Francisco despediu-se do grupo com um agradecimento. “Agradeço muitos às enfermeiras, aos enfermeiros, por aquilo que fazem. Muito obrigado”, finalizou o Papa.
Vejam o contraste entre a sabedoria do Papa e a ignorância do calunionista do Expresso, Henrique Rapaso, no seu boné à viking, admirando o que julgava ser uma enfermeira, mas ... (ver abaixo)
De um admirador de diferenças,
José Azevedo
[A lata dos enfermeiros, segunda parte
Os enfermeiros marcaram umas férias, perdão, uma greve de quatro dias. Porquê? Não se percebe. Mas fica a ideia de que querem ganhar mais do que os médicos.]
Henrique Raposo (www.expresso.pt)
9:00 Terça-feira, 30 de Março de 2010
I. A lata dos enfermeiros continua . Para começar, uma greve séria não tem quatro dias. Uma greve séria não é marcada para os quatro dias imediatamente anteriores ao feriado da Páscoa. Assim, até parece que os senhores enfermeiros marcaram umas férias antecipadas. Caro enfermeiro, se não quer ser confundido com o lobo, não lhe vista a pele.
II. Fazer reivindicações sem sentido é o desporto do nosso sindicalismo. Os enfermeiros não são excepção. Agora, Suas Excelências querem ganhar 1200 euros logo no início de carreira. Não se percebe porquê. Em primeiro lugar, um licenciado na função pública não pode ganhar 1200 logo à partida (se ganhar, o país enlouqueceu mesmo). Em segundo lugar, se ganhar 1200 euros, um enfermeiro fica a ganhar quase tanto como um médico em início de carreira. E, lamento, isso não faz sentido.
III. A diferença entre os 1500 euros do jovem médico e os 1000 euros do jovem enfermeiro é a diferença justa. Aliás, parece-me que já beneficia, e muito, o enfermeiro. Porque a responsabilidade do médico é, obviamente, superior à do enfermeiro. Dentro do hospital, o médico é superior ao enfermeiro. Lamento, mas as coisas são assim, por mais lógicas corporativas que os enfermeiros invoquem. O corporativismo sindical não pode abolir as óbvias diferenças técnicas e de responsabilidade que existem dentro de um hospital.
IV. Quando se fala com os enfermeiros, parece existir sempre uma espécie de ressentimento "classista" contra os médicos. É como se os enfermeiros estivessem a gritar contra os médicos: "olhem, olhem, nós agora também somos licenciados, e sabemos tanto como vocês". Será por isso que os enfermeiros não fazem o trabalho "sujo" nos hospitais? Será por isso que tem de haver aquele batalhão de auxiliares para as tarefas sujas e simples? O dr. enfermeiro já é demasiado fino para limpar o rabo aos velhinhos? É isso?
É ele o calunianista dos Enfermeiros
Já terá nascido o Enfermeiro que lhe vai limpar "samaritaniamente" o tubo de escape e apertar o laço anti-salamandra?
Fomos retirá-lo do arquivo para avivar as memórias de quem as tem curtas.
Este ignaro também não sabe que tanto a Enfermagem como a medicina são ARTES;
POR ISSO OS MESTRES SÃO OS MAIS DESTROS e não os mais retóricos ou palavrosos asneirentos e presumidos.
Devia ser condenado a um curso de axiologia, obrigando-o a descobrir o "quid" QUE distingue uma mulher boa, duma boa mulher, pois nem o Kant, que anda agora a civilizar o retornado, conseguiu encontrar filosoficamente, o poder deste "quid" misterioso.
Este sábio raposão podia dar uma ajuda à ciência antes de armar a cauda apavonada.
Moral da coisa: o que um Enfermeiro tem de aturar, para impor a magnanimidade de que é constituído!!!
Eis que, 7 anos volvidos as confusões do nosso calunialista, cabeça de boi, bem ao estilo "vikinguiano", volta à carga:
Este ignorante raposa, porque está do lado da doença feita comércio e indústria, como o Papa critica, devia saber que 85% da massa remuneratória do Ministério da Saúde, destinam somente a médicos;
Que os Enfermeiros são 1/3 do total dos trabalhadores e com os restantes não-médicos recebem o mísero 15% restante.
Na saúde não há ciência, mas arte;
E arte por arte, venha o diabo e escolha
Quem mandou aquele sapateiro tocar senão na chinela e se pôs a tocar o rabecão, que não conhece!?
NB: Vejam se notam alguma diferença no que este caramelo escreveu há 7 anos, quando o SEP ainda não tinha decretado a greve de 30 de Março de 2017, e o texto que nos apresenta em 30 de março de 2017.
Fizemos as nossas pesquisas e descobrimos que uma AO, que trabalha(va) na mortuária do HSJosé de Lisboa, contratou-o para lhe fazer umas cócegas, porque, segundo as nossas fontes, geralmente bem informadas, nestas matérias, não passa disso, pois não chega a ganhar altura, resolveu oferecer-lhe, pelo aniversário, um chapéu com que aparece nas touradas, como substituto, sem o avisar de que aquilo eram os copos e não cornos, por onde os vikings bebiam os líquidos.
Está-se a ver o resultado do uso indevido do boné...
Mas a tal AO, ainda lhe pregou outra partida; disse-lhe que era parteira/Enfermeira e que assistiu o parto da P que o pariu, ausente em parte incerta.
Foi a partir deste contato com uma falsa enfermeira e muito menos parteira, que o Raposão litreiro calunista e tal, começou a cultivar um conjunto de impressões distorcidos do que são os Enfermeiros/as.
Esperamos que este caramelo Raposão, daqui a mais 7 anos volte a criticar as greves do que existir no lugar do SEP, com o mesmo texto de, há 7 anos, que mereceu, então, os comentários tirados dos nossos arquivos.
Nota da Nota: se levou dinheiro por este trabalho, não o merece.
Com amizade,
José Azevedo
Sem comentários:
Enviar um comentário