domingo, 10 de setembro de 2017
À SÁBIA GUADALUPE
GUADALUPE, A MAIOR <prima>
Os estragos que esta "entendida" em assuntos ônticos da Enfermagem, provocou e continua a provocar, na nossa Profissão, alguém se há-de encarregar, um dia, que não nós, pois, para nós, os inimigos dos Enfermeiros, são os patrões exploradores; não são os sindicalistas, bons ou maus, alinhados ou desalinhados, sábios ou ignorantes.
Quanto à imagem que querem criar de serem os maiores, é um dom dos sindicatos filiados na Intersindical comunista (SGTP/in), dado que de si para consigo, são sempre os maiores.
Na Frente Comum de Sindicatos da Função Pública, alguns dos quais poucos mais sócios têm do que os necessários para constituírem as direções, aí podem ser os maiores. Na Enfermagem, não são os maiores, nem de longe, a não ser para o Ministro da Saúde. Já foram isso, quando a Bastonária da Ordem dos Enfermeiros era a mandante da Ordem e simultaneamente, a fundadora do SEP, que comandava, à distância, através da sábia Guadalupe, em regime de coabitação.
É, aí, que nasceram as confusões de não se saber, onde começava a Ordem e acabava o Sindicato SEP.
Nesse contexto, eram os maiores e realizaram, em conjunto, as maiores patifarias e vilanias, na Enfermagem.
Separadas as águas, na atual conjuntura: Ordem é Ordem; Sindicatos são Sindicatos.
Quanto aos números, da grandeza do SEP, em Associados, não é função nossa humilhar ninguém, nem fazer gala da desgraça alheia, muito menos de sindicatos e sindicalistas, que respeitamos, como gostamos, por trejeito, ser respeitados. Por isso não os revelaremos, apesar de os conhecermos de fonte limpa.
Que seria do SEP se não fosse o acolhimento da CGTP?
Seriam mais um "semabrigo"!...
Por acidente, um grande hospital da República reteve-nos a quotização dos sócios para abate da dívida sindical de muitos milhares de €€, em débito, relativos aos vencimentos dos sindicalistas, a tempo inteiro, no SEP e alienados da realidade, que não eram devolvidos, pelo SEP, a esse Hospital.
Ora, como os nossos sindicalistas dirigentes, nunca foram afastados da prática e se limitam às dispensas de lei, tivemos de pedir a correção desta confusão.
Onde está, aqui, a grandeza?
Outro Sindicalista do SEP, que só existe acima do Mondego, note-se, pediu licença sem vencimento no Hospital de Guimarães. Trabalha agora, no CS, em Mondim de Basto, por falta de fundos de sustentação, do seu salário, que SEP não tem para pagar. Ora se isto é o maior, ao nível zero, outros mais pequenos, teriam de estar abaixo de...
Devem atualizar os ficheiros, pois quando o SEP era a Ordem e a Ordem era o SEP, através dum estratagema chamado Forum Nacional de Organizações Profissionais (FNOP); era o maior. Mas hoje, Prof Adalberto, tudo o vento levou, qual furacão anónimo e invisível!...
Nós como fomos sempre desorganizados, no entender destes megalómanos (Pessoa ou Coisa com a mania de grandeza), nunca tivemos o grau de "organização profissional" com direito a assento nesse FNOP, por não sermos de confiança do agregado familiar, entenderam?
Esta grandeza fictícia é tão querida e necessária ao Professor da "Telheiras's school", Adalberto Campos Fernandes, no papel de Ministro da Saúde, que até diz coisas bastantes afastadas da realidade.
Por exemplo, o Prof. Adalberto afirmou, na SIC que negociava com o famigerado SEP, normalmente, pudera!
Ora o Sr. Dr. Rogério Costa, na qualidade de chefe de gabinete interino do Secretário de Estado da Saúde, afirmou em 16 de agosto p.p. que nunca viu o SEP, no Ministério da Saúde, a negociar fosse o que fosse!
(Não vão, agora, perseguir o Sr. Dr. Rogério por ser uma Pessoa de bem, num atoleiro; o chamado lírio no lodo).
A confusão está em que o SEP tudo tem feito, através, agora, da Ana Avoila, empregada de hotelaria nos Açores (à falta da Augusta), para retirar o estatuto de "Corpo Especial" aos Enfermeiros e de Carreira Especial, à Carreira dos Enfermeiros, por isso começaram por a reduzir a uma categoria, o que já teria feito, a sábia Guadalupe, não fossem os Sindicatos, que não precisam de ser os maiores como o nosso SE; basta-lhes estarem ao nível da Profissão, que servem. Os Sindicatos, como as pessoas, que os constituem, não se medem aos palmos.
As negociações a que se referem são as das carreiras gerais da Função Pública e funcionam no Ministério das Finanças.
Há 3 frentes negociais das carreiras gerais:
A frente da CGTP/in comandada pela Ana Avoila;
A frente da UGT comandada pela FESAP e Abraão;
A dos Quadro Técnicos do Estado comandada pelo STE e Helena Rodrigues. Desta também a FENSE faz parte e é nesta mesa negocial que nos remetem para o Ministério da Saúde para resolvermos a problemática da nossa carreira especial, não pelos nossos lindos olhos (e há quem os tenha muito lindos), mas devido ao grau 3 de complexidade que é o maior. Aqui somos os maiores. É por esta razão que nem os Enfermeiros podem deixar de ser um corpo especial nem as suas carreiras podem deixar de ser especiais.
E, não obstante os esforços, em quantidade e qualidade, da insigne e sábia Guadalupe, tendentes colocar os Enfermeiros nas carreiras gerais, não o tem conseguido porque tem sido contrariada por estes modestos mas eficientíssimos SE e SIPE (FENSE).
Sejamos claros e gratos pelas confusões que ministro lançou e pela entrevista da sábia Guadalupe, que nos permitiram este esclarecimento: gratos pela vossa ajuda.
Quanto aos esforços que o Sr. Prof.Adalberto Campos da Escola de outro Campos , o Correia, para circunscrever a luta da FENSE, às Parteiras e, na circunstância, tentar incluir a Ordem dos Enfermeiros. Se não fosse tão ingénuo, que não é, para nós, um defeito; é uma qualidade, já tinha percebido que os Sindicatos da FENSE (SIPE e SE) não precisam da Ordem, para levarem a luta que iniciaram, a bom porto. E não tente, ó Sr.Ministro, meter o Rossio na Betesga, como se diz na Capital, porque não cabe, como não cabem os problemas da Enfermagem, na situação inimaginável, para quem não é Guadalupe, dos Enfermeiros Especializados.
Dava-lhe jeito, essa redução, tanto como nos dá jeito a nós, as coisas que diz publicamente, fora do contexto.
Pedimos-lhe que não páre, porque nos ajuda a mobilizar os Enfermeiros para a luta.
E palavra de homem não volta atrás, lembra-se?
Como diz o outro; "palavra dada é palavra honrada... (as coisas que eles dizem!!!).
Com amizade,
José Azevedo
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