terça-feira, 30 de junho de 2015

CONCURSO PARA ENFERMEIROS TORRES NOVAS


Colega, se está interessado em concorrer, clique neste link

CONCURSO PARA ENFERMEIROS [clique aqui ]

REGULAMENTO DOS CONCURSOS (PROJECTO)

Exmos. Senhores
Enfermeiro José Azevedo
Enfermeiro Fernando Correia

Na sequência da reunião havida ontem, e como combinado com Sua Excelência o Secretário de Estado da Saúde, somos a remeter o projecto de acordo coletivo de trabalho referente à tramitação concursal aplicável aos serviços e estabelecimentos de saúde integrados no setor empresarial do Estado.


Com os melhores cumprimentos,

Pedro Alexandre
Vogal do Conselho Diretivo
Member, Executive Board/Chief Health Services Officer


ACSS baixos
Otimizar recursos, gerar eficiência

Parque de Saúde de Lisboa | Edifício 16 | Avenida do Brasil, 53 | 1700-063 LISBOA | Portugal
Tel.: 217 925 800 | Fax: 217 925 848


E A NOSSA RESPOSTA:

Colegas, estejam atentos, porque o processo está em marcha, mas como um todo e não como partes desse todo.

segunda-feira, 29 de junho de 2015

HORÁRIOS DOS ENFERMEIROS


Com a entrada em épocas de férias os erros nos horários dos Enfermeiros aumentam.
Sabemos que há pessoas que estão a chefiar serviços de Enfermeiros que nem para elas têm capacidade de controlo, pois se a tivessem não aceitavam essa tarefa.

Mas criticar a sua incapacidade, muitas vezes estúpida, outras esperta e ainda outras, ingénua, o SE vai fazer programas a custos módicos para chefias de Enfermagem sejam de conveniência ou de subsistência.
Criticar não resolve em caso de estupidez crónica até pode agravar.
Vá lá; respeitem os direitos dos Colegas, que não saão tantos quantos deviam ser, nessa coisa dos horários.
Se não têm pessoal revoltem-se com a Administração e não sacrifiquem os Colegas com a vossa pusilanimidade.
Com amizade,
José Azevedio

AFINAL QUEM É O DR. KNOCK

O Dr. Knock começou a exercer medicina numa aldeia montanhosa chamada Saint-Maurice.
Os habitantes eram saudáveis e não iam ao médico.
O antigo medico da aldeia, o empobrecido Dr, Parpalaid, tentou consolar o seus sucessor dizendo-lhe: «Aqui terá a melhor clientela que existe: deixá-lo-ão em paz».
Mas Knock não estava disposto a conformar-se com isso.
Porém, como podia um principiante atrair ao consultório aquela gente cheia de vida e saúde?
Que poderia receitar a pessoas saudáveis?
Knock convenceu astutamente o professor da povoação e conseguiu que este arengasse aos aldeões acerca dos supostos perigos que os seres vivos mais diminutos lhes faziam correr (os chamados micróbios).
Contratou o pregoeiro da aldeia e mandou-o anunciar que o Médico convidava todos para uma consulta gratuita, para «eliminar a inquietante propagação de doenças de todo o tipo que desde há alguns anos alastravam pela nossa região, outrora sadia».
A sala de espera ficou a abarrotar de gente.
Nas suas visitas, Knock diagnosticou sintomas estranhos e inculcou nos ingénuos aldeões a necessidade de um cuidado permanente. A partir de então, muitos deles ficaram de cama e a única coisa que tomavam, quando muito, era água.
A aldeia parecia um hospital: pessoas saudáveis, só restavam as estritamente necessárias para cuidar dos doentes.
O farmacêutico tornou-se um homem rico, tal como o dono da estalagem, cuja sala era utilizada com pleno rendimento como hospital de campanha, aberto vinte e quatro horas por dia.
Todas as noites, o Dr. Knock contemplava entusiasmado um mar de luzes: 250 quartos de doentes bem iluminados - segundo prescrição médica -, 250 termómetros embutidos nas cavidadas corporais correspondentes, até darem as dez. «Quase toda a luz me pertence», entusiasmava-se Knock.
«Os que estão doentes, dormem na escuridão; não são importantes» (citação de Payer - os traficantes de doeças - Nova Yorque, 1992 e de Romains, J.: Knock ou o triunfo da Medicina, Estugarda 1989).
A peça em 3 actos "Knock ou o triunfo da medicina" teve uma estreia espectacular em 1923. Durante os 4 anos seguintes, a obra do escritor francês Jules Romains foi representada 1300 vezes, foi depois levada ao cinema em diversas ocasiões, e hoje em dia continua a ser representada nas escolas.
Não há quem aguente o teatro do Dr. Knock: a sua concepção da medicina, digna de uma encenação, está plenamente vigente na vida real.
É necessário explicar esta história precisamente agora, pois ela trata do modo como as pessoas saudáveis são transformadas em doentes.
Hoje, em dia, não temos nenhum médico persuasivo de aldeia que faça brilhar a luz nas casas dos doentes, mas surgiu uma força muito mais poderosa para fazer esquecer a saúde às pessoas: a medicina moderna.
Nos primórdios deste novo século, as associações de médicos e as empresas farmacêuticas, frequentemente apoiadas por grupos de doentes, preconizam uma ciência médica, que já não reconhece pessoa alguma como saudável.
 Para poder manter o enorme crescimento dos anos anteriores, a indústria da saúde cada vez tem de tratar mais pessoas que, na realidade, estão saudáveis.
Os grupos farmacêuticos que operam globalmente e as associações de médicos ligadas internacionalmente definem de novo a nossa saúde: os altos e baixos naturais da vida e os comportamentos normais são tergiversados de forma sistemática e transformados em estados patológicos.
As empresas farmacêuticas patrocinam a invenção de quadros clínicos completos, e conseguem, assim, novos mercados para os seus produtos.
Na actualidade, as empresas Jenpharm e Dr.Kade/Besins de Berlim tentam dar a conhecer uma doença que, ao que parece, afecta milhões de homens na flor da vida: o  «Aging Male Syndrome», a menopausa masculina.
Estas empresas contrataram institutos de estudos de mercado, empresas de r5elações públicas, agências de publicidade e catedráticos de medicina para dar a conhecer ao público a andropausa.
Em diversas conferências de imprensa foi lamentada a «lenta perda» da produção de hormonas masculinas. O motivo da campanha são dois preparados de hormonas que chegaram ao mercado alemão em Abril de 2003 (ver página 157 de "inventores de doenças" de Jörg Blech).
O reportório do inventor de doenças inclui uma ampliação do âmbito de aplicação original de um medicamento. Por exemplo, nos EUA foi autorizada a pílula estimulante Provigil para uma doença chamada narcolepsia, associada a repentinos ataques de sono.
Para alargar o circulo de consumidores, o fabricante Cephalon tenta encontrar quadros clínicos adequados. A empresa patrocinou um estudo segundo o qual este comprimido estimulante ajuda as crianças inquietas.
Esta empresa, inclusivamente, investigou o estado de saúde dos trabalhadores por turnos e, de repente, pretende ter descoberto uma nova doença: a «perturbação do sono por turno da noite» (Der Spigel, nº 47/02).
«É fácil inventar novas doenças e novos tratamentos», constata o British Medical Journal.
«Muitos processos normais da vida - o nascimento, o envelhecimento, a sexualidade, a infelicidade e a morte - podem ser medicados» (Moynihan, R. e Smith, R.:«Too much midicine?» in British Medical Journal, 324, pp. 859-860, 2002).

O aumento de diagnósticos nos países industrializados assumiu proporções grotescas. Os médicos dizem ter encontrado cerca de 30.000 epidemias, síndromes, perturbações e doenças do Homo Sapiens.
Mas para cada doença há um comprimido, pelo menos. E cada vez, com maior frequência, para cada novo comprimido há também uma nova doença.
Em inglês, o fenómeno já tem nome: «disease mongering» - tráfico de doenças.
Os inventores de doenças obtêm o seu dinheiro graças às pessoas saudáveis a quem convencem de que estão doentes. Por acaso não sofre também de vez em quando de cansaço, mau humor ou de fastio?
Tem dificuldades em concentrar-se?
É tímido?
Nos meios de comunicação certamente terá descoberto com alguma inquietação uma ampla gama de doenças, perfeitamente aplicáveis ao seu caso: seja hipertensão arterial, fobia social, jet lag, dependência da Internet, nível de colesterol alto, depressão disfarçada, excesso de peso, menopausa, fibromialgia, síndrome do cólon irritável ou disfunção eréctil.
As associações médicas especializadas, as associações de pacientes e as empresas farmacêuticas, através de intermináveis campanhas mediáticas, chamam a atenção para perturbações supostamente graves mas que raras vezes seguem um tratamento.
O «síndrome  de Sissi» apareceu pela primeira vez em 1998, num anúncio de uma página da empresa Smith-Kline Beecham  (agora GlaxoSmithKline). Segundo a empresa, os doentes afectados são depressivos e, perante o facto, devem ser tratados com psicotrópicos. Não obstante, o abatimento permanecia encoberto por um comportamento especialmente activo e positivo perante a vida.
O síndrome recebeu o nome da imperatriz Elizabeth (Sissi), pois ela encarnava na perfeição este tipo de paciente que sofria da referida perturbação.
Desde então, o termo conquistou os meios de comunicação e é difundido por alguns psiquiatras.
Na Alemanha existem três milhões de pessoas que padecem do «síndrome de Sissi» .
Os Médicos da Clínica Universitária de Münster desmascararam esta enfermeidade, em Maio de 2003 como uma invenção da indústria. A análise bibliográfica especializada revelou que o quadro clínico carece de base científica. A presença mediática do síndrome de Sissi, sobretudo através de um promovido livro de divulgação sobre o assunto conduz-nos precisamente até à Wedopress, uma empresa de relações públicas de Oberusel, que foi contratada pela GlaxoSmithKline.
a própria Wedopress se vangloria de, para a «introdução de uma "nova" depressão», nos meios, ter empregado «toda a sua "artilharia" com o síndrome de Sissi». (Burgmer, M:"Das «"Sissi" - Syndrome - eine neue Depression?» ( O síndrome de «Sissi», uma nova depressão?) in Der Nervenarzt 74,p. 444,2003; wwww.wedopress.de; visitada a 22-05-2003.)

 Comecei por esclarecer quem era o Dr. Knock e a sua semelhança, com a nossa realidade, na área da Saúde, a nível internacional e, também, nacional, em muitos aspectos.

É aqui, que o papel dos Enfermeiros se torna verdadeiramente importante e útil e, absolutamente necessário, à melhoria da qualidade de vida das pessoas, ajudando-as a libertarem-se dos medos e depressões, que situações como as que "inventores de doenças" relatam, sirvam de luz, que ilumine a realidade e ajude a interpretar o que é saúde e doença; uma espécie de segunda opinião despida de pressupostos e compromissos comerciais.

A grande vantagem dos Enfermeiros é não terem que discernir entre medicamentos genéricos ou de marca. O seu papel é discernir entre medicamentos sim, ou medicamentos, não.
Sabemos ver e entender os efeitos principais e secundários dos medicamentos, mais bem do que qualquer outro profissional da área da Saúde. Não é por sermos mais inteligentes que os outros, ou termos melhor formação; é por causa de estarmos mais perto, durante mais tempo, do Doente e dos seus reais problemas. É a este que devemos informar das vantagens e desvantagens de determinados medicamentos. Esclarecendo Doentes e Médicos, sobretudo dos que denunciam as intromissões da indústria da patente registada, num processo autêntico de doença real e não inventada.

Infelizmente os Enfermeiros ainda não têm quem os informe suficientemente bem do seu papel de advogados dos Doentes;
Infelizmente não temos governantes sensíveis à multiplicidade de competências dos Enfermeiros, directamente, sem interpostos tendenciosos e inquinados.
Qualquer reforma séria que se pretenda fazer, na área da Saúde, tem de passar necessariamente, pelos Enfermeiros, ou não será reforma alguma; antes que seja tarde de mais e essa possibilidade se perca.

Com amizade,
José Azevedo

domingo, 28 de junho de 2015

AINDA A SARGENTONA/MIJONA E VICE-VERSA [2]


As USF, essa criação "mito-falaciosa-enganadora" de Correia de Campos, que hoje, se assume, finalmente, pois já tardava, como Pitonisa do Oráculo's Telheiras &. com alguns apóstolos a fotografar os oráculos (lembram-se do Adalberto que não tolera Enfermeiros nos Conselhos de Administração? Vejam a miniatura, à esquerda baixa e comparem com o que ia promovendo o encerramento do Hospital de Santa Maria, sem dar conta disso...).

Reparem bem, no pormenor do "oráculo" que a pitonisa da saúde expele, não de cima do tripé de ferro, como acontecia em Delfos, mas duma cadeira descadeirada, propositadamente, umas vezes, outras, do alto de um poste de electricidade sem corrente:

«SAÚDE & PRECONCEITO»
Mitos, Falácias e Enganos

NB: 1 A foto da capa foi retocada no atelier de Adalberto Campos & Campos, para parecer hodierna;

2 Os gostos não se discutem, porque são pessoais, mas há muita gente, que os tem estragados, diz o Povo (José Azevedo)

 Colegas, vítimas das circunstâncias, não percam este espectáculo, embora triste, apresentado por outra Pítia, mas desta vez, do oráculo falido bes-saude, agora arrebanhado pelo Oráculo Apolo Chinoca, presumo. (corrijam se estiver errado).


Mas voltemos à "Sargentona" (cognome materno) que quer ir pela via da USF, para fugir ao desterro para o deserto, como qualquer bode expiatório!
São 4 as vantagens:
1 Pode escolher as "suas enfermeiras";
2 Pode escolher as "suas administrativas";
3 Pode escolher os "seus médicos";
4 Pode escolher os seus Clientes nem que tenha de os roubar a quem os cuidava.

Feito isto, que o seu EGO alimenta em circuito fechado, atira-se à criatividade que Saúde mito-falaciosa-enganadora do Pitoniso do "Oráculo's Telheiras&Cª." (em Delfos este dom era entregue a virgens com mais de 50 anos, mas neste caso da Saúde, por falta desta matéria prima, a escolha embora da responsabilidade do próprio, tolera.se).
Vejam as semelhanças

VISITAS AO DOMICÍLIO PARA PESSOAS SAUDÁVEIS 

Quando as terapias contra males como o cancro fracassam, quando não se conseguem vencer epidemias como a sida, quando caducam as patentes lucrativas, quando grandes esforços investidos (todos os dias surgem cerca de 5500 artigos médicos - o relatório pode ser lido na internet: www,nuffieldbioethics.org), não têm qualquer êxito, então os médicos e os investigadores de fármacos lançam-se sobre pessoas saudáveis. Estes são os falhanços.

«Os Médicos de Família também têm de efectuar visitas ao domicílio de pessoas saudáveis, rezava um artigo de Ärzte Zeitung de 14/05/2002. O artigo fazia referência a Andreas Kruse, gerontologista de Heidelberga.
A intrusão do Médico na esfera do privado pretende ajudar a reconhecer os riscos da saúde. Para isso o seu plano, Kruse conta com o apoio de instâncias superiores.
Christoph Fuchs, director geral do Colégio de Médicos da Alemanha, secunda-o: «O Médico deveria observar, por exemplo, as bebidas e medicamentos existentes, a fim de detectar solidão, problemas de álcool e possíveis depressões.» Estes são alguns riscos.
O historiador médico inglês Roy Porter considera a medicalização da vida como um problema dos sistemas sanitários e das sociedades ocidentais, porque nestas o facto de receber a melhor assistência médica possível é considerado um direito fundamental. Gera-se " uma forte pressão, promovida pelos médicos, no negócio da medicina, os meios de comunicação, as empresas farmacêuticas com a sua publicidade agressiva e os indivíduos dispostos (ou predispostos) a ampliar os diagnósticos das doenças susceptíveis de tratamento". Como um foguete fora de órbita, os medos e as intromissões aumentam progressivamente.
Os Médicos e os consumidores sucumbem cada vez mais à ideia de que "toda a gente tem alguma coisa, todos e cada um de nós pode ser posto em tratamento". (Porter, R: Die Kunst des Heilens (A Arte da Cura) Heidelbergam 200).

O que a uns dá de comer, a outros tira-lhes o seu bem mais precioso, a saúde. A crítica norte-americana Lynn Payer verifica o seguinte: a conduta do inventor de doenças «destrói a nossa confiança em nós próprios;e isto sim, faz-nos adoecer».
Transformamo-nos num povo de inválidos saudáveis, não atacados pela enfermidade, mas tolhidos por causa da ilusão de estarmos doentes?
O médico e escritor norte-americano Lewis Thomas foi um dos primeiros a alertar para este perigo:
« Se continuarmos a ouvir estas charlatanices, corremos os risco de nos transformarmos num povo de hipocondríacos saudáveis que vive mergulhado no desalento e que se angustia quase até à morte».
Eram estes os pacientes que o Dr. Knock adorava. A sua medicina trágico-cómica conseguiu dar o salto até à realidade.
O Schweizerische Arztezeitung alertava há pouco tempo os leitores que ainda não conhecem Knock: «Já vai sendo tempo de aprender com esta história sobre o êxito».
O Médico da aldeia (a que a Sargentona quer fugir, pela estratégia USF) representa «um modelo, pois, numa época que desconhecia a segurança social e os seminários de marketing, desenvolveu uma prometedora estratégia clínica. O Dr. Knock tomou a seu cargo o consultório de médico rural do seu antecessor, que praticamente, não tinha doentes. Em apenas 3 meses montou um grande negócio que satisfazia todos os afectados. Dito de uma forma mais moderna: a clássica situação do "todos ganham" do livre empreendimento».

No inicio do sec XX o Dr. Knock foi o encarregado de tirar da cabeça das pessoas a ideia de saúde. Este francês criou um mundo onde só havia doentes. "Toda a pessoa sã é um doente que ignora que o é "; dito de outra forma: "a medicina avançou tanto que já ninguém está são". (diz Aldous Huxley). (Os Inventores de Doenças de Jörg Blech).

Portanto, por conseguinte, por consequência, antes destes "pitonisos", do Oraculo's Telheiras &Cª. que só agora estão a mitificar a coisa, já havia quem desmitificasse mais bem o que só agora descobrem.
Outro dos problemas, não menos, grave é o Ministro da Saúde insistir no "Mito-Falácia-Engano" , ou seja no "modelo à Correia de Campos" USF.
O autor já se confessou; aguardemos pelos seguidores...

Tanto tempo perdido!
Tanta energia desperdiçada!
Tanta incomodidade desnecessária, se os ouvintes nos ouvissem e acreditassem!

Com amizade,
José Azevedo




A SARGENTONA (NA FAMÍLIA); A MIJONA (NA IDEIA DE USF)



Tomás Ribeiro, insigne poeta escreveu acerca d'A JUDIA, versos lindos, que bem se podem transcrever para a Enfermagem.
A mãe da dita "Mijona", foi Enfermeira;
Como muitos Enfermeiros, que não querem ver passar os seus amados filhos(as) por aquilo que eles passaram, mandam-nos cursar medicina, imitando os asclepíades hipocráticos, que determinaram,  por herança dinástica «filho de Médico, tem de ser Médico».
Tomás Ribeiro escreveu

[.....
]
Vamos anunciar um subproduto de "Médicina" (não confundir com Medicina de Médicos), que está a ser criado nas capoeiras da Universidade do Minho, Faculdade de Médicina, trata-se de um subtipo de falcão criado, propositadamente, para espantar Enfermeiros(as).
É diferente dos famigerados falcões, criados nas Universidades de Aveiro e de Faro, pois esses eram rebuscados nos Enfermeiros(as) falhados; estes são criados de raiz.
Este espécimen, que nos chegou à mão, mija-se toda, para dizer aos Enfermeiros(as); "quem manda em vós, sou eu"!
Enfermeiro ri-se, sem cuidar de saber se ri do que sargentona/mijona diz; se do chichi que lhe escorre pernas a baixo, para o dizer.
Em linguagem simples, chama-se a este fenómeno médicocentrismo, moléstia, que tem vindo a inquinar as relações médico-enfermeiro, como o míldio destrói as vinhas: folhas e frutos.
Tal como as Faculdades de Enfermagem já estão a voltar ao recurso a prof. Médicos, para ministrarem certas disciplinas aos Alunos, sugerimos às Faculdades de Medicina, que recorram a prof. Enfermeiros, sobretudo as que pretendem criar FALCÕES, para ensinar a este subtipo ornitológico o que é um ENFERMEIRO, a fim de poupar dissabores a estes falcões, que só lêem a parte que lhes fala do seu EGO, com que vão alimentar o seu egoísmo estático, quedo, WC, como se o mundo, à sua volta, estivesse parado. Como bem disse Galileu Galilei «....apesar do que assinei e disse, a Terra move-se!». 
É desta massa ornitológica que nascem as USF com dois fins à vista:
1 - Escorraçam Médicos e Enfermeiros dos Utentes e inscrevem-nos em listas para serem "OLHADOS", do além, por estes sábios falcões;
2 - Livram-se de estarem expostos a serem mandados, para onde supostamente fazem falta, para inventarem doenças e ou diagnosticarem as que, eventualmente surjam, dado estar em aberto a hipótese de aparecer um Ministro da Saúde "ad hoc", que os desisntale.

Com amizade
José Azevedo


quinta-feira, 25 de junho de 2015

FINALMENTE O PROTOCOLO NEGOCIAL



Os Sindicatos da FENSE (SIPE e SE)  acabam de reunir com o Ministério da Saúde, acerca de matérias  relacionadas com o ACT que regenere a Enfermagem e a retire do atoleiro em que certos e determinados a atolaram.
Hoje, até, já, eles se enojam, com o fedor, que criaram.
Acertaram-se pormenores do protocolo, que vai orientar o rumo das negociações.

Um dos pontos em que centramos a discussão foi nos salários " low cost", dos Enfermeiros, que requerem urgente e necessária harmonização. Está expresso.
Na verdade, os serviços públicos pagam mal, porque os privados também pagam mal;
Os serviços privados pagam mal, porque os públicos pagam, igualmente, mal.
Esta estratégia vem de muito longe e foi preparada por pessoas treinadas, para o efeito e bem pagas, com vista às privatizações:
- Quando estão no governo, rebaixam os salários dos Enfermeiros, para forçá-los às acumulações, onde os serviços de Enfermeiros, altamente qualificados, são pagos com salários risíveis.
- Quando deixam o governo, vão colher os frutos da sua estratégia.
Vimo-los em salões a fazerem  sermões com afirmações, próprias de pavões, exibindo caudas verdadeiramente encantadoras, para caçarem as fragilidades e sensibilidades duma área muito melindrosa: a saúde de cada um. Simplesmente já esgotaram as reservas do disfarce e começam a ser conhecidos de mais.
Estamos de acordo, nós e o Ministério da Saúde, que só um ACT bem organizado, onde vamos colocar toda a nossa experiência, pode corrigir os erros grosseiros e maléficos, que atolaram a Classe Enfermeira.
Vamos começar, ponto por ponto, a construir o ACT, que vai restituir aos Enfermeiros a dignidade profissional e salarial a que têm direito.
Lamentamos desiludir aqueles que apostaram na banalização da Enfermagem com os mais variados fins, bem longe da honra e dignidade.
Colega, mantém-te atento e disponível.
Não esqueças que é a tua disponibilidade, para o que der e vier, que constitui a nossa força negocial.
Não esqueças!
Com amizade,
José Azevedo

BOLSA DE RECRUTAMENTO DE ENFERMEIROS PARA CHSJoão





Para os Enfermeiros eventualmente interessados se informa que está em curso uma bolsa de recrutamento de Enfermeiros para o Centro Hospitalar de São João, Porto.

Bolsa de recrutamento é um tipo de concurso com regras próprias, a fim de constituir um reserva de candidatos aos quais se vai dando emprego à medida que o Hospital precisa de mais Enfermeiros.
Não obstante a forma aligeirada de recrutamento, pode ser usada a mesma lisura que noutro tipo de concursos, se os critérios forem usados com rigor e respeitados, como o contrário.

Para saber pormenores clique no link abaixo.

Com amizade,
José Azevedo

BOLSA DE RECRUTAMENTO ENFERMEIROS < CLIQUE AQUI>

quarta-feira, 24 de junho de 2015

CONFRONTO DOS CONTRÁRIOS INCONCILIÁVEIS: AMANHÃ 25_06_15



Os Sindicatos SE e SIPE, constitutivos da FENSE (Federação Nacional de Sindicatos de Enfermeiros), vão confrontar-se amanhã, dia 25 de Junho de 2015, com o grupo negocial criado pelo Ministério da Saúde.
A experiência já demonstrou que os desmantelamento da carreira de Enfermagem, levada a cabo, por Ana Jorge, Manuel Pizarro, (Ministra e Secretário de Estado da Saúde, respectivamente) com a colaboração prestimosa da ACSS, tudo no governo anterior, criou as condições para a privatização compulsiva do SNS.
E o actual governo manteve e exacerbou! 

Se nos ouvissem, com mais e melhor atenção e, sem pressupostos de qualquer índole, já sabiam que os fenómenos de que os Enfermeiros são as principais vítimas; salários baixíssimos e condições de trabalho péssimas, de pré-ruptura, que têm como principal objectivo a privatização do Serviço Público, pagando meios salários aos Enfermeiros, na época de lançamento da ideia; está a funcionar ao contrário, com prejuízo, para ambos os sectores.
Os 85% da massa salarial total, do Ministério da Saúde, atribuídos, à Classe Médica, servem para pagar bem e, ao mesmo tempo, palrar sobre a insustentabilidade do SNS (ouvir sobre esta matéria os 10% e outros "sui generis", que fingem estar a vociferar soluções ideais, mas realmente podres), enquanto a grande maioria dos salários de todos os outros, incluindo os dos Enfermeiros, se banqueteiam lautamente, com os restantes míseros 15%. Não é preciso dizer mais nada a quem entende esta linguagem, na Luta de Classes. Quem entende os números, como o Ministro da Saúde, entre outros, estes falam por si. A não correcção destas assimetrias, também fala por si

É urgente corrigir as asneiras, que foram praticadas por pessoas, que nem roubar sabem, ou seja; nem para ladrões servem, eles e os que andam à sua volta. E, não obstante...

Sendo a Enfermagem estrutura do SNS tem de ter:

1 Carreira adequada e administrada correctamente, não pelos vilões, de vergasta em punho, mas por pessoas, que, desde o acesso à função, tenham o perfil adequado e condições de realização, dos objectivos Enfermeiros.

2 Remuneração condigna, para que o trabalho, num só lugar, permita, ao Enfermeiro, um nível de vida normal, como o de qualquer cidadão, em igualdade de circunstâncias.

3 Condições de vida e de trabalho condignas, com o seu estatuto de Classe. O Ministro da Saúde vai ter de modificar e muito, a ideia que tem de Enfermeiro, falando connosco, directamente e não, através de outros, mesmo que estejam próximos. O Ministro da Saúde, sempre que se refere a Enfermeiros diz: "vou falar com os Médicos para isto, aquilo e aquelito...". Os seus Delegados vão ter que falar connosco e, acerca dos nossos problemas.
Se preciso for, ensinamo-lo acerca do que é e rende um Enfermeiro, no SNS, ele que sabe tanto e quase só, de números.

Colegas, estejam atentos, para não embarcarem em aventureirismos de alguns profetas da desgraça;  disponíveis, para as acções eventualmente necessárias e adequadas a repormos a Enfermagem, nos carris da Profissão e retirá-la dos exploradores, interessados noutros objectivos.

Com amizade,
José Azevedo

terça-feira, 23 de junho de 2015

MÃOS QUE NÃO DAIS, POR QUE ESPERAIS...

Começam a atingir níveis imprevisíveis as dificuldades de organizar horários de fins-de-semana com os Enfermeiros.
Por enquanto, os organizadores de horários ainda vão ameaçando que mandam para longe os que se recusarem.
Mas essas ameaças dão resultado com um ou dois; mas a tendência é para aumentar, é óbvio que ameaças dessas deixam de fazer sentido por duas razões:
- Não há extensões que cheguem para todos os castigados;
- Não podem desfalcar o centro de operações, a não se que mandem os periféricos para o centro e vice-versa.
O que se torna verdadeiramente ridículo é que tanto cortaram que acabaram por ficar sem nada.
Ora os suplementos para quem trabalha no duro, quando os outros repousam ou gozam a vida, eram incentivo adequado. Todavia, a estupidez feita governação, a todos os níveis, esqueceu-se de avaliar o nível a partir do qual o sacrifício não compensa.
Estamos nesse ponto.
Avisamos que as ameaças e os sacrificados têm limite.
Ou mudam de estratégia ou vão ter muito que inventar, ameaçar, castigar até perceberem que estão a reviver um pesadelo que já existiu.
Vamos estar muito atentos a este fenómeno para o erradicar pela base.

Com amizade,
José Azevedo

OS DONOS DO INEM E DO SABER INEM EXAGERARAM E PUM........



VER AS DIFERENÇAS QUE TRADUZEM A FALTA DE RESPEITO PELOS SINISTRADOS, VÍTIMAS DE QUALQUER TIPO DE ACIDENTE.
É óbvio que a formação técnica não é tudo;
Mas a falta de formação técnica específica para a função é nada.
Tirando os interesses do PCP, na sua comprovada necessidade de manter permanente um certo grau qualificado de agitação, em áreas sensíveis, como a da Enfermagem, que está a perder, porque os encantados vão desencantando; e acordam, a quem mais pode interessar esta assistência aberrante, num país de tão elevado índice de desemprego Enfermeiro?!
Só interessa aos provocadores.
Aliás, o perfil dos agitadores fala por si; nas palavras de ordem e desordem.
A sua greve, que devem cumprir, é a forma mais directa e prática de evidenciarem a sua real necessidade, neste tipo de assistência, que alguns enfermeiros, mal informados, devidamente identificados, ajudaram a criar!



Era mesmo esta apreciação concreta; nua e crua, que fazia falta, na fanfarronice do projecto de carreira, que não é nada disso; é o cerco ao INEM e, para lá dele, não há lugar para mais ninguém e para mais nada.
E a culpa não é só deles; é dos que manipulam a sua ignorância ingénua.
Estava a fechar esta nota, quando ouvi a notícia que suspende as negociações, enquanto a greve, decretada, como forma de pressão, não for retirada.
Pergunto a quem souber responder:
Por que deixam os putos brincar com coisas tão perigosas e arriscadas, banalizando-as?
Já pensaram que daqui a pouco podem ser o motard que vestiu o casaco ao contrário por causa do frio, a quem podem endireitar a cabeça?

MAS ESTE NÃO VESTIU O CASACO A APERTAR NAS COSTAS


É bom e é rápido e barato E SÓ SABEDORIA:

ELOS VITAIS - Formação e Serviços de Saúde Lda.

A ELOS VITAIS – Formação e Serviços de Saúde Lda., remonta a sua existência a Janeiro de 2006, embora exista enquanto marca registada desde Outubro de 2002, tendo sido criada com a visão de constituir um Centro de Formação com a visão de implementar no mercado empresarial português programas de formação nas vertentes da Prevenção, Higiene e Segurança no Trabalho, Prevenção e Combate a Incêndios, Condução Defensiva, Gestão Comportamental, Higiene e Segurança Alimentar e, Emergência Médica pré-hospitalar, com reconhecimento e credibilidade internacional. A criação da Elos Vitais resultou da necessidade sentida pelo Técnico de Emergência Médica / Formador José Firmino que, através da sua experiência em prestar assistências individualmente e/ou como elemento integrante de equipas de outras associações de socorro, resolveu então associar numa mesma entidade tudo o que dissesse respeito á Emergência Médica Pré-hospitalar desde o ensino, á realização de serviços e comercialização de equipamentos.

Para melhor puder atingir os objectivos a que se propôs, a ELOS VITAIS assumiu a representação exclusiva dos programas de formação do Emergency Care and Safety Institute. Consideramos ser relevante referir que o Emergency Care and Safety Institute é avalizado pelas duas maiores organizações médicas internacionais, a American Academy of Orthopaedics Surgeons e a American College of Emergency Phisicians, representando no total de ambas cerca de 50.000 médicos especialistas em todo o mundo. Nessa medida os cursos do ECSI, ministrados pela ELOS VITAIS em Portugal, têm uma base de Certificação Internacional reconhecida em inúmeros países do mundo. Toda a informação transmitida nos cursos da ELOS VITAIS tem como fonte as mais prestigiadas entidades mundiais e, os seus materiais pedagógicos são em Português (brasileiro) e devidamente acompanhados por livros profusamente ilustrados, com textos de fácil compreensão e a 4 cores.

Como entendemos que a formação deve sempre ser acompanhada pela vertente práctica, desenvolvemos para além da nossa actividade formativa as seguintes áreas de intervenção:
- prestação de serviços englobando a instalação, apetrechamento material e humano de Postos de Socorros em escolas, fábricas ou empresas, etc., c/ ou s/ presença de ambulância;
- assistência médica pré-hospitalar a todo o tipo de eventos;
- serviços de consultoria e formação em áreas de higiene, saúde e segurança no trabalho, prevenção de acidentes, planos de evacuação, simulacros de emergência médica, etc.;
- comercialização de materiais de socorro e materiais pedagógicos.

Mais recentemente fomos certificados pelo INEM para ministrar formação de Emergência Médica (Curso de Tripulantes de Ambulância de Transporte). Encontramo-nos ainda em processo de certificação pela DGERT e emitimos cartões de Socorrista cujo modelo foi aprovado e registado pelo Ministério da Administração Interna e publicado em Diário da República.

[Segundo as últimas informações vindas do além, estão a preparar um curso para aprisionar bactérias e mantê-las presas, pelo mesmo método de amarrar pulgas impedindo-as de saltarem.
A formação inclui treino com fisga, catana e martelo de carpinteiro.
Aguarda-se a conclusão do conteúdo para ser submetido a aprovação,
 pelas entidades competentes]
Invista nesta formação e terá o futuro garantido...

Cursos em evidência

Curso de Tripulante de Ambulância de Transporte

- Sistema Integrado de Emergência Médica; - Anatomia e Fisiologia do Corpo Humano; - Exame da Vítima (Primário e Secundário) e Oxigenoterapia; - Suporte Básico de Vida Adulto e Pediátrico; - Hemorragias e Hipovolémia; - Principais Conceitos de Traumatologia; - Técnicas de Imobilização de Vítimas de Trauma; - Apresentação do Kit Obstétrico; - O Tripulante e a Ambulância; - Avaliação...
230 €

Curso de Reciclagem de Tripulante de Ambulância de Transporte

- Suporte Básico de Vida Adulto e Pediátrico; - Exame da Vítima (Primário e Secundário); - Conceitos de Trauma; - Técnicas de Imobilização de Vítimas de Trauma; - Avaliação teórica e prática.
120 €

Curso de Suporte Básico de Vida

- Cadeia de Sobrevivência; - Manobras de Desobstrução da Via Aérea; - Suporte Básico de Vida Adulto; - Suporte Básico de Vida Pediátrico; - Avaliação final prática.
50 €

350 MILHÕES É O QUE OS LADRÕES



SNS burlado em 350 milhões. Valor dava para repor salários na íntegraFraude no SNS dava para repor na íntegra os salários da Função Pública.DR
PAÍS SAÚDEHÁ 16 HORASPOR NOTÍCIAS AO MINUTO
Segundo o Diário Económico as fraudes no Serviço Nacional de Saúde (SNS) lesaram o Estado em 350 milhões de euros só nos últimos três anos.
O valor foi revelado pelo Ministério da Saúde aos deputados, revelando a tutela que estas fraudes resultam de esquemas de compras e vendas fictícias de fármacos com falsificação de receitas médias (95% dos casos), falsos médicos, desvio de fundos, aquisições fraudulentas de equipamentos e unidades de saúde, apropriação de bases de dados de utentes e de prescritores.
Os médicos e as farmácias são os responsáveis por 90% das fraudes.
O valor apurado, embora possa ainda pecar por defeito, é o mesmo que o comprador da TAP vai ter que injetar na companhia aérea ou o valor necessário para repor na íntegra os salários da Função Pública, dá conta a mesma publicação.
Para combater a situação, Paulo Macedo reforçou a cooperação com o Ministério da Justiça, a Polícia Judiciária e o Ministério Público e criou um grupo de trabalho para o efeito.
NB: Quem deixou as portas tão escancaradas para que estes ladrões entrassem no sistema?
O Povo diz: «tão ladrão é o que vai à horta como o que fica à porta».
Ora o que fica à porta não é o que rouba; é quem facilita a vida ao ladrão permitindo-lhe mais segurança para roubar mais tranquilamente. Protege o ladrão do dono da horta, para que este não apanhe o ladrão em flagrante delito.
Quando notamos certos autoconvencidos peritos a sugerirem o afastamento de Enfermeiros e Médicos dos Conselhos de Administração, em nome da qualidade da Administração, independentemente dos cromos e respectivos tesões (teses grandes) serem sobejamente conhecidos e tendenciosos, terão pensado nas hortas e nas portas?
Certamente que não.
Duma coisa temos a certeza: o bolo não cresce!
A forma de o repartir é que é diferente. 
Os roubos nos salários são a priori;
Os roubos noutros produtos são a posteriori e com percentagens mais ou menos elevadas de acordo com a repartição do bolo.
Finalmente, há os que roubam para si e os que roubam para si e ou para os outros, ou para ambos. A horta é a mesma.
Como o bolo não cresce, recomendamos aos Enfermeiros que devem estar atentos a estes fenómenos, porque se ajudarem a que se roube menos, pode ser que alguém, de boa-fé, os aumente, mais depressa.
Pense nisto, Colega!
José Azevedo


domingo, 21 de junho de 2015

TAE - EXERCÍCIO SOBRE VERGONHA, POUCA OU NENHUMA

ORIENTAÇÃO DE LEITURA:
1 - Está exposto o link e a leitura directa.
2 - Não querem nada com os Enfermeiros e nós, até concordamos, pois a Ordem dos Enfermeiros não  deve meter-se a legitimar uma série de ilegalidades todas elas tendentes a atirar às malvas e urtigas, a segurança dos Doentes, ainda por cima, em estado crítico.
3 - Mas a Ordem dos Enfermeiros não se comprometer nestas desenvergonhadas atitudes, não significa virar as costas ao problema, mas sim recorrer ao Ministério Público da usurpação de funções dos Enfermeiros, que nem o INEM, nem os Médicos têm competências para autorizar a delegação:
3.1 - Os Médicos, individualmente, já não têm essa competências desde 1942 - DL 32.171 de 29 de Julho;
3.2 - A Ordem dos Médicos, também não, porque o seu estatuto é da imposição de um código deontológico, mas aos Médicos, Classe que tem poderes para regulamentar;
3.3 - De igual competência, relativamente aos Enfermeiros, goza a Ordem dos Enfermeiros, pois só ela tem poderes para regulamentar o exercício da Profissão Enfermeira.
4 - Por isso nem a Ordem dos Enfermeiros, nem os Sindicatos dos Enfermeiros têm algo a ver com aqueles, em quem os Médicos delegam as suas competências de Médicos, mas;
4.1 - As competências dos Enfermeiros, só estes é que as podem delegar, logo;
4.2 - Quem as usurpar sofre as consequências, seja quem for e por que via as usurpar. O Ministério Público e a Polícia Judiciária estão sempre abertos e esta dispõe de piquetes de urgência.
5 - Os Médicos parece já terem esquecido, que a única dependência que os Enfermeiros têm deles, é através da 3ª parte da receita; onde devem estar expressas as vias e doses de administração terapêutica. Mas a arte de executar essa tarefa é exclusiva do Enfermeiro, tal como a receita é exclusiva do Médico. Se já se esqueceram disto o problema não é nosso; é dos esquecidos.
Mas os trunfos de que dispomos não acabam aqui...
6 - Se houvesse um pouco de vergonha e bom senso, nesta matéria, não iam buscar modelos do 3º Mundo, onde os curandeiros são a única tábua de apoio, que não de salvação.
Ora, com tantos Enfermeiros, no desemprego e na emigração, para sobreviverem, no exercício duma habilitação, que pagaram do seu bolso, é um abuso de confiança e um insulto à Classe Enfermeira, teimar nesta aberração louca dos TAE's.
7 - É evidente que os TAE têm lugar nas ambulâncias, mas como motoristas, e só.
Esta procissão ainda não saiu do adro, mas já serve para acordar os Enfermeiros das faltas de respeito de que estão a ser vítimas, para não falarmos da falta de respeito, que a Classe Médica demonstra ter pelos sinistrados, ao delegar por telemedicina ou telepatia, num cepo ou ignaro, nestas matérias.
Sei por experiência própria, porque chefiei com eficácia as Urgências do HSJoão (1966 a 1976), que os primeiros embates com os sinistrados são dos Enfermeiros e o Médico aparece muito depois, quando a vítima já está estabilizada. Por isso não tem a Classe Médica um conhecimento muito profundo dos primeiros contactos com sinistrados.
As diferenças dessa época para hoje, não estão nas vítimas, mas na melhoria dos espaços e das máquinas, mas a morte continua a suceder à paragem cardiorrespiratória.
Imaginem-se na situação do motard, que vestiu o casaco ao contrário, para proteger o peito, da pressão do ar.
Caiu e ficou desmaiado, na valeta.
Quando os TAE's chegaram junto da vítima, a primeira coisa, que fizeram foi endireitar-lhe a cabeça, que estava virada para as costas, como indicava o casaco, vestido ao contrário. A partir daí, deixou de respirar, diziam ao relatarem a ocorrência.

Prezados Governantes,
Não brinquem com coisas tão sérias como a vida das pessoas.
Se estivéssemos nas florestas do 3ª e não tivéssemos outra solução, não teríamos outro remédio.
Mas nós já temos fronteiras e não temos de estar sujeitos às sugestões dos que não conseguem ver as diferenças.
Com amizade e muita atenção,
José Azevedo


EXERCICIO SOBRE VERGONHA <CLIQUE AQUI> Nº 1
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EXERCÍCIO SOBRE A VERGONHA <CLIQUE AQUI> Nº 2
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EXERCÍCIO SOBRE A VERGONHA <CLIQUE AQUI> Nº 3
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EXERCÍCIO SOBRE VERGONHA <CLIQUE AQUI> Nº 4
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