quarta-feira, 10 de maio de 2017
SE OS TEMOS CÁ DENTRO
POR QUE DEVEMOS PROCUTRÁ-LOS, FORA<prima>
NB: A desgraça dos Enfermeiros começou com a saída de Santana Lopes do Governo.
Com o golpe de Estado, que Jorge Sampaio vibrou, em 2005, lá se foi o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) que, em 25 de Janeiro desse ano 2005, tinhamos terminado com Pedroso Lima ao comando do grupo negocial.
Em 2009, foi e desastre das carreiras de Enfermagem, em que dividiram os Enfermeiros em Gregos e Troianos (DL 248 e 247 CAT e CIT). Este crime, só Piçarro tinha maldade suficiente para o cometer. Como diz Adriano: "muito pior que um comunista é um ex-comunista". Para nós; é.
Em 2011 mudou o governo. De 2005 a 2011 não aconteceu nada, ó cegos que passeais impunes o compromisso com a destruição da carreira de Enfermeiros!
Sêde, ao menos, minimamente honestos, para assumirdes as asneiras...
Em 2011, entrou um governo dos que nem comem nem deixam comer e, também não se notou nenhuma mudança, para o lado dos Enfermeiros, porque o ministro, só via de um olho e não era o do lado dos Enfermeiros, que reparasse os estragos causados de 2005 a 2011, no outono/inverno.
Se alguém encontrar por perto a Guadalupe podia fazer o favor de lhe pedir para que não misturasse os Enfermeiros com o SNS, pois não é disso que a greve de zelo trata. E reveja a agenda sectária, porque datas e governos não coincidem com as patifarias de que a Enfermagem foi vítima.
A primeira e mais importante medida que o referido atual governo pode tomar, para salvar o que resta do SNS é criar, na Enfermagem, categorias e condições que a habilitem a ocupar o lugar estrutural, isto é; a "black box" do Sistema, sem o que o funcionamento do SNS não tem futuro; para quem sabe ler as coisas sem setarismo, vê claramente, que a chave do citado caiu em más mãos.
Moral da coisa: se não querem ajudar não sirvam de capacho do governo, cujo comportamento para com os problemas dos Enfermeiros não deixa dúvidas, com a agravante de pretenderem passar por mais honrados.
A sabedoria popular diz: "Quando o boi olha para o palácio, não há mudança, pois nem o boi deixa de ser boi; nem o palácio deixa de ser o palácio visto pelo boi". E a prática confirma esta máxima.
Digo eu, José Azevedo
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