Bispo é
trunfo na campanha de candidato a bastonários dos Enfermeiros
14/09/2015 18:37
O bispo emérito
das Forças Armadas, Januário Torgal Ferreira, é um dos ‘trunfos’ da campanha de
um dos candidatos a bastonário da Ordem dos Enfermeiros (OE), que amanhã
apresenta oficialmente a sua candidatura às eleições de 15 de dezembro.
O
atual líder da secção Sul da Ordem, Alexandre Tomás, convidou o bispo para ser
o Provedor do Utente há alguns meses e este aceitou a semana passada assumir o
cargo caso este enfermeiro vença a corrida à liderança da OE
“Convidamos
os Sr D. Januário Torgal Ferreira e ele respondeu ao nosso desafio de ser o
porta-voz dos utentes”, disse ao SOL, o enfermeiro Alexandre Tomás.
Se
vencer as eleições, o candidato quer que o bispo emérito possa servir de “voz”
para os utentes, alertando para as situações de dificuldade de acesso aos
cuidados de enfermagem ou de saúde em geral. “A figura do provedor, que decorre
da nova lei das associações profissionais, será uma forma de as queixas dos
utentes se fazerem ouvir”, explicou, adiantando que as situações de má prática
clínica continuarão a ser denunciadas e analisadas pelos órgãos disciplinares
da Ordem.
Amanhã o bispo, que hoje
regressa de Roma, estará presente na apresentação oficial da candidatura do
enfermeiro na Livraria Ler Devagar, no LX Factory, em Alcântara, Lisboa. Na
disputada do lugar hoje ocupado por Germano Couto, estão já oficialmente na
corrida os enfermeiros Sérgio Gomes e Lúcia Leite.
NB: Mas convém não esquecer a Irmã Lúcia de outra candidatura, que já fez alguns milagres e foi tida em consideração pelo Papa, que a beatificou.
Tive a honra de ter sido aluno de D. Januário, na cadeira de Hermenêutica do Texto Filosófico, que ensina a descobrir os planos mais profundos do que se diz e se pode supor, nas entrelinhas.
Nesta procura do sentido real das coisas, há um "quid", que dá um sentido diferente ao que se diz e escreve, com as mesmas palavras.
Por exemplo: numa semana morreram 2 mulheres: uma foi uma boa mulher; outra, uma mulher boa.
Trata-se da Madre Teresa de Calcutá (a boa mulher) e outra a Princesa Diana de Gales (a mulher boa).
Com as mesmas palavras, se passa do plano corporal, para o plano espiritual, ou seja; espírito e matéria.
Outro exemplo: quando o branco advertiu o preto, que cavalgava um burro branco: «Não tens vergonha, ó preto, de ires a cavalo num burro branco?».
Na sua linguagem, o preto respondeu: «preto não tem culpa de branco ser burro».
Se repararam, quem dá um sentido diferente é a capacidade fenoménica do "quid" (o que).
Por isso é que, quando o outro os entende, à sua maneira, muitas vezes se diz: "não foi bem isso que eu quis dizer". Até podem fazer a estatística de quantas vezes os políticos, no seu discurso, lutam contra as inúmeras capacidades hermenêuticas e surpresas do "quid". Usam e abusam do tal: "não é bem assim"; "não foi isso que eu disse"; "não foi isso que eu quis dizer".
Portanto; se um candidato pediu os bons ofícios do Bispo Reformado e a outra candidata recorre à protecção divina da sua homónima Beata Lúcia; sobra, para os ateus, o "nurse chief", que foi buscar o seu heterónimo, à Escócia.
E: "secundum ordinem Melquisedec", Rei e Sacerdote de Jerusalém, primeiro ordenador a conferir "ordens", o bastão vai ser entregue a um deles, o qual, a partir desse momento, deixa de ser "imbecil", porque ser imbecil é não ter bastão; o que tem bastão não é imbecil, porque tem bastão.
Sem pretender ser desmancha prazeres, não me parece que D. Januário, com todas as suas bênçãos imagináveis, vá constituir uma vantagem para o candidato, cujos antecedentes e outros apoios, podem pesar mais do que as bênçãos de sua Reverendíssima, D. Januário.
Lá diz o Zé: «dize-me com quem andas e eu dir-te-ei o que e quem és.».
São Cricalho da Maia, meu patrono, me acuda...
Com amizade,
José Azevedo
Tive a honra de ter sido aluno de D. Januário, na cadeira de Hermenêutica do Texto Filosófico, que ensina a descobrir os planos mais profundos do que se diz e se pode supor, nas entrelinhas.
Nesta procura do sentido real das coisas, há um "quid", que dá um sentido diferente ao que se diz e escreve, com as mesmas palavras.
Por exemplo: numa semana morreram 2 mulheres: uma foi uma boa mulher; outra, uma mulher boa.
Trata-se da Madre Teresa de Calcutá (a boa mulher) e outra a Princesa Diana de Gales (a mulher boa).
Com as mesmas palavras, se passa do plano corporal, para o plano espiritual, ou seja; espírito e matéria.
Outro exemplo: quando o branco advertiu o preto, que cavalgava um burro branco: «Não tens vergonha, ó preto, de ires a cavalo num burro branco?».
Na sua linguagem, o preto respondeu: «preto não tem culpa de branco ser burro».
Se repararam, quem dá um sentido diferente é a capacidade fenoménica do "quid" (o que).
Por isso é que, quando o outro os entende, à sua maneira, muitas vezes se diz: "não foi bem isso que eu quis dizer". Até podem fazer a estatística de quantas vezes os políticos, no seu discurso, lutam contra as inúmeras capacidades hermenêuticas e surpresas do "quid". Usam e abusam do tal: "não é bem assim"; "não foi isso que eu disse"; "não foi isso que eu quis dizer".
Portanto; se um candidato pediu os bons ofícios do Bispo Reformado e a outra candidata recorre à protecção divina da sua homónima Beata Lúcia; sobra, para os ateus, o "nurse chief", que foi buscar o seu heterónimo, à Escócia.
E: "secundum ordinem Melquisedec", Rei e Sacerdote de Jerusalém, primeiro ordenador a conferir "ordens", o bastão vai ser entregue a um deles, o qual, a partir desse momento, deixa de ser "imbecil", porque ser imbecil é não ter bastão; o que tem bastão não é imbecil, porque tem bastão.
Sem pretender ser desmancha prazeres, não me parece que D. Januário, com todas as suas bênçãos imagináveis, vá constituir uma vantagem para o candidato, cujos antecedentes e outros apoios, podem pesar mais do que as bênçãos de sua Reverendíssima, D. Januário.
Lá diz o Zé: «dize-me com quem andas e eu dir-te-ei o que e quem és.».
São Cricalho da Maia, meu patrono, me acuda...
Com amizade,
José Azevedo
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