quinta-feira, 18 de janeiro de 2018
COMUNICAR - COMO E QUANDO
ASSIM DIZ O POETA
« A VOZ FOI DADA AO HOMEM/
REI DOS OUTROS ANIMAIS/
NOS VERSOS ESCRITOS ACIMA/
SE ENCONTRAM EM POBRE RIMA/
AS VOZES DOS PRINCIPAIS:
PARLAM PEGA E PAPAGAIO/
CACAREJA A GALINHA/
OS TERNOS POMBOS ARRULHAM/
GEME A ROLA INOCENTINHA...»
Vem isto a propósito da qualidade da nossa comunicação de assuntos sindicais.
Como é sabido, de quem sabe, cada coisa tem a sua linguagem específica e a forma de a comunicar é usando essa linguagem.
Os Índios comunicam, através de bombadas, nos bombos; fumadas, através de fogueiras com lenha, que arde com dificuldade, para fazer muito fumo.
Os Egípcios inventaram os hieroglifos que o Sr. Chapalion interpretou, para leitor comum entender.
Finalmente: quem tem dor de dentes, vai ao dentista.
A linguagem é uma estrutura, que o Sr. Levy Strauss, Antropólogo, estudou e divulgou, atrvés de 3 textos: Tristes Trópicos, Raça e História e Pensamento Selvagem.
A língua, segundo este estruturalista, é o modo de falar de vários povos e costumes, que vai desde os tais sinais de fogo/fumo aos uuuus intercortados com a mão na boca; ao Latim, Grego e seus derivados e, etc.
O "que" é um pronome, que deriva do "qui, quae, quod latino";
A letra K esteve castigada e arredada do nosso alfabeto que tem 20 e tal letras ou carateres.
Se os professores que os discentes têm começam a escrever que com K, então que = kue.
Pior, ainda, se retiram o "ue"ao kue, fica, simplesmente, como se vê, apenas o K.
Diz-se, finalmente, que é o povo, que faz a língua e é verdade.
Assim nasceram a via erudita e a via popular, que nos levam ao lavatório e ou lavadouro respetivamente.
Por isso temos dúvidas: se temos de pedir desculpa pela forma de comunicar ou se têm de ser os comunicantes a fazer um pequeno esforço para seguirem as vias normais, que acordos regulam e alteram.
Comentem, para aprendermos.
Com amizade,
José Azevedo
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