quinta-feira, 23 de julho de 2015

ATENÇÃO; ENTROU NUMA ZONA DE VELOCIDADE CONTROLADA


Este é o aviso que os controladores dos controlos de velocidade dizem aos que excedem os limites de velocidade, e gostam de ser avisados porque cumprem as regras.

A macacada dos «grevistas não substituem os não grevistas» vai acabar, assim esperamos.
Seja como for, avisamos os nossos visitantes, sobretudo os Associados do Sindicato dos Enfermeiros - SE de que o pré-aviso obriga a declarar quem são os grevistas que asseguram os serviços mínimos.
Quem controla os prestadores de serviços mínimos é a Direção de Enfermeiros e respectivas chefias. Não é o piquete de greve, como às vezes se pensa em meios mal formados e ainda mais mal informados.
Quem não faz greve tem o direito de cumprir o seu horário e só este, que é o da escala, que não pode ser alterada em quaisquer circunstâncias, nem mesmo naquela besteira de dizer que a podem alterar com aviso de 48 horas de antecedência. Isso não está escrito, em lugar algum.
Ora essa maravilha do REPE que os menos esclarecidos e menos Enfermeiros incensam como se de um ícone se tratasse viu a luz do dia, através do DL 161/1966.
Mas o seu corrector e sucessivas alterações determina na versão DL 104/98, no seu art.º 11, nº2 - b), que os Enfermeiros têm o direito a serem substituídos, concluída a sua jornada de trabalho.
Portanto, as direcções de Enfermeiros, para terem o direito ao respeito, que lhes é devido, devem dar o exemplo e respeitar os seus subordinados, nos direitos que lhes ASSISTEM.
Devem por isso escalar dentre os grevistas o assegurar dos mínimos, cuja lista têm obrigação de conhecer.
Não devem incomodar os não grevistas, para que estes fiquem a substituir os ditos "GREVISTAS",
para estes irem gozar o sol da praia.
Tais aproveitamentos safados estão a ficar muito onerosos aos Enfermeiros.
Não nos compete interferir com as opções livres de cada um. Não podem é dizer que não sabem, nem foram avisados, de onde sopra o vento leste.
Por isso, quem apoia aquelas versões de sindicalismo partidário não pode, depois, ir na procissão, a fazer de anjinho.

Com amizade,
José Azevedo

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