Médicos e enfermeiros trabalham dobro para evitar roturas
Por todo o País há unidades com falta de profissionais qualificados. A solução é trabalhar mais ou ter menos doentes
Dois doentes críticos a precisar de ventilação não tinham vaga na unidade de cuidados intensivos do Hospital Garcia do Orta, no domingo. A solução, para o doente do foro cardíaco e outro com problemas respiratórios, foi ficar em camas ligadas ao serviço de urgência, um deles com recurso a um ventilador portátil.
Os cuidados e a segurança nesta unidade não são as mesmas, mas a falta de enfermeiros obrigou ao fecho de duas das oito camas de cuidados críticos.
Todo o País se depara com falta de camas nos cuidados intensivos e sobretudo de profissionais qualificados. No Garcia de Orta, o fecho foi a solução mais acertada perante riscos de segurança e qualidade da resposta, dizem vários especialistas. Mas há hospitais onde isso se tem evitado com médicos a fazer vários turnos de 24 horas e os enfermeiros turnos sucessivos. Uma sobrecarga que também ela pode afetar os cuidados e trazer riscos.
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