segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

ATENÇÃO COLEGAS ENFERMEIROS, AS SUGESTÕES MÉDICAS SÃO CRIME PARA OS ENFERMEIROS

Hoje, acordei com o rufar dos tambores, que anunciam a liberalização da EUTANÁSIA.
A Geomedicina(universalização únicitária e totalitária da doeça, da saúde, da morte, do nascimento) sente-se ofendida pelas declarações da Bastonária da Ordem dos Enfermeiros, por esta dizer que viu "um médico sugerir a insulina".
Falou pouco, comparativamente com os outros intervenientes, no programa da RR, relacionado com a lei e que vai para o éter às 12 horas e se prolonga até às 13 horas. Aconteceu no Sábado 27/02/2016.
E como a Bastonária deve ter olhado para os esgares dos seus acompanhantes de programa, foi dizendo; "onde está o espanto? Há várias figuras públicas, que já se pronunciaram...sobre o mesmo, (mas não eram Enfermeiras e mal não está no que disseram mas em quem o diz)".

Obviamente, o que está, verdadeiramente, em causa, são estas palavras virem da boca da Bastonária dos Enfermeiros, responsável por garantir o carácter da Profissão autónoma e diferente de todas as outras, sobretudo da Médica. Com esta atitude, a Bastonária Enfermeira demonstrou que não é, nem médicodependente nem medicosservente; e isto perturbou o "status quo" instalado e tacitamente aceite, sem discussão, nem crítica.
Há lá coisa mais atrevida do que a Orsdem dos Médicos ter uma secção para cuidar dos paliativos, que começam, quando faliu a medicina e toda a sua arte?
Querem maior intromissão nos cuidados de Enfermagem do que esta?
Isto só é possível por laxismo e medicossubserviência de quem tem representado os Enfermeiros, pois era e é, na Ordem dos Enfermeiros, que deve instalar-se uma secção de paliativos, para acompanhar os moribundos, onde a medicina, já nada tem a dizer, nem a fazer, para não entrar na distanásia, de que os Enfermeiros, também podem dar dúzias de exemplos e que é tão ou mais reprovável que a eutanásia.
Outro exemplo; como é sabido de quem sabe, os Doentes permanecem mais tempo do que o devido, nos hospitais, por duas razões:
1 - para manterem ocupadas as camas e ajudarem a fabricar listas de espera, ou a disponibilizarem os médicos para outras atividades, sobretudo longe dali;
2 - ou para receberem Cuidados Enfermeiros, que não lhes estão garantidos, no domicílio. E isto é desperdiçar, gastando no farelo o que deviam gastar com a farinha.
A solução encontrada será a continuidade dos cuidados, do hospital, até onde o doente convalescente estiver. Para que não houvesse confusões de que era o Médico que continuava a comandar uma área que pouco ou nada tem a ver com ele, passaram a chamar-lhe " CUIDADOS CONTINUADOS", que se sabe, onde começam, mas nunca acabam, mesmo sendo da exclusiva responsabilidade dos licenciados em Enfermagem uma "ARTE PARALELA À MEDICINA COM SABERES ADEQUADOS PARA USAR NO HOSPITAL E FORA DELE".
Por isto tudo, e não só; é que desdenhamos e duvidamos das reformas que os reformadores, sempre os mesmos, ameaçam fazer, para pior, porque pelos antecedentes se conhecem os consequentes.
Por isto é que os Médicos querem ter a garantia de escolher enfermeiros medicodependentes para lugares de representação profissional, onde as sinergias profissionais são fundamentais. Mas por sinergias não se pode entender, como no jogo da sueca, onde um parceiro joga com a manca, por falta do 4º parceiro, assumindo o jogo do parceiro ausente.
O sinergismo é a potenciação de forças diferentes que convergem e não o jogo com a manca por falta de parceiro, ou, se existir esse parceiro, que seja mudo e quedo.
Ora, é aqui, que todos os Enfermeiros, que se prezam e prezam a sua Profissão e querem servir o SNS, com o seu contributo estrutural devem investir. É urgente terminar com esta medicalização da coisa pública (Res-Pública).
O outro falador diz que a guerra é uma coisa demasiado séria e complexa, para estar entregue aos generais; Eu digo da Saúde coisa parecida; é demasiado complexa e diversificada, para estar entregue ao monolitismo Médico.
Força Ana Rita: não se deixe intimidar com as ameaças, pois não são a si que são dirigidas, mas sim a todos os Enfermeiros, que representa, que pensam e agem como Enfermeiros não como medicosserventes.
E aqueloutros perturbam-nos, porque podem alterar o poder instalado e podre, porque, até já, deu o que tinha a dar.

Falando das minhas memórias, lembro:
Nascia o Sindicato Independente dos Médicos, pela mão do Dr. Bento, a quem ajudámos, mormente com a cedência de um espaço, para se instalar, na FENSIQ, de que éramos sócios e, onde hoje funciona a nossa Delegação (Av.João XXI nº 5-1º-Dtº.).
Decretaram os Médicos uma greve;
Para equilibrar a situação fiz um comunicado, onde dizia, entre outras coisas: "Enfermeiros, não deixem morrer os Doentes, MEDIQUEM-NOS."
Passou-se um filme, curta metragem, muito parecido com o actual, da SUGESTÃO DE SUGESTÃO ANA RITA CAVACO; este eu foi acusado, no tribunal de que INVADIA AS COMPETÊNCIAS MÉDICAS AO MEDICAR os Doentes...
O juiz, pessoa com conhecimentos léxicos, perguntou:
Digam cá, mas não são os Enfermeiros,que administram os medicamentos, que os Médicos receitam?
São, respondeu timidamente o queixoso imaginário.
Ora, medicar é ministrar e receitar é prescrever para medicar.

Também aqui, as sugestões são intenções e não acções. De tão receosos que estão, com o que aí vem, em termos dialécticos, na AR, nem dão conta que sugerir não é agir e o que Ana Rita disse não foi o que os inteligentes julgam ter ouvido. É um fenómeno parecido com o da paralaxe: imaginam coisas, onde realmente não existem. 

Sugestões são intenções e é talvez, por isso, que o outro diz que de boas intenções está o inferno cheio.

Com um melão a saber a abóbora, no lugar, onde devia estar a cabeça, lá vieram embora, os meus acusadores.
Também, no caso da Bastonária, onde o homem é que morde o cão, quando descobrirem que a Bastonária dos Enfermeiros disse que Médico sugeriu, porque não é assim que se receita e que ninguém administrou a alguém, porque não há notas de Enfermeira escritas, no processo clinico (que por sinal foi criado pela Enf.ª Florence Nightingale), vai ser difícil justificarem o que pensam que ela disse, mas não disse. Vai funcionar o melão com sabor a abóbora.
Entretanto, falaram da Enfermagem, mais do que estava previsto, para mostrarem o seu escândalo, como faria qualquer bom hipócrita!

O silenciador da voz dos Enfermeiros é tão preocupado que, até, consegue tentar pôr na Bastonária falante, coisas que pensam, que ela disse, mas não disse realmente.
Isto é música, onde se repetem as notas: a tónica, a dominante e a sensível, repetindo-as, como mandam as normas das boas peças musicais, que deliciam os ouvientes.
são estes os salpicos da onda reformadora de reformadores de reformas de reformas.
E se os Enfermeiros não se assumirem, como advogados dos Doentes e como reformadores do tipo do rapaz que descobriu que "o Rei ia nu", mais ninguém está em condiçoes de o fazer, por nós.
"A vida é aprendizagem" diz Karl Popper, por isso VIVA, ANA RITA CAVACO, para ir aprendendo muito.
Remar contra a corrente é mais difícil, mas também mais meritório e compensador, pois nada se consegue sem acção e esforço.
Com amizade e solidariedade
José Azevedo


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SENTINELA, ALERTA, DIZ A ORDEM DOS ENFERMEIROS E A ORDEM DOS MÉDICOS RESPONDE: ALERTA ESTÁ!

ORDEM DOS MÉDICOS MUITO, MUITO...<prima aqui>

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O ECO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE : TÁ, TÁ, TÁTÁ...

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