quarta-feira, 31 de maio de 2017

COMO 10.000 ENFERMEIRAS SAEM VITORIOSAS

POR QUE É QUE AS ENFERMEIRAS TÊM DE LUTAR NOS LIMITES, PARA SEREM ATENDIDAS, NAS SOLUÇÕES DOS PROBLEMAS NASCIDOS DAS MÁS CONDIÇÕES DE VIDA E DE TRABALHO?
PORQUE OS ESTADOS ALIMENTAM ESCOLAS, ONDE INCUTEM AOS ENFERMEIROS QUE ELES SÃO OS RESPONSÁVEIS PELA VIDA DOS DOENTES, QUANDO ESSE DEVER É DOS PRÓPRIOS ESTADOS, POIS OS ENFERMEIROS SÃO APENAS PROFISSIONAIS CUJO OBJETO DO SEU TRABALHO SÃO PESSOAS DOENTES, CUJO CUIDAR EXIGE CONDIÇÕES DE TRABALHO E DE VIDA DECENTES, NOMEADAMENTE SEGURANÇA NO EMPREGO PARA PENSAREM MAIS NOS DOENTES DO QUE NA SUA SEGURANÇA LABORAL.
QUANDO MAIS DEPERESSA OS ENFERMEIROS ENTENDEREM QUE SÃO PROFISSIONAIS COM DIREITOS E DEVERES LIMITADOS, MAIS CAPACIDADE TÊM DE SE FAZER RESPEITAR PELAS ADMINISTRAÇÕES QUE CONTAM COM ESTES MITOS DO PARADIGMA DA ASSISTÊNCIA POR CARIDADE, PARA CONTINUAREM CONSIDERAR AS ENFERMEIRAS IRMÃS DA CARIDADE, SÓ COM DEVERES, NOMEADAMENTE O DE SOBREPOREM OS INTERESSES DO DOENTE AOS SEUS INTERESSES PESSOAIS E PROFISSIONAIS, NUM PARADIGMA QUE É O DA SEGURANÇA SOCIAL, BEM DISTANTE DO DA CARIDADE CRISTÃ.

Quando se luta, nem sempre se ganha, diz o bordad'água;
Mas, quando não se luta, está-se a perder sempre.

A VITÓRIA DE 10.000 ENFERMEIRAS <prima>

Elas venceram porque não tinham perto de si nem  os arautos da desgraça a dizerem, por encomenda e/ou estupidez: «é melhor estar quieto e calado, porque se não ainda podes ser despedido»;
«Se não fizer o que eu mando levanto um processo disciplinar»;
«A greve de zelo é ilegal, porque nós não demos licença para a decretarem nem nos convidaram para entrar nela. Depois não se queixem...».
Se tivessem lá lutadores e conselheiros como os que temos cá, não conseguiam a vitótria porque estes de que demos alguns exemplos da sua atuação, a meio do percurso estragavam a luta, só para se mostrarem e poderem dizer: «a luta continua...».
(José Azevedo)


segunda-feira, 29 de maio de 2017

VÍDEO - AS CÚMPLICES DOS CHUPA-CHUPA




VÍDEO AS CÚMPLICES DOS CHUPA-CHUPA <prima>





 AS CÚMPLICES
Temos assistido a cenas de enfermeiros diretores/as verdadeiramente lamentáveis onde os compromissos que ditaram as suas escolhas estão bem à vista.
Não conhecem,nem precisam de conhecer a lei da greve.
Julgam-se com poderes que não têm e obrigam sob ameaça os colegas a violarem a greve.
Por sua vez, estes também têm as suas culpas, porque obedecem cegamente a uma enf. Diretora que não tem poderes para fazer processos disciplinares a quem estiver a cumprir as normas da greve.
Não imaginam quanto nos custa estar a denunciar ao ministério público estas barbaridades.
Mas estas pessoas precisam de ser ensinadas.
Aqui está uma das razões por que somos contra as escolhas de pessoas para estes cargos.
Não tendo capacidade de discernimento q.b.p. exercem um poder besta sobre os colegas que, neste caso, não estão indefesos nas suas mãos.
José Azevedo

domingo, 28 de maio de 2017

O SEP NÃO TEM LADOS, TEM PONTOS, PORQUE É REDONDO

AMEAÇAS, INTIMIDAÇÃO E COAÇÃO SOBRE OS ENFERMEIROS EM GREVE DE ZELO
Perante a gravidade das ameaças, agora documentadas e tornadas públicas, por quem não se deixa intimidar pelo medo, está na hora do SEP mostrar de que lado está. Ao lado dos Enfermeiros e da enfermagem ou dos prevacaricadores que têm agido desafiando a lei e o direito que constituem o Ordenamento Jurídico Português?
É agora que o SEP se deve juntar à luta, deixando as eventuais diferenças que possam existir entre as diferentes estruturas sindicais, unindo -Se naquilo que todos concordam, a defesa da dignidade da enfermagem e dos Enfermeiros.
Vai o SEP ficar do lado dos enfermeiros ou irá assistir pacificamente quando enviarem gorilas para nos agredirem à semelhança do que já aconteceu, noutras circunstâncias, neste pacato país?

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16 comentários
Comentários
Sao Ferreira Isto é que vai uma vida !!

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 25/5 às 20:42
Sao Ferreira Mas os enfermeiros não podem mostrar medo e lutar pelos vossos direitos

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 25/5 às 20:45
António Gabriel E enfermeiros e professores é carne para canhão

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 25/5 às 21:38
Pedro Dias Bora SEP

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 25/5 às 21:44
Palmira Trindade Desde quando o SEP esteve do lado dos enfermeiros?

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 25/5 às 23:28
Guadalupe Simões As sábias palavras do Enf . Azevedo devem prevalecer: a responsabilidade de definir e defender é do sindicato que convoca a greve.

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 26/5 às 10:41
Fernando Dias Aliás essa sua resposta já era de esperar sra Enf Guadalupe. Está na hora da Sra Enf e do seu sindicato mostrar de que lado estão. É agora. mostrem que estão interessados na defesa da classe. Deixem de fazer política e façam sindicalismo. É isso que os associados esperam de vós. Não se prestem a ser escudo do ministro da saúde, coloquem -Se. Do lado da defesa dos Enfermeiros e da enfermagem.

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 26/5 às 11:16Editado
Guadalupe Simões Não percebo esse seu comentário. Apenas coloquei aqui as palavras e toda a advocacia que tem sido feita. Além que, como sabe, sempre entendemos que existem tipo de greves que não são legais.

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 26/5 às 11:43
Fernando Dias
Foto de Fernando Dias.


Caros Colegas Enfermeiros,
Se os Colegas não andassem tão virados para os doentes e fizessem como o outro que "mantém um olho no burro e o outro no cigano", já há muito tinham percebido que o SEP não é um sindicato ao serviço dos Enfermeiros: é um movimento politico alimentado pelo PCP e seus teóricos um dos quais é, para o SNS o Dr. Médico Mário Jorge das Neves.
Reparem que vem lá da Guarda (ó da guarda) um idiota, provavelmente sócio do SEP, que diz que o SEP não adere a greves de zelo, para negociar ATC, imaginem; porque a Enfermagem já tem tudo o que tinha a atingir (na ótica do PCP e Mário Jorge Neves, o eterno presidente da FNAM), entenda-se, das palavras deste papagaio, que falou sem pensar.
Nesta idiotice está contida a destruição da carreira que era um obstáculo na redução da Enfermagem à expressão mais simples e baixa, na área da saúde.
O SEP não tem lados, mas pontos, porque é redondo. E é assim, porque a Enfermagem foi considerada a cereja do bolo da estratégia comunista, agora a comer do pote geringonça.
A Guadalupe, uma espécie de catatua falante, até inventou uma série de greves feitas pelo SEP para conseguir a Ordem dos Enfermeiros.
Se ela ouvisse o que eu ouvi em 1985 da criadora do SEP e sua amiga de peito, MªAugusta Sousa, no 3º Congresso Nacional de Enfermagem, no Coliseu do Porto não falava nem no SEP ligado à Ordem, antes de existir.
Se uma criadora do SEP em 1987, Maria Augusta de Sousa (MAS), pensasse na criação duma Ordem que ensombrasse o seu SEP, não me tinha chamado nomes tão feios como vigarista, traidor da Enfermagem e dos Enfermeiros e não teria abandonado esse Congresso a que tive a honra de presidir. Há testemunhas vivas desta cena. Se for necessário ponho-as a falar, pois são elas que de quando em vez me avivam esta ferida.
Foi depois de criada a Ordem, onde o SEP não contribuiu em nada, com medo de ser abafado, obviamente, porque 12 anos antes (1987) criou-se o SEP, pela mão da MAS, enfermeira em ponto pequeno, mas política formada nas fileiras da internacional comunista, além fronteiras.
Ó Guadalupe, pensa comigo:
Se eu, José Azevedo, por ter tido a ideia de na sessão de encerramento do 3º Congresso Nacional de Enfermagem (último da série que o SEP hegemónico e totalitário interrompeu), fui por Augusta Sousa insultado com termos muito feios, que só podiam ter saído daquela boca roufenha, que podes chamar a essa política meia enfermeirinha, que andou 16 anos ou mais, à volta da Ordem, que tentou neutralizar, como convinha ao PCP, para manter a Enfermagem, que tinha ido longe de mais, mó de baixo, segundo a perspectiva do PCP, (Mário Jorge), PCP, que se auto-elegeu seu tutor,  (ver o que disse o Idiota da Serra da Estrela, onde não chega o filtro do partido).
Que havemos de chamar a Augusta de Sousa, Bastonária Emérita duma Ordem, cuja criação deplorava, como facilmente se comprova analisando a história, de forma isenta e equidistante, como estou a fazer, e serviu para me insultar só por ser uma das pessoas a proclamar publicamente a necessidade da sua criação, não para servir Partidos Políticos, muito menos comunistas, totalmente incompatíveis com a universalidade da Enfermagem, mas para emitir documento com o código Deontológico, que, entretanto, tinha desaparecido,com a proibição de os Sindicatos emitirem carteiras profissionais de cujo regulamento fazia parte.
Ó cara Guadalupe, se não vens às aulas, vem pelo menos aos tratamentos, pois há, ainda, pessoas Enfermeiras tão ingénuas, que te acreditam e, até acham muita gracinha das pequeninas, a essas coisinhas que dizes, sem pensar, nas consequências, uma das quais é lembrar-me destas miseráveis ações, difíceis de suportar, por mim, dado o seu grau de malvadez, ainda impune.
NÃO VÃO CALAR A ENFERMAGEM

José Azevedo