sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017
CUIDADOS PALIATIVOS E A MEDICOCRACIA
OS PALIATIVOS E OS MÉDICOS<prima>
Quantos mais Médicos borboletearem à volta dos cuidados paliativos menos paliativos são os cuidados.
Se partirmos do princípio de que "cuidados paliativos" são os que começam, onde a medicina acaba com os seus préstimos, e são; os Médicos estão a meter-se, onde não devem, quando falam em inventar a Medicina Paliativa; um escândalo!
E as escolas, com a sua furiosa irresponsabilidade de transferirem as responsabilidades dos Enfermeiros para outros abrigados no "pálio" da EQUIPA; não desenvolvem como lhes compete, a aplicação das etapas a caminho da morte serena, sem manipulações ou encarniçamentos terapêuticos.
E porque os Enfermeiros não assumem o que lhes compete, embora sejam temas problemáticos complicados, andam a disfarçar isto pela EQUIPA, de que são COMPLEMENTARIDADE (art.º 8º do REPE).
E a Ordem dos Enfermeiros que devia pugnar pelos exclusivos enfermeiros, tende a fugir para a esfera sindical tentando imitar os ingleses e o seu real colégio, como se em Portugal isso fosse exequível.
Não se iludam, porque a Enfermagem é Profissão difícil e não tentem alizar-lhe os nós, porque são naturais e tentar removê-los; é descracterizar a Enfermagem e criar espaços vazios, que só a Enfermagem pode e deve saber ocupar, por direito e dever.
Depois faltam equipas de cuidados paliativos, dizem os pregoeiros. (ver texto)
Faltam Enfermeiros que ajudem os moribundos nas 5 etapas para a morte, digo eu.
DITADO POPULAR: - «Há 2 coisas, na vida, que não consigo entender; ser padre e ir parar ao inferno; ser médico e também morrer.»
Com amizade,
José Azevedo
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