MINISTRO DA SAÚDE FOI PROÍBIDO DE USAR A PALAVRA ENFERMEIRO

QUEM PROIBIU O MINISTRO DA AÚDE DE USAR A PALAVRA ENFERMEIRO?

Tal como Aristóteles criou um sistenma filosófico que deu concreção às ideias de Platão, também os Enfermeiros criaram técnicas e práticas que concretizam algumas ideias dos Médicos, depois de passadas pelo filtro Enfermeiro.
Ora isto pode causar espanto a alguns espíritos mais conservadores que exigem do excelência que ponha em evidência os MÉDICOS e entre parentesis (...) uma pleiade de profissionais de saúde, onde se incluem os doentes e, obviamente, os Enfermeiros.
Por isso, não pode reconhecer a greve dos Enfermeiros, pois, primeiramente, tinha que separar os Enfermeiros da miriade de profissionais da saúde.
A confusão começa por misturar profissionais de saúde com profissionais de doença.
Não quer reconhecer a capacidade dos Enfermeiros, para só por si, resolverem as doenças, que os Médicos inventam.
É sabido que os Enfermeiros promovem a saúde;
Também é sabido que Médicos promovem a doença.
Será que o Ministro evita evidenciar os Enfermeiros, porque teme a concorrência e por tal receio, mistura-os no caldeirão de todos os profissionais.
Conclusão:
Se a doença é pertença dos Médicos;
A saúde é pertença dos Enfermeiros.
Fica tão mal e é de tão bacoco gosto, uma pessoa tão professora como Sua Excelência o Ministro da Saúde, não conhecer o que são Enfermeiros. E até, deve pensar que nos ofende, fingindo ignorar-nos, esquecendo, que nós, já vamos mais à frente, digo eu.
Vejam se encontram um franciscano, residente ou peregrino, que por caridade cristã ensine este Ministro a respeitar o nome dos que estão ao lado dos Médicos.
Fica-lhe tão mal esta bacoquice, que nos deixa entre a crítica e o lamento sem sabermos qual usar.
Pobre ignorante relapso.
Nem ele imagina quanto nos está a ajudar, na greve, com estas bacoquices.
Pobrezinho!
José Azevedo