sábado, 29 de abril de 2017

SETE ENFERMEIROS FERIDOS NO INCÊNDIO



SETE ENFERMEIRAS FERIDAS<prima>


NB:

ESTE É UM BOM EXEMPLO PRÁTICO DE QUE NÃO É A CIÊNCIA DE UNS, QUE GARANTE A SEGURANÇA DOS DOENTES; É MAIS A HABILIDADE, CORAGEM E CONSCIÊNCIA PROFISSIONAL DE OUTROS.
RAZÃO TINHA EU QUANDO AFIRMEI, HÁ DIAS, A PROPÓSITO DA PROSÁPIA DO ATO MÉDICO QUE TRANSBORDAVA SEGURANÇA DO  DOENTE, ATRAVÉS DA SUA TEORIA DA CIÊNCIA, QUE É ÚNICA. CONTESTEI A FANFARRONICE, POIS A SEGURANÇA QUEM A GARANTE AOS DOENTES SÃO OS ENFERMEIROS, ATÉ DOS POSSÍVEIS ERROS MÉDICOS:
QUEM É QUE FICOU FERIDO AO SALVAR OS DOENTES DO INCÊNDIO: QUANTOS E QUAIS?
PARABÉNS, COLEGAS, E DESEJO-VOS RÁPIDAS MELHORAS SÃO OS MEUS VOTOS SINCEROS.
O VOSSO GESTO ALTRUÍSTA NÃO É PARA MIM, UMA SURPRESA, MAS UMA CONFIRMAÇÃO.

José Azevedo


COMPAREM - COMPARANDO-SE

O FAMIGERADO ATO MÉDICO TOTALITÁRIO <prima>

NOTA PÓS LATA MÉDICA:

1 - E se Deus fosse a ciência, perguntam-se os antropólogos globais, os mesmos que afirmam que Deus é simultaneamente o Diabo e justificam-no.
2 - Se a pessoa é individuo-indiviso e se não se replica, portanto, não há 2 iguais, mesmo sendo gémeos, onde consegue a medicina a universalidade própria do conhecimento científico?
Se os autores do texto lessem os 5 volumes da teoria do conhecimento científico de Armando de Castro, ou algum dos milhares de textos sobre epistemologia, não classificavam a medicina como uma ciência, dado que o seu objeto de conhecimento é o individuo-pessoa, que não se replica.
Ora se o definidor do conhecimento científico é: universal e necessário. Isto é:
Universal porque se dá o fenómeno em todo o lado do orbe terráqueo;
Necessário porque, nas mesmas circunstâncias, repete-se o mesmo fenómeno.
Por exemplo: a água, ao nível do mar e, à temperatura de 100º centígrados, entra em ebulição.
Isto é conhecimento científico.
medicina é uma prática que atua por tentativa-erro. Por exemplo, o mesmo medicamento; a um cura, a outro mata, e ao terceiro, nem cura nem mata. Por isso é melhor tentar outro...
Dizer que a Medicina é uma ciência é um disparate do tamanho do conhecimento científico.
Quando o Médico fala da "leges artis" = normas ou leis da arte, onde é que está a ciencia da arte, ou arte da ciência?
Onde andava a ciência médica, quando Florence Nightingale (Florencia Rouxinol), reduziu a mortalidade de 42 para 2%, sem antibióticos, nem ciências médicas, nos soldados feridos?
Quem inventou os efeitos da higiene e conforto, nos doentes?
Não obstante, foi uma das fundadores da estatística. É muito conhecida no meio, por causa dessa sua invenção.
Quem inventou os efeitos do arejamento das salas dos hospitais, hoje, tantas vezes abandalhadas com os ares condicionados, onde seria mais eficaz o ar atmosférico, foi Florence!
Quem projetou os hospital de Dª Estefânia, em Lisboa, não foi a ciência médica, foi a arte e saber da experiência feito de Florence. Temos o livro onde esse documento está escrito.
Não brinquem com coisas sérias, pois se Deus for a ciência o mérito desse "quid" é d'Ele.

DESTAQUEMOS:





 Nota Imaginária:
Esta argumentação é epistemologicamente falando, mesmo BACOCA. É evidente a preocupação de a Ordem dos Médicos absorver não só as patologias como também as ausências de doença, através da prevenção. É COMO O ERA-E-NÃO-ERA.
Mas o verdadeiro abuso é esta Ordem Profissional Médica, estando, igualmente, abrangida pela mesma Lei, que cria as outras Ordens, ter a coragem safada de traçar o âmbito de ação de outras profissões, como, no caso, a de Enfermeiro, recusando-lhe o mesmo direito de caminhar por si, que a Ordem dos Médicos assume para uso próprio.
Tudo tem limites e a Ordem dos Médicos ultrapassou-os todos e é tempo de os Enfermeiros se imporem e dizerem BASTA!

Mas o maior embuste e insulto está em dizerem e fazerem estes atropelos, em nome da segurança dos doentes, imagine-se, sendo os outros profissionais, os Enfermeiros, que são a essência do garante da segurança dos doentes.

À medida que os Médicos se sentem desapossados do controlo das tecnologias tendem a desapossar os Enfermeiros das suas "leges artis", pondo em causa o nosso estatuto, como se a Ordem dos Enfermeiros fosse um complemento subordinado aos caprichos, ganância e interesses dos Médicos.


E o que é mais lamentável é terem ajuda silênciosa e cúmplice de Enfermeiros degenerados, que abdicam dos seus princípios, para alimentarem mitos e fantasias irracionais e impróprias, por serem abusos de confiança, antes de tudo.







E ENTÃO!
É ASSIM OU NÃO É!?

José Azevedo

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