NÃO ACHAM ESTRANHO QUE...

ESTÁ A ACONTECER EM CASTELO BRANCO E NO PORTO

São os Presidentes dos Conselhos de Administração que estão a assumir as queixas dos Enfermeiros perante a violência que as direções de Enfermagem estão a exercer sobre os Enfermeiros, em greve de zelo.
É tão fora do normal esta atitude, que só pode significar 1 de 2:

Ou sabem quem lhes indicou estas peças e conhecem o que nós ignoramos, mas supomos, com uma margem de erro mínima;
Ou sabem com quem lidam e quem os comanda, sindicalmente e politicamente e quem os aconselha a manter sob medo os Enfermeiros que dirigem (mal).

Quanto ao esforço que a tendência sindical comunista tem feito para conquistar e dominar as direções de escolas de Enfermagem e hospitais, para, através delas escravizar, à boa maneira "estalinista", (quanto mais esfomeados mais obedientes e medrosos), os Enfermeiros, não é para nós novidade.

Basta analisar o comportamento de bastonária e presidente da MAG da Ordem dos Enfermeiros, no antepenúltimo corpo diretivo da Ordem, para se perceber como é que incompetentes deslumbradas com o poder, podem levar uma Profissão, em ascenção meteórica, a Enfermagem, à miséria, tanto remuneratório, como diretiva, traindo-a pela idiotice, mais que pela malvadez, porque esta não veio dos Enfermeiros, mas dos seus bajuladores e exploradores permanentes.

Resultado; temos a Classe Médica a auferir 85% da massa remuneratória total do Ministério da Saúde (será por isso que Centeno cortou a autonomia financeira ao Médico Adalberto Fernandes?),
e a Classe Enfermeira e todos os restantes, recebem os sobrantes 15%, ou talvez menos.

Foram os I.U., que representaram os Enfermeiros, durante tanto tempo, que puderam com a sua bacoquice, permitir que tal descalabro acontecesse.
Será por estas e outras, que ainda desconhecemos, ou talvez não, acerca das origens orientadoras, nas pressões que certas direções exercem sobre os grevistas, que estes presidentes decidiram calar os enfermeiros diretores, que escolheram, só eles sabem por ordem de quem!...
Sabe-se lá, responde o eco, além!?
p'la FENSE,

Fernando Correia,
José Azevedo