ÁGUA MOLE EM PEDRA DURA, TANTO BATE ATÉ QUE FURA.
Há indícios seguros de os Enfermeiros retomarem o rumo, no ponto, onde nos desviamos dele.
Quando se mexe nos alicerces duma organização, qualquer aragem, que passa, e passa, põe em perigo de ruir todo o conjunto, a cada momento. Motivar com desincentivos é impossível, ficou provado.
Quando se confunde, que a formação é somente, um meio, para aperfeiçoar métodos e pessoas e não um fim, em si mesmo, os efeitos são negativos e frustrantes.
Quando se quer chegar depressa a certos cargos e categorias, que exigem um grau de maturação necessária e suficiente, para desempenhá-los, eficazmente, só uma coisa, parecida com o milagre, pode dar à inexperiência e seus portadores a qualidade, que é necessária, para imprimir segurança e eficácia, no desempenho, com autoridade natural, de cargos e categorias exigentes.
Quando se transformam os concursos de seleção dos mais aptos, em oportunidades de assalto dos aventureiros oportunistas, que também têm direito à vida, mas não aquela; o resultado é o contrário do esperado e desejado, pois descarregam a responsabilidade própria, em fazer o que tem de ser feito, em terceiros, que são impróprios, para atingirem os objetivos, que as circunstâncias exigem. E a dinâmica duma carreira, como é a do Enfermeiro, definha e morre.
Depois, renascem as naturais carpideiras, em situações de morte, chorando perdas, vertendo lágrimas, que secam, à saída da fonte.
Finalmente, renasce a esperança, de se perceber, que não são os anúncios das reformas estéreis e vazias, porque inadequadas, que melhoram as situações, que se degradam, em cada dia, que passa.
A solução destes problemas está, claramente, em colocar as pessoas certas, em certos lugares, não dando possibilidades aos assaltantes, que só desmotivam e desincentivam os mais qualificados, que não têm quem lhes reconheça e valorize o mérito. (ver o pricípio de Peter de Laurence Peter, no fim deste apontamento)
Nos Enfermeiros, o desaparecimento do especialista da carreira, viveiro natural de desenvolvimento de saber teórico e prático, para a revitalização constante da Profissão, é a prova mais evidente de que, em determinado período da vida da Profissão, os oportunistas e aventureiros, ganharam uma certa vantagem, que não têm sabido usar, mas com isso, demonstram, claramente, o erro a que temos de pôr termo, para bem de tudo e de todos, no universo em que os Enfermeiros se movem e atuam.
Alguns, até costumam dizer que este discurso é ultrapassado e, como tal, não o entendem, de tão modernos, que são. Mas esta é uma forma natural de refletirem a sua falta de códigos, para o descodificarem; porque se os tivessem, perceberiam, quanto estão afastados do verdadeiro caminho, que temos de retomar, no ponto, onde se desviaram. É a teoria da tábua rasa, do ninguém nasce ensinado...
O Ministério da Saúde vai retomar a carreira dos administradores e, com isso, usar as suas capacidades, de forma harmoniosa, pois pôr o sapateiro, mesmo filho de boas famílias e portador de cunhas políticas atuais, a tocar rabecão, não é possível.
Aqui, está um sinal seguro e uma oportunidade soberana de valorizar as Chefias e Direções de Enfermagem, como lhes (aos administradores de carreira e escola) ensinou Coriolano Ferreira, cujo centenário se comemorou, há dias. Foi ele o fundador da escola de administração hospitalar. Ler os seus ensinamentos e experiência vale mais do que criar grupos de reformas do que se deformou.
As várias disciplinas, que enformam os cuidados a prestar aos que deles necessitam, têm de urgentemente, reconhecer, com a dose de humildade necessária, que os Enfermeiros ficam nos locais por onde eles passam. Essa natureza de permanência cria problemas e soluções, que só os Enfermeiros entendem e têm capacidade, para resolver. Esta responsabilidade não pode ser delegada, nem assaltada; brota naturalmente. Contrariar isto tem, como consequência, um dos males, provavelmente o maior, de que o Sistema sofre.
Refundar as carreiras, dando a cada um a possibilidade de desenvolver, nelas, as suas competências "indelegáveis", é o caminho mais seguro e curto, para garantir a vitalidade do Sistema e a sua sustentabilidade. Os que atacam esta verdade são os mesmos que a subvertem para eles próprios tirarem disso o seu proveito e proventos.
A propósito, esperamos, a todo o momento, ser convocados pelo Ministério da Saúde, para retomar as negociações, unilateralmente interrompidas, pelo Ministro das Finanças, que desconhece, que nem só de pão (leia-se números) vive o homem...
Já o Poeta Vilacondense, José Régio, dizia no seu "Canto Negro":
«Não sei por onde vou; não sei para onde vou; sei que não vou por aí!»
Com amizade,
José Azevedo
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Carreira de Administradores, renasce....
O Ministério da Saúde quer revitalizar a carreira dos administradores hospitalares que apesar de definida desde 1980 não tem sido aplicada no recrutamento, admissão e progressão dos profissionais habilitados.
Assim, e no sentido de promover a sua revisão a tutela criou um grupo de trabalho que terá como função a «análise, revisão e implementação da Carreira de Administração Hospitalar, no sentido de repor o seu funcionamento para os efeitos que estiveram na sua génese».
Segundo um despacho publicado no Diário da República, Teresa Sustelo, ex-presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar Lisboa Central (CHLC), coordenará os trabalhos da equipa que será ainda constituída por Manuela Fernanda da Mota Pinto, Emanuel José de Jesus Pereira Magalhães de Barros, Carlos Luís Neves Gante Ribeiro e ainda um elemento a indicar pela Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares.
O grupo de trabalho terá até ao último dia do ano para apresentar um relatório de avaliação da situação profissional dos administradores hospitalares, bem como das propostas que considere necessárias para a revisão e implementação da carreira.
Segundo um despacho publicado no Diário da República, Teresa Sustelo, ex-presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar Lisboa Central (CHLC), coordenará os trabalhos da equipa que será ainda constituída por Manuela Fernanda da Mota Pinto, Emanuel José de Jesus Pereira Magalhães de Barros, Carlos Luís Neves Gante Ribeiro e ainda um elemento a indicar pela Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares.
O grupo de trabalho terá até ao último dia do ano para apresentar um relatório de avaliação da situação profissional dos administradores hospitalares, bem como das propostas que considere necessárias para a revisão e implementação da carreira.
link:
https://dre.pt/application/ file/75729488
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O PRINCÍPIO DE PETER ENSINA A ATINGIR A MÁXIMA INCOMPETÊNCIA
PRINCÍPIO DE PETER <prima aqui>
E etc....
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O PRINCÍPIO DE PETER ENSINA A ATINGIR A MÁXIMA INCOMPETÊNCIA
PRINCÍPIO DE PETER <prima aqui>
E etc....
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