domingo, 25 de outubro de 2015
FÉRIAS DOCES E MERECIDAS FÉRIAS
Quando a ignorância ocupa uma boa parte do vazio da nossa formação, não sei o que será melhor; se o vazio se o seu preenchimento com o nada.
Diz o Zé Povo que:
«Não há mal que não acabe, nem há bem que dure para sempre».
A beata que está no Conselho de Administração é uma escrava que convém ao feudo médico, como escola de novas gerações formandas com a mente virada ao contrário, que vamos ter de endireitar com alguma paciência e muita persistência.
Muitas das chefias que vingaram, no HSJoão não podem destoar da beata (beatas é um nome respeitoso, que uso para os esquerdalhos, da agora Imperatriz Catarina, a deslumbrada); as outras têm de fingir que me detestam, sem que se saiba porquê, nem, e muito menos, para quê.
Por exemplo; como sinal da degradação a que a beata deixou chegar o abuso de poder do "lingrinhas", que outros do género, elevam ao máximo da irracionalidade, há quem se convença, naquele Hospital, que eles são o poder e que não há pessoas, como eu, pelo respeito que a instituição me merece, lhe estão a fazer a folha para a hora do "juizo final" dado que têm muitas contas a prestar a Deus e ao Diabo.
Mas, como as desgraças, nunca andam sós, não basta ter de aturar estes inúteis, no sentido do respeito, que os trabalhadores lhe deviam merecer, porém desprezam-no, pois o dito cujo supra-enunciado, chegou a sonhar com a publicação, na Constituição das alarvices, que lhe alimentam a mente e que versam sobre os mais elementares direitos dos trabalhadores, no caso presente, das trabalhadoras, dado que a Enfermagem para o bem e para o mal é maioritariamente feminina; eis senão quando um chefe enfermeiro, por sinal dos mais experimentados na coisa, a chefiar mal um serviço dos cuidados intensivos, cuja preocupação major devia ser a de garantir às Enfermeiras condições de trabalho condizentes com a dureza do mesmo, no sentido de respeitar a Convenção 149/81 da OIT, resolveu armar em esperto e ameaçar as Enfermeiras, que trabalham no serviço que não sabe entender e chefia mal, por isso mesmo, com o castigo seguinte:
«Ou escolheis já as férias, (cujo plano deve ser elaborado no 1º trimestre do ano que vem) ou eu com o poder que tenho, determino quem a partir de Janeiro próximo vai começar a gozar férias mês após mês, até Dezembro.»
Se este "carinha laroca", como reflecte o seu perfil, soubesse, quando e como pode impor as férias, se fosse ver a lei, dado que a direcção de Enfermeiros é representada por um cepo seco e inerte, saberia que só pode impor o gozo de férias entre os meses de Maio e Outubro, inclusive. Por isso os meses primeiros do ano se destinam à elaboração do plano respectivo, partindo do pressuposto que ninguém de acordo com o clima, usos e costumes escolhe os restantes meses.
Exceptuam-se aqueles que são pagos pelos laboratórios para abusarem dos antibióticos e recorrerem aos de largo espectro (que dão forra), para rumarem a climas tropicais, onde os desportos náuticos e os colares de pétalas de flores regionais os esperam.
Não há dúvida que somos mesmo de brandos costumes e atrofiadores da outra vertente, menos branda; menos tolerante!
Mas não podemos deixar de avisar que a margem de tolerância para os abusos de poder está no nível zero, pois esse abusos têm fragilizado muito as vítimas que vão fazendo as contas ao que ganharão se se revoltarem contra estes títeres de feira.
Com paciência e persistência,
José Azevedo
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