CONTER OS GASES DE SAÍDA ANAL, CONSEQUÊNCIAS <prima aqui>
o povo chama-lhe "peido" e ao seu produtor "peideiro".
Mas já os romanos o definiam assim:
«ventus tempestuosus qui transitis per vias merdiferas qui fecit "pum", et aliquando, pum-pum, sed, generaliter pufff».
Há quem use o peido como moeda de troca e avaliação.
Quando a pessoa não dá o rendimento que o chefe esperava, vulgarmente ouvimos a expreesão muito íntima: «não vales um peido!»
Neste caso, podemos considerar o dito, como um prémio, quando se atingem determinados valores. Mas como não foram atingidos o reconhecimento do mérito fica-se nas entranhas do avaliador.
E o que se passa com o arroto?
O fenómeno é idêntico, só que neste caso a via é dupla e no oposto é, habitualmente, de sentido único.
Quando arrotamos mandam as boas normas que se diga: «perdão, desculpe,...».
Nalgumas normas religiosas e prandiais, até é de bom tom, ao levantar da mesa, arrotar, para indicar estomago cheio, satisfação, que muito honra o dono da casa.
Há mesmo quem alargue este conceito ao ato sexual, ficando a parceira desiludida quando o aprceiro não arrota depois de...
A pergunta legítima é naturalmente:
Porquê tanto louvor na expulsão de gases pela via alta;
Porquê tanto despeito pela expulsão pela via baixa?
São fabricados no mesmo aparelho digestivo;
Fazem ambos barulho q.b.p.;
Há apenas uma ligeira diferença, no odor, quando não cheiram ambos mal.
Aliás no vulgar bufo (nome, que até, é usado para classificar aqueles que andam sempre a levar coisas ao chefe), o cheiro fica mais próximo da fábrica e descai para as proximidades, o que não acontece com o traque, não reprimido, que vai cheirar longe.
Ora, se a disgestão é um fenómeno parassimpático, logo independente do nosso controlo direto, nos movimentos peristálticos, não seria infração das normas deixar a natureza seguir o seu caminho e, quando muito, pedir desculpa, pelo "abuso" duma liberdade natural, tanto mais que a sua repressão, não estando catalogada nas liberdade de expressão política, ainda pode causar mais estragos ao organismo, do que a proibição de emitir opiniões acerca do OE ou outras coisas de natureza política, igualmente mal cherirosas, se não mais.
Fica, aqui, o desafio para os interessados estudiosos e investigadores de fenómenos estranhos tentarem descobrir, onde nasce, esta má vontade e repulsa pelo traque, como coisa maldosa, apesar de profundamente humana e comum, cuja repressão pode causar estragos, à parte terminal do tubo digestivo e por que, não sendo o arroto tão prejudicial, ao organismo, se reprimido; há tanta liberdade e não maldade, na sua expulsão?
Pelo contrário, até há um apelo ao arroto, em determinadas circunstâncias.
Não seria mais racional e democrático fazer uma divisão dos incómodos mais equitativa!
Com amizade,
José Azevedo
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