consequências da sua natureza humana. Ora, quando têm de trabalhar o dobro para auferirem a remuneração, que lhes é devida, por metade dessa sobrecarga de trabalho, é dever nosso denunciar os responsáveis, visto serem autênticos criminosos, mesmo que não vejam o problema por esse prisma. Exploram ao limite a natureza muito humana dos Enfermeiros, sem se preocuparem com as consequências.
São estes fazedores de opinião do género actual e do tipo meia-tigela, que parasitam o SNS, que vão buscar os Médicos reformados, para estarem a mais, (como já estavam antes, fruto da peneiragem da areia, que separa a grossa da fina, para os fins a que se destina, cada uma delas), em certos lugares, sobretudo, nos Centros de Saúde, onde não fazem a falta, que dizem, pois não passam de "triadores de Manchester", mais dispendiosos e mais desajeitados, que os legítimos, os Enfermeiros.
Outros vão buscar, à privada, a parte da remuneração, que seria justo atribuírem aos Enfermeiros (o tal meio magro salário) a quem remuneram mal, para atraírem Médicos, com salários mais altos, onde se inclui a percentagem, que roubam aos Enfermeiros. E estes culpam o Sindicato da desgraça, que começa pela sua adesão a estes esquemas, que os referidos parasitas deixam, como excremento, excretório, por onde passam.
Nós voltaremos ao assunto, pois sabemos que a água é mole; a pedra é dura, mas a batida continuada, sempre fura.
Para não suporem que isto é ficção vejam este texto de apoio:
De que se ri o avozinho?
Até a netinha está a tentar perceber a utilidade prática do símbolo da medicina portuguesa, sobre o seu peito, bem juntinho ao coração...
Tudo que o avozinho diz é mais uma historieta, que ficou por contar!
Ninguém empurra ninguém. Quem os empurra são os maus hábitos de se julgarem mais espertos e com direitos superiores, aos dos outros e porque a publicidade lhes garante um duplo vencimento.
É só apregoar que há tantos milhões sem Médicos de Família e outros tantos milhões, que ainda têm esse construto, mas podem vir a deixar de o ter.
P., chapéus há muitos. (José Azevedo)
O Relatório da OCDE (mais um) bem recomenda, aos nossos surdos governantes, que devem dar mais atenção e facilidades e possibilidades aos Enfermeiros/as, para mostrarem o que sabem e valem, mas, estes governantes, não têm virilidade suficiente, para acabarem com a "galinha dos ovos de ouro", aos Médicos, tornando-os mais iguais, (não no sentido do "triunfo dos porcos" : 7º mandamento; "Todos os animais são iguais, mas há uns que são mais iguais que os outros", de George Orwell, é claro).
Olhem que vendedor de plasma, só há um e, mesmo esse, foi engaiolado, para que conste.
E é bem feito, pois, para ser contratado como vendedor de plasma, destruiu a carreira de Enfermeiro, que o sucessor ainda não refez, porque perturba os Adalbertos (Excluímos do bando, Adalberto Paulo Mendo).
[Sossega, jacaré, porque a lagoa vai secar!!! , diz o ditado]
Com amizade e atenção,
José Azevedo
Até este patusco do Camilo, foi usado para disparar contra a corrente e contra os Enfermeiros, que, na minha pessoa, classifica de pedinchões, porque lá nos negócios, onde escreve, não lhe ensinaram que investir nos Enfermeiros é reduzir despesa, porque não inventam doença; previnem-na e curam-na, porque, para eles, a saúde é um bem a preservar; não é fonte de negócios nem de investimentos, que não sejam a promoção da saúde e a prevenção da doença. É nisto que investem os Enfermeiros.
Claro que se puserem um Médico, onde devia estar só um Enfermeiro, o investimento entra na especialidade económica do Camilo, ao que parece.
A PERDER SE GANHA E, MUITAS VEZES, A GANHAR SE PERDE.
Este caramelo pensante está a confundir-nos com alguém, que conhece mal.
Para já, nós não dizemos aqueles palavrões e chavões; somos um tudo nada mais criativos: mantivemos, e foi caso único, em Portugal, o nosso percurso normal de Sindicato dos Enfermeiros, que perdeu o Norte, para ganhar o mundo; antes, durante e depois do assalto aos Sindicatos, pelos convertidos do 25 ao PCP.
Mas se dizemos o mesmo há 15 anos, (que exagero de tempo...) é porque as direitas e as esquerdas têm as mesmas manhas, quanto à exploração dos Enfermeiros.
Nem se deu conta, que não nos preocupamos com as empresas que fabricam produtos para exportar, sejam Enfermeiros ou vinho ou azeite, ou esperteza.
A nossa preocupação e empenho é com os que ficam, em Portugal e, destes, os que são nossos Associados.
Camilo pobre coitado: merecia não ser tão usado e que lhe respeitassem mais a careca.
Até escreveu um livro:
[ESTÁ NAS NOSSAS MÃOS MUDAR O ESTADO DO PAÍS]
Já o Dr. Salazar, quando os fundadores da 1ª República o foram desinquietar a Coimbra, para fazer um orçamento, que foi o 1º da época, em que a receita se equilibrasse com a despesa, para tirar o país da banca-rota, disse qual era o remédio; «PRODUZIR E POUPAR, assim dizia Salazar».
Ora, vem isto a propósito, de os Enfermeiros serem a força, que vai operar a mudança e o Camilo, segue a via contrária do que escreve, porque se percebesse de economia, mais do que pensa, já tinha descoberto que os Enfermeiros, até os bons conselhos fornecem gratuitamente.
Expôs-se a desacreditar o que escreve e a fazer-nos supor que escreveu aquelas alarvices mal disfarçadas a pedido dos predadores do SNS.
Nem deu conta que não pedimos, porque temos o direito de exigir.
Aqui está, outra das maleitas do SNS: ser observado por observadores que põem os binóculos ao contrário, para verem crocodilos, onde só há lagartixas, e o contrário; confundirem lagartixas com crocodilos.
Basta, Camilo Lourenço!
Ai para o que uma santa Mãe cria um filho!
José Azevedo
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