segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

2 JÁ CONFESSARAM E O 3º ESTÁ QUASE A CONFESSAR

Nota Prévia: não se preocupem, porque eles, os autores da peça, percebem-me, mesmo nas entrelinhas.
A minha mania de gravar, escrever, fotografar, ajudam muito nestas circunstâncias de tentar confundir os desprevenidos, onde a memória é o fator mais importante, para esclarecer e indicar o caminho da verdade.
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2 JÁ CONFESSARAM <prima aqui> 

Dávamos alvíssaras, para saber quem pagou a grandíloqua peça da TVI, (e não só), com direito a anúncios, dos que usam nos eventos especiais, e com direito a repetição psicológica.

Estas cenas levam-me ao tempo do "facismo" e da "PIDE".
A história começa assim:
- A professora pergunta; Francisquinho, quem escreveu os Lusíadas?
- Eu não fui, senhora professora.
- Pega lá um estalo para ires saber quem foi.

O pai do Chiquinho ficou muito preocupado com a bofetada que a professora aplicou ao Chiquinho.
Tinha um amigo da PIDE e convidou-o para um café e pedir ajuda.
A professora bateu no meu filho, porque lhe perguntou quem tinha escrito os Lusíadas e o rapaz disse que não foi ele e a professora esbofeteou-o e exigiu-lhe que descobrisse quem escreveu os Lusíadas.
O Pide perguntou:
- Tens a certeza que o rapaz não mente?
- Tenho, porque ele nunca mentiu e se diz que não foi ele, garanto que não foi.
Na semana seguinte, é o Pide que marca encontro com o amigo, para lhe dar conta do resultado das pesquisas, que fez.
- Amigo, tinhas razão: o teu filho não mentiu, porque 2, já confessaram que foram eles, e o 3ª está quase a confessar.

Ao ver a intervenção do José Carlos do SEP Presidente e as comparsas, na TVI, às 20h30, do dia 13/02/2017, mais coisa menos coisa, a tratar do rescaldo da véspera e o do Jornal, da tarde de 13/02/2017, percebi a confissão espontânea, provavelmente involuntária, de 2 confessos.
Portanto, à semelhança da historinha do Pide, os 2 fogueiros do SEP não tardaram em tentar colher o que ajudaram a semear, e o 3º, não tarda em aparecer; estava ocupado a "comer Enfermeiros" .
Como na primeira refeição, em que o prato eram "Enfermeiros à comuna", tudo correu bem a este ex-comunista e, segundo o meu amigo Valente: «piores que os comunistas são os ex-comunistas», ei-lo a tentar calar a irrequieta Bastonária dos Enfermeiros, como me tentou fazer a mim, com o projeto "Casa do Enfermeiro", em colaboração íntima com a vetusta Ilda de Figueirdo.
Com o seu jeito manipulador, onde a velha Ilda é mestra, até convenceram alguns de que a casa era para mim, porque não conhecem as muitas Enfermeiras que não puderam constituir família. Porcos sujos.

Não há almoços grátis, diz o ditado, por isso ficam a saber qual é o nosso preço, pela verdade que estamos a repor, mesmo que desagrade, porque acima das opiniões está a minha estimada Profissão:

1 Queremos saber a que se referem as imparidades da Ordem dos Enfermeiros e para quem é que fez de banco. Ora isto das imparidades e das rubricas genéricas dos orçamentos da Ordem, comparado com uns milhares de kilómetros dos anjinhos... não passam de uns trocos, muito menos do que deve ter custado a peça TVI.

2 Queremos saber como é que registavam os km socráticos 0,36€, para isenção de imposto, dos anteriores, para compararmos os níveis de gravidade, com os atuais;

3 Por que não está isenta do IMI a sede da Ordem dos Enfermeiros, como outros imóveis (?) sendo uma coisa de utilidade pública e, até, devia ser fornecida pelo Estado, pois é para ele que a Ordem trabalha, fundamentalmente. Aqui começam algumas confusões, com a não cedência de instalações para as Ordens dos Enfermeiros (5 ao todo, como os sindicatos do SEP, feitos à imagem e semelhança um da outra), que o Estado devia assumir. Claro está que os montadores da Ordem, em 1998, acharam mais prático e fácil espremer a bolsa dos Enfermeiros. Ainda vamos saber a quem pertenceram as sedes (algumas).

4 Finalmente, estamos empenhados em ajudar a Ordem a compreender qual é o seu verdadeiro papel, inibindo-se de fingir de Sindicato. Temos vários textos sobre este último objetivo nosso. Sem ele a Enfermagem não progride, como é o papel de empata nos  Sindicatos do tipo SEP e das suas carraças militantes, que, quando se colam, nunca mais largam a presa, sem encherem as peles.
Ora se a Ordem é uma espécie de sindicato do Estado, de quem depende direta e exclusivamente, não é lógico fazer de sindicato, dos Enfermeiros, que o Estado explora mais descarada e despudoradamente , do que qualquer patrão. Sindicatos patronais não há e não deixamos de os combater, quando se intrometerem onde não são chamados.
E lá vai a pergunta (chamem-lhe estúpida): algum dia viram ou ouviram o SEP criticar a Ordem pelas suas intromissões sindicais, que vêm de longe?
A resposta é não, porque eram farinha do mesmo saco.

Não temos interesse no dinheiro da Ordem, nem pretendemos manipulá-la, como fizeram os outros.
Queremos ver discutidos, na praça pública, para onde trouxeram os assuntos vistosos, para o público (ainda hoje tive de fazer um mini-comício para quem, no restaurante, onde almocei, fazia a leitura ao contrário, como a peça mal montada, sugeria. E perceberam, por exemplo se a ex-vice não tinha acesso ao vencimento da ARSLVT, como é que estava aflita para o devolver com ameaças de hipoteca?!.
Colegas, não se deixem enganar.
Tudo faremos para que vejam: mais do que os filmes mostram, aquilo que escondem, porque é muito.
Todos temos o direito de saber como têm sido usados os dinheiros das nossas cotas, desde 1998 até hoje.Mas há coisas bem mais importantes do que o dinheiro; são essas que nos interessam, pois são elas que estão na base da destruição do muito que construímos para usufruto dos Enfermeiros, com tudo o que são e merecem.
Vamos à luta pela verdade nua e crua. Há quem não goste deste prato forte. Nós gostamos e muito!

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 Com amizade,
José Azevedo

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AS BOLEIAS DA CGTP/SEP A EXPENSAS DA ORDEM ACABARAM<prima>

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