Dia 9 de Julho reuniu o Sindicato dos Enfermeiros-SE, em Oliveira do Bairro e o que vimos pode resumir-se nas palavras que servem de título a este apontamento.
Claro ficou, para nós, na análise, que fizemos, perante os factos, o Médico que faz o papel de coordenador de UCSP, convencido que basta ser Médico, para vergar tudo e todos, numa perspectiva de deificação do cargo que desempenha, à sua vontade, que não passa duma falta de respeito pelos direitos e deveres dos Enfermeiros, que não se coadunam com a ideia que tem de Enfermeiro.
Julga que o trabalho médico é a única coisa importante, na assistência aos Clientes do CS, que subordina tudo e todos, mas sobretudo os Enfermeiros.
Infelizmente, este não é o único auto convencido que se julga com poderes de chefia dos Enfermeiros que não tem.
Temos que os meter na ordem um a um.
Para este reservamos a participação porque desconhece que a Enfermeira Chefe, tem uma garantia que a torna chefe de todos os enfermeiros do CS sejam quais forem os métodos de os dividir, porque a sua categoria é das subsistentes segundo a Lei 12-A/2008, art.º 106º-5. Por causa disso ninguém lhe pode ocupar as funções e o lugar; basta ler a Lei, que não pode ser alterada nem pelo Governo, muito menos por um qualquer coordenadorzinho de UCSP,
Por sua vez o DL 248/2009, de 22 de Setembro no seu
Artigo 24.º
Categorias subsistentes
Em diploma próprio podem ser determinadas as categorias que subsistem, nos
termos do artigo 106.º da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de Fevereiro. Portanto está aqui a base da nossa participação deste Coordenador, pois são evidentes e claramente testemunhada a usurpação de funções da Enfermeira Chefe.
Para a ARS C vai o nosso protesto por estar a permitir que soneguem a jornada contínua aos Enfermeiros, porque é esta a forma de horário que o art.º 56º do DL 437/91 de 8 de Novembro, julgando que tem competência para alterar aquele tipo legal dos Enfermeiros e não, porque esse somente pode ser alterado por negociação colectiva o que ainda não foi feito.
A este desrespeito chamamos escravatura e roubo:
Desrespeito porque julgam que se pode pisar nos Enfermeiros licenciados para os transformar em muletas de Médico inseguro;
Roubo porque lhe roubam também os intervalos a que têm direito e que estão incluídos na jornada contínua.
Isto é inadmissível, pois não fazem estas coisas feias a outros profissionais. Neste caso até éstão a favorecer os horários alterados pelos próprios Médicos.
Incrível!
Inimaginável!
Não vamos deixar de impor respeito a estes provocadores de Enfermeiros, custe o que custar.
Convém avisar, previamente que o nosso Sindicato não como o outro que foge das lutas e das responsabilidades;
O SE incentiva à revolta, como compete a um Sindicato a sério!
E chamam a isto reforma!...
Mentirosos ingénuos
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